Um roteiro ideal para conhecer as melhores cidades da Bolívia deve ter uma lista do que fazer em Potosí, porque ela é um grande símbolo do país. Eu vou explicar isso com detalhes.
Aos pés do Cerro Rico, uma gigantesca montanha de forma piramidal, Potosí leva consigo as fortes marcas de seu passado. Esta é uma das cidades mais altas do mundo, a 4.070 metros de altitude.
Ela se desenvolveu como sinônimo de prosperidade e de um ganha-pão garantido. Para você ter uma ideia da grandiosidade dessa terra, há quem diga que as ruas de Potosí eram feitas de prata.
E, se fosse possível juntar todo o metal extraído daqui, daria para construir uma ponte ligando a Bolívia à Espanha.
Tamanho exagero não é à toa. No século 17, metade da prata que circulava no mundo saia daqui. Mas, hoje, é difícil imaginar que no tempo da colônia, Potosí tinha o mesmo número de habitantes que Paris.
E a história de desgraça da cidade não para por aí. Ela é a capital do departamento mais pobre da Bolívia, e o Cierro Rico, que de rico mesmo só tem o nome.
Depois de 500 anos de exploração, a prata desapareceu e, com ela, mais de 8 milhões de pessoas abandonaram a cidade.
O pouco do precioso metal que ainda existe na montanha é perseguido dia e noite. São cerca de 15 mil pessoas – entre elas menores – que ainda trabalham nas minas.
Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, Potosí ainda é um pontinho no mapa que muita gente pula. O espaço no roteiro vai para cidades mais interessantes como Sucre, Uyuni, La Paz e Copacabana.
Esse desinteresse é o resultado da primeira impressão que temos ao andar por suas ruas empoeiradas e ao ver sua gente quase sempre pobre e sofrida. Entretanto, o lado colonial da cidade pulsa forte.
Se você gosta de visitar templos e museus, a cidade vai lhe agradar.
O que fazer em Potosí
Arco de Cobija
Esse portal foi construído ainda do tempo colonial. Para mim, ele é um dos símbolos mais fortes do quanto a cidade e seus habitantes sofreram nas mãos dos exploradores espanhóis.
Conta a História que os indígenas que viviam do outro lado do rio podiam chegar até aqui apenas para vender os produtos que produziam. Mas, de forma alguma era permitido que um deles entrasse no terreno da burguesia espanhola sem ser convidado.
Muitas vezes, a pena para quem ousasse descumprir essa lei era a execução em praça pública.
Plaza 10 de Noviembre
Aqui está o coração de Potosí. Perto dessa praça estão quase todos os principais pontos de visitação da cidade, como a Catedral e a sede do governo local.
Ao anoitecer, a cidade fica cheia de gente, e nas datas comemorativas, o movimento triplica.
Convento y Museo Santa Teresa
Apesar de ainda funcionar como um convento, o Santa Teresa abre suas portas para visitas ao museu que celebra a história religiosa e colonial de Potosí.
O prédio, tingido de um vermelho telha, é absolutamente lindo. Internamente é dividido em dois pátios que são rodeados pelas salas do museu.
Há diversas peças em exposição. Entre elas um conjunto de órgãos e instrumentos musicais usados para o culto e uma grande quantidade de pinturas que descrevem santos e mártires.
Isso, além de uma sala de chaves e fechaduras e outra com objetos utilizados pelas freiras.
Há inúmeros quartos, no entanto, e seria fácil de se perder ou perder alguma informação importante sem o acompanhamento de uma guia. Na saída, não deixe de comprar um docinho feito pelas freiras. O Convento fica na Calle Santa Teresa, 15.
Ele funciona de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14 às 18h. A entrada custa BOB 21.
Ojo del Inca
O Ojo del Inca é a cratera de um vulcão inativo que jorra água a uma agradável temperatura de pouco mais que 30 graus.
A lagoa é uma das várias fontes de águas termais que ficam a cerca de 30 quilômetros do centro de Potosí. Entretanto, esta é a única que permanece com um cenário mais natural, sem muita interferência humana.
