A África do Sul ocupa uma alta posição na lista dos dez principais países produtores de vinho do mundo e a uva símbolo é a Pinotage. Com uma característica doce no aroma e no paladar, dependendo do tratamento, produz dos vinhos mais leves até os mais encorpados. Isso tudo eu aprendi durante o passeio pelas vinícolas de Cape Town e seus arredores.
Vinícolas de Cape Town
Existem muitas fazendas produtoras de vinho nos arredores de Cape Town, mas eu escolhi conhecer apenas quatro.
Asara Estate
O dia começou ensolarado e não demorou meia hora até o Asara Estate.
A primeira safra da fazenda foi em 1691 e, desde então, o Asara tem sido propriedade de uma única família. Inicialmente, eram duas fazendas de vinho, mas depois, as terras foram unidas pelos atuais administradores. Assim, eles criaram um destino de agroturismo sustentável, acolhedor e amigável.
Com 180 hectares, o Asara oferece um belo cenário natural: em um salão com vista para o porão de barris, onde descansa a bebida de Baco, você pode degustar algumas taças da preciosa bebida.
O Centro de Degustação do Asara funciona de segunda a sábado, das 10h às 18h. Aos domingos, o horário é das 10h às 16h.
Delaire Graff Estate
A segunda parada foi na Delaire Graff Estate.
Essa vinícola fica entre majestosas montanhas e tem uma bela vista para os vinhedos de Stellenbosch: a Delaire é um dos principais destinos de vinho do mundo.
A arquitetura impressiona, misturando a herança holandesa com artefatos do estilo africano. Um grande destaque são as obras de arte de alguns dos melhores artistas contemporâneos da África do Sul.
Experientes sommeliers estão à disposição para nos aconselhar sobre o estilo de cada bebida das safras atuais.
O salão de vinhos tem uma grande lareira, ideal para os dias de inverno. No verão, a varanda é um cenário perfeito para a degustação.
Sentado sob a sombra de uma imensa árvore, na varanda do Wine Lounge, saboreio vinhos finos e suaves. Todos produzidos das uvas colhidas das videiras à minha frente.
A visita pode ser feita de segunda a sábado, das 10h às 17h, e aos domingos, das 9h30 às 16h.
Haute Cabrière
A terceira vinícola que conheci foi a Haute Cabrière, formada por duas fazendas com uma história rica e um cenário deslumbrante.
Nela são produzidos os exclusivos Pierre Jourdan e Haute Cabrière.
Em um salão construído sob um monte, como se fosse uma caverna, os visitantes são levados a uma viagem íntima através da história e da filosofia da Haute Cabrière.
A vinícola abre para visitação de segunda a sexta, das 9h às 17h. Nos sábados e feriados, das 10h às 16h, e aos domingos, das 11h às 16h.
Spice Route
A última safra de vinícolas do meu passeio é a fazenda originalmente chamada De Leuwen Jagt, mas que recentemente mudou seu nome para Spice Route.
Além de experimentar o verdadeiro sabor do vinho produzido nessas terras, eu escolhi almoçar um delicioso filé de gazela com molho de vinho tinto acompanhado de legumes grelhados.
Quem quiser conhecer esta fazenda pode chegar aqui de segunda a sexta, das 9h às 18h, ou aos sábados e domingos, das 10h às 18h.
Conheça as vinícolas de Cape Town
Quanto custa
O preço cobrado para degustação nas vinícolas de Cape Town varia de ZAR 75 a ZAR 280.
Quando ir
Cape Town tem as quatro estações do ano bem definidas.
O verão, entre novembro a fevereiro, é quente, seco e com pouca chuva. Nesse período, as temperaturas máximas ficam entre 25 e 27 graus.
No inverno, os termômetros chegam a marcar sete graus, sendo os meses de junho a agosto os mais chuvosos. Em fevereiro, março e novembro, quase não chove.
Eu visitei as vinícolas de Cape Town em janeiro e as videiras estavam como nas fotos: cheias de folhas verdinhas.
