Se você está planejando viajar com seu animalzinho de estimação, é bom dar uma olhada nestas dicas, porque elas vão deixas as suas férias muito mais tranquilas e seguras.
Algumas dúvidas rondam as cabeças dos viajantes, e uma delas é “como levar meu animalzinho?”, eu explico melhor como levar seu pet para a diversão de forma segura.
Qual o meio de transporte?
O primeiro passo que um tutor – no caso, você – precisa ter em mente quando decide levar seu animalzinho para alguns dias fora de casa é qual o veículo da viagem, pois cada meio de transporte tem regras próprias que, se infringidas, causarão várias dores de cabeça.
Eu vou dar alguns exemplos para você viajar com seu animalzinho em segurança.
Em viagens de ônibus intermunicipais ou interestaduais, é preciso ficar atento às orientações das agências de trânsito, em relação ao peso máximo e as exigências para transporte em caixas.
Em São Paulo, a Artesp, descreve isso na Portaria nº 15: “O recipiente para o acondicionamento do animal deverá ser contêiner de fibra de vidro ou material similar resistente, sem saliências ou protuberâncias, à prova de vazamentos, de tamanho máximo 41x36x33 cm”, além de especificar que o animal deve ser transportado ao lado do seu dono em uma poltrona.
Já o meio de transporte mais comum para viagens de curta e média distância, o carro, também tem suas próprias especificações.
Apesar de regras mais abrangentes, para evitar multas indesejadas, o condutor deve seguir o que está exposto nos artigos 235 e 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), eles discorrem desta forma respectivamente: o motorista não deve transportar pessoas ou animais na parte exterior do veículo, a menos que tenha uma autorização e veículo adaptado e é proibido transportar animais e pessoas entre as pernas, braços ou à esquerda.
As infrações descritas variam entre média e grave, tendo penalidades de quatro a cinco pontos e multa que chega até R$ 195,23.
Assim como nos ônibus, as caixas de transporte são a melhor forma de proteger seus bichinhos; elas precisam estar devidamente presas pelo cinto de segurança, pois em caso de frenagens bruscas eles continuarão protegidos, outra razão é que “os pets podem cair para fora ou até mesmo pular do veículo em movimento, o que pode ser fatal para o animal e ainda podendo ocasionar acidentes”, explica o material disponível no portal do Detran.
Viajar com seu animalzinho
Você gosta de ter seu bichinho à vista? Saiba que a caixinha não é exclusividade no mercado, já que cadeirinhas para pets, cintos peitorais e adaptadores de cintos de segurança são opções interessantes e muitas vezes escolhidas pelos tutores por conta da interação mais próxima com o animal.
Mas claro, também não podemos esquecer de outros pets comuns, caso você seja tutor de um simpático pássaro ou roedor; adornos e poleiros devem ser retirados das gaiolas para que os animais não se machuquem.
E por fim, algumas orientações não podem ser deixadas de lado: nestes percursos, mais do que nunca, seu parceirinho necessitará de carinho, faça pausas – exceto com felinos – e deixe-o hidratado; alguns animais podem ficar enjoados, portanto não é recomendado que a viagem aconteça com o estômago cheio.
Documentação
Para quem deseja viajar acompanhado, é importante lembrar que, assim como sua Carteira Nacional de Habilitação – CNH – e o Licentiamento do Veículo – CRLV -, o documento do seu pet é extremamente necessário. No caso mais comum, os donos devem ter em mãos a carteira de vacinação atualizada e um atestado de saúde animal feito por um veterinário feito poucos dias antes da viagem.
Este documento pode ser emitido pelo profissional ou preenchido pelo mesmo por meio de um documento disponível no portal do Ministério da Agricultura, do governo federal.
Se você tem um animal exótico, é um pouco mais complicado, já que é necessário a Guia de Trânsito de Animais (GTA) que só pode ser emitida por um veterinário credenciado no Ministério da Agricultura e Pecuária e ainda mais, é necessário um atestado sanitário, ambos com a validade de aproximadamente uma semana e para fechar, é preciso portar a nota fiscal do animal e uma autorização do IBAMA.
Cães de assistência
Estes que têm uma missão especial, não podem ser deixados de lado neste assunto. Como o nome já diz, eles são designados a guiar pessoas com deficiências diversas, em qualquer local ou situação, por isso não podem ser barrados em locais como transportes públicos, isso tudo é possível a partir da lei federal 11.126/05.
Levando por esse pressuposto, ônibus intermunicipais e interestaduais devem assegurar o direito da pessoa com deficiência a isenção de taxa adicional, além disso a empresa é impedida de barrar a entrada do guia.
Porém, o usuário deve se atentar aos documentos necessários para embarque, que, além do atestado de saúde e carteira de vacinação, o usuário deve apresentar a carteira e plaqueta de identificação expedida pelo centro de treinamento do animal. Além destes requisitos, recomenda-se ao usuário que entre em contato com a empresa de ônibus para consultar a necessidade ou não, de aviso prévio.
Mais dicas de viagem
Gostou das dicas para viajar com seu animalzinho? Se tiver alguma dúvida, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo. Se preferir, pode falar comigo pelo Instagram: @penaestrada.
Agora, aproveite para ver outras dicas de viagem que vão deixar seus planos muito melhores.
Respostas de 4
Uma ótima escolha, Ricardo.
Acho que é muito mais confortável para eles.
Um abraço.
Por isso que as vezes prefiro ir de carro… coloco o Julião lá e vamos felizes, eu e ele!
Maravilha, Luis.
Um abraço.
Quer coisa melhor do que viajar e ainda levar seu melhor amigo?! Recentemente fui com o meu pet, Joaquim Eugênio, para o Rio de Janeiro e foi uma das melhores coisas que já fiz, como ele curtiu a viagem, parecia uma criança.
Trabalho como Concierge e temos várias parcerias e benefícios para esses pequenos da família.
Excelente post, Altier! Vou seguir lendo como sempre!