Sem nada ao seu redor – a não ser algumas construções – a lagoa é a suprema protagonista. Se quiser ter mais detalhes sobre esse passeio, leia Ojo del Inca: a cratera que virou lagoa.
Convento San Francisco
O Convento de São Francisco foi fundado em 1547 e é, hoje, o mais antigo mosteiro boliviano.
No altar do templo, há uma imagem de Cristo cujos cabelos crescem milagrosamente, dizem os mais religiosos.
O grande barato aqui é visitar o museu e subir até o mirante que funciona no telhado do convento. Além disso, uma passada pelas catacumbas que funcionam na cripta da igreja é indispensável. O convento fica na Calle Tarija, 47.
O funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 12 e das 14h30 às 18h. Aos sábados é das 9h às 12h. As visitas guiadas acontecem às 9h30, 11h, 15h, 16h e 17h. A entrada custa BOB 15.
Iglesia de San Lorenzo de Carangas
Esta é uma das mais belas igrejas de Potosí e está localizada bem perto do Mercado Central.
Sua fachada é uma incrível junção de peças esculpidas em pedra onde podemos ver figuras angelicais e humanas. Dez anos depois de ser construída, a nave pesada do templo desabou.
Reconstruída, a igreja deixou de se chamar La Anunciación e passou a ser destinada aos povos da etnia carangas que habitava os arredores da cidade.
Casa Nacional de Moneda
Esse museu tem uma grande coleção de arte religiosa, arte contemporânea e artefatos do tempo em que as moedas de prata eram cunhadas aqui para serem enviadas à Europa.
Ele é considerado um dos melhores museus da América do Sul. Ainda assim, eu fiz questão de não conhecê-lo por dentro.
Minha decisão teve motivação no preço cobrado para entrada de estrangeiros: quatro vezes mais do que preço normal, cobrado para bolivianos que é BOB 10.
Se você for fotografar terá que pagar mais BOB 20. A visita guiada dura cerca de duas horas e meia.
O museu fica na Calhe Ayacocha, s/n, e abre de terça a sábado, das 9h às 10h30 e de 14h às 17h. Aos domingos, das 9h às 10h30. A entrada custa BOB 40.
Mercado Central
É um típico mercado público com tudo de bom – e de ruim – que eles sempre têm. São barraquinhas de comida e utensílios que os bolivianos usam em seu dia a dia.
Todas espalhadas pelos corredores estreitos e pouco higiênicos do mercado. É uma mistura de cores e sabores que somente quem vem aqui pode experimentar.
Eu me arrisquei e comi uma empanada de queijo vendida por uma das senhoras na calçada do Mercado. Ainda não morri.
Minas de prata
Um dos passeios mais procurados de Potosí é o que visita as minas que ainda estão ativas. Mas, apesar de ser tão famoso, eu não tive interesse por ele.
Os motivos pelos quais desisti são bem simples: as minas estão a uma altura de 4.070 metros, os corredores são baixos e você precisa andar praticamente de cócoras em boa parte do tempo.
O passeio dura uma manhã inteira e, de verdade, não saberia dizer se uma mina teria tanta coisa bacana para ver assim.
Para completar, ao conversar com o guia do passeio, ele me contou todo animado que os mineiros bebem e usam maconha durante o trabalho dentro das minas.
Onde ficar em Potosí
A melhor área para ficar em Potosí é nos arredores da Plaza 10 de Noviembre, no coração do Centro Histórico.
É nesta parte da cidade que estão as principais atrações e também os cafés, restaurantes e bares mais movimentados e cheios de viajantes. Na região da praça, também estão as agências que organizam passeios pela cidade.
Preço das diárias
Agora que você já sabe a melhor área para se ficar em Potosí, veja no mapa abaixo os valores das diárias das opções de hospedagem do Centro Histórico.
Melhores opções para ficar em Potosí
Para ir direto ao ponto, você pode ver abaixo as opções mais reservadas pelos leitores.