Como chegar
Sem dúvida, a melhor forma de curtir esse passeio é alugando um carro. Assim, você faz tudo no seu tempo e para onde quiser – você precisará de um motorista que não vá fazer a degustação de vinhos, porque beber e dirigir não combima.
Existem alguns pacotes operados por agências que fazem essa rota. O ônibus vermelho, que faz o City Tour em Cape Town, também tem paradas nas vinícolas que ficam mais perto, como a Groot Constantia.
Onde ficar em Cape Town
Estes são os bairros mais indicados para ficar em Cape Town:
- City Bowl, o Centro da cidade;
- Green Point, coladinho no Waterfront;
- Sea Point, área moderna e perto das praias;
- Camps Bay, a praia mais linda da cidade.
O Centro, chamado de City Bowl, ganha alguns pontos em relação a outros bairros. Nesta região, ficam vários lugares bastante visitados, vários museus e restaurantes super elogiados.
Além disso, você tem fácil acesso ao meios de transporte e a vida noturna do Centro é ótima: as movimentadas ruas Kloof e Long Street são cheias de bistrôs, lojas e bares interessantes.
Na área do Green Ponint, onde está o Waterfront, a região portuária da cidade, estão os hotéis mais badalados. Ficar desta área é uma boa escolha para quem quer explorar mais essa parte da cidade a pé. Eu adorei o Waterfront, um centro comercial enorme, com lojas, barras de artesanato e restaurantes à beira-mar.
Se você prefere áreas mais modernas para ficar em Cape Town, pode escolher um lugar em Sea Point, onde muitas celebridades têm casa com vista para a praia e para as montanhas – sim, você pode ficar coladinho nelas também.
Camps Bay é o paraíso. Ladeada pela montanhas que formam o conjunto da Table Mountain, tem praia agitada, gente bonita e a melhor energia da cidade.
Deixa eu fazer uma pausa só para dar essas dicas:
- Tem ônibus do Aeroporto ao Centro e é super fácil usar;
- Experimente carnes de caça: elas estão em todos os restaurantes;
- Não deixe de visitar Robben Island, a ilha onde Mandela ficou;
- Há vinícolas muito boas e baratas em Cape Town e nas cidades vizinhas;
- Se organize para fazer um bate-volta ao Cabo da Boa Esperança.
Faixas de preço em Cape Town
Agora que você já viu as minhas opções preferidas – não só as minhas, mas as de muita gente também – é hora de dar uma olhada nos preços antes de decidir onde ficar em Cape Town.
No mapa acima estão todas as opções de hospedagem da cidade, especialmente as da região central. Para saber mais, você só precisa clicar nos pins azuis e pronto.
Melhores hotéis e apartamentos de Cape Town
Agora que você já entende melhor a cidade, é hora de ver quais são as melhores opções para ficar em Cape Town.
Cada uma tem seu charme e seu preço, a escolha vai depender do seu estilo de viajante, mas eu já garanto que todas são muito bem avaliadas.
Na lista abaixo você vai encontrar ótimos hotéis, hostels super descolados e apartamentos incríveis.
One&Only Cape Town
O One&Only Cape Town é recomendado pela particularidade com que trata cada hóspede. Desde o momento da chegada ao último minuto, você vai sentir que valeu a pena ter escolhido este hotel. Eu falo isso porque eles pensam em tudo: o serviço de manobrista, os pratos do restaurante, a preocupação com o silêncio, os produtos de qualidade do café da manhã.
A limpeza dos quartos e a organização de todas as áreas comuns também fazem parte do pacote, e o fato de serem chalés espalhados por um jardim super bem cuidado deixa tudo com mais privacidade e leveza. É uma grande escolha para ficar em Cape Town.
Taj Cape Town
O Taj Cape Town é uma grande opção para começar a nossa lista. O hotel tem serviço de alto padrão, é muito luxuoso, os quartos são muito bem decorados, com um um estilo contemporâneo e vista privilegiada para a Table Mountain. Só isso já vale o preço!