Hotel Virreyes: é bastante elogiado pela localização central e pelo conforto dos quartos recentemente renovados.
Hostal Colonial Potosí: a atmosfera charmosa do edifício colonial e a proximidade das principais atrações são outros pontos fortes
Los Faroles Hostal: é um hostel que recebe muitos elogios dos hóspedes por seu conforto e localização excelentes.
Eucalyptus Potosí: se destaca pela localização central e pela vista panorâmica da cidade.
Hotel Cima Argentum: a experiência é positiva graças ao atendimento e ao conforto das camas.
Hotel Coloso: tem uma localização perfeita para explorar a cidade e muitos hóspedes elogiam o conforto das camas.
Apart Hotel Turquesa: os quartos são espaçosos e confortáveis, e o café da manhã é sem muito elogiado.
Hostal Imperial Carlos V: os hóspedes adoram a localização e a simpatia dos funcionários, mas alguns reclamam do barulho.
Hostal Patrimonio: é lindo e tem uma localização muito elogiada, central e perto de tudo.
Hostal Compañía de Jesús: para quem procura um lugar com bom custo-benefício e bem localizado
10 melhores hotéis do Centro Histórico
Eu escolhi dez opções de hospedagem que são mais bem avaliadas pelos hóspedes. Todas ficam na melhor área da cidade e têm conforto e ótimo custo-benefício.
Você poderá ver quais os pontos positivos – e também os negativos – de cada uma delas antes de decidir onde ficar em Potosí.
Hostal Patrimonio★★★★☆ | Nota de Avaliação: 8,5 O Hostal Patrimonio também tem uma localização muito elogiada, central e perto de tudo. A limpeza dos quartos e o serviço diário recebem muitos pontos positivos. No entanto, algumas críticas apontam a falta de decoração e um ambiente meio “corporativo” do hotel – que eu acho muito bonita. O café da manhã divide opiniões: alguns acham ótimo, enquanto outros acham básico. Os pontos fortes são, sem dúvida, a boa localização e o atendimento. |
Virreyes Hotel★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,3 O Hotel Virreyes é bastante elogiado pela localização central, pelo atendimento simpático e prestativo da equipe e pelo conforto dos quartos recentemente renovados. A limpeza, a calefação e a qualidade das camas também são pontos positivos frequentemente mencionados. O café da manhã é considerado bom, mas alguns acham que poderia ter mais opções. Alguns hóspedes também reclamaram do barulho vindo da rua. No geral, os visitantes acham que o hotel tem um excelente custo-benefício e é uma ótima escolha para explorar a cidade. |
Hostal Colonial Potosi★★★★☆ | Nota de Avaliação: 8,9 O Hostal Colonial Potosí tem localização central e atendimento atencioso. Os hóspedes sempre destacam o conforto dos quartos espaçosos, a limpeza e a calefação eficaz – isso é muito importante. A atmosfera charmosa do edifício colonial e a proximidade das principais atrações são outros pontos fortes. É uma excelente escolha para ficar em Potosí, apesar de alguns acharem o preço um pouco alto para o conforto oferecido. |
Los Faroles Hostal★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 8,8 O Los Faroles Hostal é um hostel que recebe muitos elogios dos hóspedes por seu conforto e localização excelentes. A maioria adora os quartos amplos e confortáveis. O café da manhã é muito bem avaliado, com opções variadas e um atendimento caloroso. A única reclamação recorrente foi a impossibilidade de usar a cozinha, o que decepcionou aqueles que preferiam preparar suas próprias refeições durante a estadia mais longa. No geral, o hostel é uma escolha popular para quem se hospedar em Potosí. |