O café da manhã é maravilhoso, com uma infinidade de coisas gostosas, a limpeza é super criteriosa, o atendimento de todos os funcionários é impecável e rápido, isso atrai muitos elogios. Além disso tudo, há transporte do hotel para o Whaterfront e para a Table Mountain o dia todo.
The Westin Cape Town
O The Westin Cape Town é famoso pelo tamanho vantajoso dos quartos. Perfeito para quem procura espaço, localização privilegiada, atendimento super atencioso e todos aqueles mimos de uma hotel de alto padrão, ele é uma das melhores opções para ficar em Cape Town.
Sem falar que tem uma energia gostosa, uma piscina maravilhosa que é perfeita para curtir o fim do dia com vista para o horizonte no fim do continente – a jacuzzi também é super agradável. Só posso dizer que vale cada centavo.
The Capital Mirage Hotel
O The Capital Mirage Hotel tem vários pontos positivos: quartos espaçosos e confortáveis, restaurante excelente e funcionários super atenciosos são alguns deles. Mas tem ainda a localização excelente, com transporte para o Waterfront várias horas do dia e da noite – uma facilidade que conta muito.
Sobre os quartos, acho importante falar um pouco mais. É que eles são bem amplos, têm banheiros super funcionais, com chuveiros muito bons, cozinha completa com eletrodomésticos e utensílios, como máquina de lavar e secar roupas. É praticamente uma casa, né?
Radisson Blu Hotel & Residence
O Radisson Blu Hotel & Residence tem a grande referência desta rede internacional que é sempre uma boa escolha. Isso porque eles mantêm o mesmo padrão de atendimento, de conforto e, geralmente, os hotéis são sempre muito bem localizados.
Neste caso, a localização é ótima, pertinho da Waterfront, com lanchonetes, restaurantes, mercados, cafeterias e tudo mais bem pertinho. Os quartos são lindos e muito confortáveis. O hotel é um show de decoração e o terraço é super agradável. Depois me conta, tá?
Cape Town Lodge
O Cape Town Lodge fica pertinho da Table Mountain e do Waterfront, além de estar cercado por ruas que fervem à noite. A vista para a Table Mountain é indescritível. É o mesmo que ficar em um hotel de cara para o Cristo Redentor ou para a Torre Eiffel, sabe?
Os quartos são modernos confortáveis e decorados com personalidade – as cores são vibrantes como a África. Ele fica no Centro, que é conhecido como City Bowl, uma ótima escolha para quem quer curtir todos os cantos de Cape Town sem gastar muito.
Never at Home Kloof Street
O Never at Home Kloof Street é um hotel super badalado porque tem dois bares muito bons – um rooftop e um no térreo – e muitas atividades em grupo. Apesar de toda essa agitação, isso nada atrapalha o silêncio, porque eles são muito cuidadosos com horários e tudo mais.
Eu não tenho dúvida de que esse é um dos melhores hostels para você ficar em Cape Town: muito limpo, bem localizado, com um atendimento muito elogiado e um preço muito bom. Os quartos são muito confortáveis e a limpeza é feita todos os dias: sempre impecável.
91 Loop Boutique Hostel
Este é o hostel mais bem avaliado de Cape Town. Ideal para quem viaja sozinho e quer uma acomodação barata, prática e ainda ter a oportunidade de conhecer gente nova do mundo inteiro. O 91 Loop Boutique Hostel fica bem próximo da Long Street, a rua de bares, onde estão redes de fast food e mercados, onde você pode comprar itens básicos.
Os quartos e os banheiros são bem limpos e confortáveis – todos têm um armário com tranca que você usa com o cartão magnético: perfeito para deixar a mochila. Na recepção, há um bar onde você pode comprar bebidas, claro, almoço e jantar com desconto.
Cape Grace Hotel & Spa
O Cape Grace Hotel & Spa é, provavelmente, o hotel mais completo da cidade. Ele tem muitas qualidades e é até difícil explicar sem ficar repetitivo: excelente localização, equipe maravilhosa – desde a limpeza e os porteiros até a equipe do check-in, todos são agradáveis e extremamente prestativos.
A decoração do hotel muito elegante, tem uma modernidade incrivelmente aconchegante e uma estrutura de SPA perfeita para quem quer aproveitar a viagem para relaxar.É isso tudo que faz ele ser disparado um dos melhores lugares para ficar em Cape Town.
The Table Bay Hotel
Localização perfeita, café da manhã excelente, funcionários super cordiais… o que mais dizer sobre o The Table Bay Hotel? Que ele tem uma decoração impecável, quartos super aconchegantes e muito espaçosos e uma vista espetacular da Table Mountain complementam a lista de qualidade.
Só que ainda falta alguma coisa: acho que é porque é tudo tão perfeito que a gente se sente em um filme, em uma novela, talvez. Tem ideia disso? É um hotel com custo-benefício interessante pelo que a gente recebe em troca.
Queen Victoria Hotel
O Queen Victoria Hotel é super bem localizado, na zona turística da cidade, então dá para fazer muita coisa a pé, porque fica de cara para o Waterfront. O café da manhã é excelente e o atendimento é impecável, como é de se esperar de um hotel deste nível.
A verdade é que não é um hotel muito grande, mas tem decoração caprichada e quartos grandes: são várias categorias, então você pode escolher a que se encaixa melhor no seu estilo e no seu orçamento. É uma opção fantástica para ficar em Cape Town.
Granger Luxury Suites by Totalstay
O Granger Luxury Suites by Totalstay são dois apartamento muito bem localizados, a cerca de dez minutos de caminhada do Waterfront e, como você pode imaginar, ambos têm uma vista super agradável para a região portuária.
Tanto o apartamento quanto o estúdio são muito bem organizados, com tudo que precisamos para ter dias incríveis: todos os ambientes são mobiliados, as cozinhas são completas e tem, ainda, o atendimento super cordial do anfitrião.
The Winchester Hotel
O The Winchester Hotel é ótimo, com quartos amplos e localização é incrível. Tudo foi maravilhosamente remodelado, mantendo as características principais do hotel original, mas o ganho em conforto e praticidade foi genial.
O terraço é perfeito para tomar uns drinques no pôr do sol, o pátio interno é lindo – é nele que é servido delicioso o café da manhã – e há uma piscina maravilhosa. É, sem dúvida, uma excelente opção para ficar em Cape Town e ter dias perfeitos.
Mojo
O Mojo Hotel fica em Sea Point e é um hotel bem alternativo, com um centro comercial cheio de lojas superinteressantes, bares com música ao vivo, muita gente bonita – ele fica numa área praiana, muito frequentada por surfistas – e chegar aos pontos mais visitados da cidade não será um problema.
Os quartos são sensacionais, espaçosos e bem arejados e, do terraço, a vista para a Lion’s Head é de tirar o fôlego – você vai agradecer muito por ter ficado neste hotel também pelo custo-benefício. O melhor de tudo é que os preços não são absurdos.
História de Cape Town
O homem habita a Península do Cabo desde muito antes da era cristã, sobrevivendo da caça, pesca e coleta de plantas e raízes comestíveis.
Muitos séculos mais tarde, com a chegada dos europeus, os povos primitivos perderam suas terras e foram dizimados por doenças, como a varíola, e batalhas sangrentas. Assim, perderam sua identidade e se casaram com outros grupos culturais para formar o que, hoje, conhecemos como povo do Cabo.
Em 1487, o marinheiro português Bartolomeu Dias começou a encontrar uma rota marítima para o Oriente. Navegando ao longo da costa oeste da África, seus navios toparam com uma feroz tempestade, que os expulsou para o mar e longe da costa.
Uma vez que a tempestade passou, eles retomaram sua jornada em direção ao leste, esperando chegar à costa. Depois de vários dias de navegação sem qualquer sinal de terra, eles mudaram de direção e se dirigiram para o norte, eventualmente aterrando na foz do rio Gouritz, na costa leste da África, em 3 de fevereiro de 1488.
Dias e sua equipe foram os primeiros europeus a contornar o Cabo, embora inconscientemente.