Eucalyptus Potosi★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,7 O Eucalyptus Potosí se destaca pela localização central e pela vista panorâmica da cidade. Muitos hóspedes elogiam o ambiente tranquilo e a limpeza impecável dos quartos. A equipe recebe muitos elogios pela simpatia, garantindo uma experiência acolhedora. As instalações são simples, porém confortáveis, adequadas para quem busca praticidade. O café da manhã recebe avaliações positivas pela qualidade e variedade. É uma boa escolha para quem procura um lugar para ficar em Potosí com uma boa relação custo-benefício. |
Hotel Cima Argentum★★★★☆ | Nota de Avaliação: 8,5 Os hóspedes do Hotel Cima Argentum elogiam a localização e os quartos quentinhos, muito importantes em Potosí. A equipe é descrita como simpática e prestativa, e o café da manhã é bem avaliado pela variedade. Alguns hóspedes mencionam problemas como água suja no chuveiro e mobiliário desgastado, mas, no geral, a experiência é positiva graças ao atendimento e ao conforto das camas. O estacionamento seguro é um destaque para muitos viajantes. |
Hotel Coloso★★★★★ | Nota de Avaliação: 8,5 O Hotel Coloso tem uma localização perfeita para explorar a cidade. Muitos hóspedes elogiam a limpeza e o conforto das camas, além de destacarem o bom café da manhã, apesar de algumas críticas quanto à variedade limitada. Alguns comentários mencionam a necessidade de renovação das instalações e problemas com o preço em relação à qualidade oferecida. A maioria dos viajantes achou as acomodações espaçosas e confortáveis, tornando o hotel uma boa opção para se hospedar em Potosí – você vai conseguir descansar após passeios intensos. |
Apart Hotel Turquesa★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,5 Os hóspedes do Apart Hotel Turquesa elogiam bastante o local pela hospitalidade e limpeza. Muitos dizem que os quartos são espaçosos e confortáveis, e o café da manhã foi bem apreciado, com opções como ovos, torradas, geleia, sucos e bebidas quentes. A equipe foi descrita como extremamente amigável e prestativa, sempre disposta a ajudar, inclusive fornecendo chá de coca para aliviar o mal da altitude e ajudando com as bagagens. Há algumas críticas sobre a temperatura da água nos chuveiros e a falta de cortinas nas janelas dos banheiros em alguns quartos. |
Hostal Imperial Carlos V★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 8,7 As avaliações do Hostal Imperial Carlos V destacam pontos positivos e negativos muito importantes. Os hóspedes adoram a localização e a simpatia dos funcionários. Os quartos são confortáveis e o café da manhã, embora simples, foi aprovado. No entanto, alguns viajantes mencionam problemas com barulho e limpeza, especialmente nas áreas comuns. Apesar de problemas pontuais, o hotel é elogiado por sua atmosfera e terraço agradável. |
Hostal Compañía de Jesús★☆☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,3 Os hóspedes do Hostal Compañía de Jesús destacam a localização como ponto forte, já que está bem no centro da cidade, perto das principais atrações. O atendimento dos funcionários é bem avaliado, considerados simpáticos e prestativos. Apesar disso, alguns viajantes criticaram aspectos que deixam a desejar, especialmente os banheiros e a limpeza geral. A falta de internet e o café da manhã básico também foram pontos negativos mencionados. Pode ser uma opção para quem procura um lugar com bom custo-benefício e bem localizado para ficar em Potosí. |
Informações Básicas
Visto
Brasileiros não precisam de visto para entrar e permanecer no país por até 90 dias. Esse prazo pode ser estendido por mais 90 dias.
Documentos
Você pode usar o passaporte, com validade de seis meses, ou a carteira de identidade, emitida há menos de dez anos.
Dinheiro
A moeda oficial é o boliviano, representado pela sigla BOB. Veja como usar seu dinheiro na Bolívia.
Vacinas
A vacinação contra febre amarela é obrigatória. Veja como emitir o Certificado Internacional de Vacinação.
Seguro viagem
Apesar de não ser obrigatório, viajar sem um seguro viagem não é uma boa ideia.
É que nem todos os países têm um sistema de saúde público e gratuito. Na verdade, na maioria deles, viajantes estrangeiros não têm acesso a assistência médica gratuita. Por isso, é muito importante ter o seguro internacional de saúde – também chamado de seguro viagem –, mesmo que ele não seja obrigatório.
O preço de um seguro viagem é mais barato do que se costuma pensar e ele garante que você terá atendimento em casos de emergências médicas comuns, como acidentes de trânsito, intoxicações alimentares, acidentes vasculares e infartos cardíacos, por exemplo.
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Compras feitas através do Seguros Promo com o cupom de desconto PENAESTRADA5 têm 5% de desconto. Se quiser mais 5% de desconto extra, é só pagar no Pix ou no boleto — totalizando 10% de desconto. Também é possível pagar em até 12x no cartão.
Os planos mais indicados para quem vai fazer uma viagem para a Bolívia são os que mostro abaixo. Todos têm telemedicina 24 horas por dia em português. Antes de contratar, eu sugiro que você veja como funciona o seguro e porque ele é obrigatório.
SM 30 AMERICA LATINA
Este plano é um dos mais baratos e cobre até USD 60.000 em despesas médicas e hospitalares, ideal para imprevistos de saúde durante a viagem, incluindo tratamento para covid-19. Em caso de problemas com bagagem, o seguro garante até USD 1.200 por extravio. Também inclui cobertura para cancelamento de voo pela companhia aérea e reembolso de até USD 2.000 em despesas não reembolsáveis se for preciso cancelar a viagem por motivos previstos na apólice. VEJA O PREÇO E COMPRE |
ITA 60 AM. LATINA
O plano cobre até USD 30.000 em despesas médicas e hospitalares, incluindo tratamento para covid-19. Em caso de extravio de bagagem, a cobertura é de até USD 1.200. Também há reembolso de até USD 2.000 para cancelamento da viagem pelos motivos cobertos, como problemas de saúde ou falecimento. É uma opção mais acessível, mas ainda completa para quem quer viajar com segurança. VEJA O PREÇO E COMPRE |
MTA 150 AM. LATINA
Neste plano, a cobertura para despesas médicas e hospitalares é de até USD 60.000, incluindo o tratamento para covid-19. Em caso de problemas com bagagem, há cobertura de até USD 1.200 por extravio. O seguro também garante reembolso de até USD 3.000 no caso de cancelamento da viagem por motivos previstos em apólice, como emergências médicas ou falecimento. VEJA O PREÇO E COMPRE |
AC 150 PROMOCIONAL AM. LATINA
Este plano é um dos melhores e tem cobertura de até USD 15.000 para despesas médicas e hospitalares, incluindo tratamento para covid-19. Em caso de extravio de bagagem, o segurado tem direito a até USD 1.200. Cobre também cancelamento de viagem por motivos previstos, com reembolso de até USD 2.000 em despesas não reembolsáveis. VEJA O PREÇO E COMPRE |
Veja mais dicas da Bolívia
Ficou mais fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida é só deixar sua pergunta nos comentários que eu respondo.
Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas da Bolívia.
Respostas de 24
Oi, Carminio.
Não vi nenhuma informação sobre isso.
Acredito que não seja permitido, mas, como disse, não vi ninguém oferecendo ou comentando sobre essa possibilidade.
Um abraço.
Hello Altier…
Ótimo post…
Entrar na mina não me interessa, o que eu gostaria mesmo é de subir o Cerro Rico até o cume.
Isto é possível ???
Oi, Luciano.
Que bom que você conseguiu ter uma visão diferente da visita às minas.
No meu caso, o guia falou abertamente do uso de álcool dentro da mina e até me ofereceu fumar maconha lá dentro.
Depois de ler muitos relatos, decidi não ir. Por isso, não indico.
Claro, sei do valor histórico do lugar e jamais desprezaria isso.
Um abraço.
Diria que o valor histórico desse local o faz valer, bem como todo o roteiro de Potosí.
Tive a oportunidade de fazer esse passeio, como relatastes, o caminhar dentro da mina é complicado, a respiração também dificulta pela altitude, mas pode variar de pessoa a pessoa.
Quando fiz minha visita, não fui alertado e tão pouco vi esse ato de uso de ilícitos.
A bebida, mais bem definida como o álcool puro é utilizado no ritual de oferta ao “Tio” e também consumida pelos mineiros.
Enfim, acho que pelo valor histórico, e toda a lenda e tradições contida nesse lugar a visita é valida. A leitura de “Veias abertas da América Latina” pode dar uma visão diferenciada.
Oi, Val.
Sou suspeito porque já estive duas vezes no Salar de Uyuni e quero voltar.
Pra mim, é um lugar especial em qualquer época do ano. Indico.
Um abraço.
Muito legal Altier você dividir sua experiência, seu olhar com todos. Estarei em La Paz e não tenho muito tempo. Potosi é a melhor opção ou o Salar de Uyuni? Ou qualquer outro lugar. Pergunto pois li que nessa época não existe um fio de água no último, logo..
É realmente assim, Hermes.
A Bolívia é um país incrível, lindo e cheio de gente bacana, mas exige cuidados.
Vou a Salta em Junho, mas não devo cruzar até a Bolívia.
Um abraço.
Parabéns Altier pelos relatos. Estou programando uma ida à Salta, Argentina, e penso em dar uma esticada para Uyuni e Potosí. Com teus relatos “ já estou viajando”. Estive em Cochabamba, La Paz e Tiahuanaco no longínquo 1994, depois de um Jamboree Escoteito. O povo de lá é nota 10. Realmente temos que ter cuidado redobrado na alimentação. Sem nenhum exagero. Quando cruzei a fronteira, em Desaguadero – Peru, tive que buscar ajuda médica. Eu estava literalmente desaguando. Não havia tomado o cuidado necessário com a comida e bebida. Mas a Bolívia é fantástica. Grato pelos relatos. Boas viagens.
Obrigado, Abrahim.
A Bolívia é surpreendente. Você vai gostar.
Um abraço.
Parabéns ,gostei muito das dicas ,irei essa semana e vou conhecer o Salar de Uyuni ,e Lá paz
Oi, Thiago.
Eu fiz a viagem de Sucre a Potosi de ônibus e as estrada estavam boas, apesar das muitas curvas. É preciso ter atenção e obedecer os limites de velocidade.
Um abraço.
Muito boa suas dicas,gostaria de saber como é o estado da estrada para chegar ai e até Sucre,são muito perigosas?E os ônibus são confortáveis?
Oi, Carla.
Acho que dois dias – uma noite – são o mínimo.
Dá para ver o básico da cidade e seguir viagem.
Um abraço.
Olá, Altier. Adorei seu relato sobre Potosí, e decidi incluí-la em meu roteiro, agora em janeiro. Uma dúvida, quanto tempo vc recomenda que se fique por lá? Pensei em só 1 noite.. o que acha?
Obrigada e parabéns pelo blog!
Oi, Juliano.
Primeiro, obrigado por ler e comentar o blog. Sim, blogs são pessoais e carregam a opinião de quem os escreve. Por isso, somente por isso, eu coloco aqui o que penso, o que gosto e o que não gosto. Eu escrevi como brasileiro e para brasileiros. Portanto, me sinto muito a vontade para dizer que os padrões de higiene na Bolívia não são os mesmos do Brasil – pelo menos em sua maioria. Assim como os do Brasil não são os mesmos da Inglaterra, da Zâmbia, etc.
Em momento algum eu disse que alguma coisa era melhor ou pior, apenas quis destacar aos viajantes que há riscos, pois basta você conversar com turistas e verás que muitos têm problemas intestinais durante as viagens. Aliás, isso aconteceu comigo no Canadá. Sim, no Canadá, país de primeiro mundo, rico, essas coisas. Na Bolívia, não!
Além disso, acho que você não deve ter lido outros textos, ou, se leu, não prestou atenção em quantas vezes disse que a Bolívia é linda, que tem um povo amoroso, rico e que, apesar de já ter ido duas vezes, quero voltar outras tantas. Eu já falei também da comida de lá e indico, inclusive, que as pessoas devem comer de tudo, tendo os devidos cuidados. Eu fiz isso. Veja: https://www.penaestrada.blog.br/comidas-da-bolivia/
Sobre a ‘ironia’, infelizmente você entendeu errado. Era apenas uma piada, que você realmente não tem a obrigação de entender. 🙂
Sobre eu ter que ‘reorientar minhas percepções’, acho simplesmente que quem está sendo preconceituoso é você, pois não há percepções certas ou erradas. Elas são individuais e todas – absolutamente todas – são válidas quando viajamos. Afinal de contas, eu não viajo para pensar como os outros. Muito menos quero que pensem como eu penso.
De qualquer forma, entendo seu ponto de vista, mas lamento que tenha percebido um certo preconceito de minha parte. Errado eu me sentiria se dissesse que, naquele momento, não fiquei preocupado em passar mal por causa das condições da comida.
Um abraço.
Estou muito grato pelo seu blog no planejamento de minha segunda viagem à Bolívia. País lindo que luta bravamente para mantes suas tradições frente à pobreza e ao saqueamento que sofreu durante muito tempo. Porém esse trecho “Eu me arrisquei e comi uma empanada de queijo vendida por uma das senhoras na calçada do Mercado. Ainda não morri.” me deixou totalmente desnorteado sobre sua visão dos lugares. Me pareceu um tanto quanto preconceituosa, não? Posso estar errado, mas não sei se criticar a cultura de um povo (modos de realizar higiene ou cozinhar são absolutamente culturais) seja o melhor olhar ao conhecer um lugar. Os lugares são sujos? Para o seu olhar, provavelmente sim. Porém usar de ironia ao citá-los não me parece amigável. Bem, você pode usar o argumento de que o blog é feito com suas percepções. Sendo assim, talvez seja melhor você reorientá-las ao sair de casa para conhecer um novo povo/cultura.
Desculpe se pareci grosseiro, talvez eu tenha sido. É porque estou realmente desapontado com um blog que tanto me divertia ler, de repente, me expor esse tipo de opinião.
Oi, Fidelis.
Como eu disse no texto:
“As minas estão a uma altura de 4.070 metros, os corredores são baixos e você precisa andar praticamente de cócoras em boa parte do tempo, o passeio dura uma manhã inteira e, de verdade, não saberia dizer se uma mina teria tanta coisa bacana para ver assim. Para completar, ao conversar com o guia do passeio, ele me contou todo animado que os mineiros bebem e usam maconha durante o trabalho dentro das minas”.
O que você acha?
É seguro passear na mina?
Muito legal o trabalho de vocês, Eduardo. Boa viagem!
Boa Tarde ! Somos do blog viagem sem limites ! Tudo bem? Gostamos muito da sua matéria sobre Potosi! Foi muito útil e de bom conteúdo! Estaremos na Bolivia em breve fazendo uma grande roadtrip e Potosi sera a penúltima cidade que vamos parar. Realmente não são todos que param nesta cidade. Muito obrigado pelas informações! Se quiser chegar nosso site! , nós temos muita matéria ainda para publicar. Nosso site é novo, mas esta tomando cada vez mais forma.Se der entra la dar uma conferida!
Obrigado e aguardo sua informação.
Obrigado
Oi Carol,
É possível sim. Veja esse site: http://www.transcopacabanasa.com/
Um abraço.
Olá Altier,
Gostaria de saber se sair ônibus de potosí direto para La paz, saberia me dizer?
Agradeço desde já e parabéns pelo blog, tem me ajudado bastante a descobrir novos lugares pro meu roteiro pela Bolívia 😀
É hora de voltar, então, Thiago.
Quando o ônibus passou por Potosí, dei graças a deus por não ter colocado a cidade no roteiro. Lendo o seu texto, bateu o arrependimento.