Acredita-se que foi Bartolomeu Dias quem chamou a península de Cabo das Tormentas. Este nome foi, mais tarde, mudado para Cabo da Boa Esperança para significar que o contorno do Cabo, que trouxe esperança de que uma rota marítima para o Oriente fosse possível.
Dez anos depois, Vasco da Gama completou a rota de Portugal em torno do Cabo para a Índia, abrindo, assim, a rota comercial entre a Europa e o Oriente.
HOLANDESES
Em 1652, a Companhia Holandesa das Índias Orientais, cedendo aos pedidos dos oficiais de seus navios, decidiu estabelecer um ponto de parada na península do Cabo, e enviou três pequenos navios, sob o comando de Jan Antony van Riebeeck, de 23 anos, para estabelecer uma fortaleza nas margens da Table Bay.
Seu objetivo era cultivar vegetais e frutas, trocar por gado com as tribos locais, construir um hospital e um estaleiro para a reparação de navios. O primeiro forte de Jan van Riebeeck, posteriormente substituído pelo Castelo de Boa Esperança, foi o primeiro edifício da
Cidade do Cabo.
O século 17 foi a Era de Ouro da República Holandesa. Os comerciantes eram os empresários mais bem sucedidos da Europa, e a Companhia Holandesa das Índias Orientais a maior corporação comercial do mundo, tendo direitos soberanos no Oriente e no Cabo da Boa Esperança.
Em meados do século, a Holanda já era o poder marítimo europeu dominante no sudeste asiático. Sua frota, com cerca de seis mil navios, era tripulada por cerca de 45.000 marinheiros.
Foi durante o governo de Simon van der Stel que os huguenotes, que foram expulsos da França pela revogação do Edito de Nantes, chegaram da Holanda. Havia cerca de 200 deles, um número tão pequeno que eles foram rapidamente absorvidos na população holandesa.
As terras atribuídas a Simon van der Stel pela Companhia Holandesa das Índias Orientais, se estendiam de Muizenberg às Montanhas Steenberg, até Wynberg. Ele transformou esta vasta região em terras agrícolas ricas, plantou cerca de oito mil árvores e projetou e construiu a mais estável mansão histórica do Cabo, Groot Constantia – com o nome de sua esposa, Constance – em 1685, onde morou até sua morte em 1712.
DOMÍNIO BRITÂNICO
Durante a guerra entre a Grã-Bretanha e Holanda (1780-1783), uma frota britânica navegou para tomar posse do Cabo, mas foi atacada e derrotada pelos franceses.
Mais tarde, quando os exércitos revolucionários da França invadiram a Holanda, William of Orange escapou para a Inglaterra e emitiu instruções para que o Cabo fosse temporariamente entregue aos britânicos para proteção contra os franceses.
Em 1795, uma força britânica chegou ao Cabo. Os holandeses resistiram e, depois de uma breve batalha – a Batalha de Muizenberg –, se aposentaram antes das forças superiores.
Os britânicos permaneceram na região até 1803, quando a Colônia foi renunciada aos holandeses pelos termos do Tratado de Amiens.
Dentro de três meses, após a restauração da colônia, a guerra já havia explodido entre a Grã-Bretanha e a Holanda. Em 1806, uma frota britânica de sessenta e um navios lançou uma âncora em Robben Island e desembarcou seis mil soldados em Blaauwberg.
A Batalha de Blaauwberg seguiu e a resistência holandesa desmoronou. Em 1814, a Colônia do Cabo foi formalmente cedida à Grã-Bretanha por uma convenção segundo a qual os navios holandeses teriam o direito de recorrer livremente ao Cabo da Boa Esperança para fins de refúgio e reparos.
UMA NOVA ERA
A Cidade do Cabo virou, oficialmente, uma cidade em 1840. Uma constituição liberal foi concedida à Colônia do Cabo, em 1853, e o primeiro parlamento eleito reuniu-se em 30 de junho de 1854.
Em 28 de novembro de 1872, um governo autônomo completo para a Colônia do Cabo foi promulgado por uma proclamação de Sir Henry Barkley, que colocou a primeira pedra fundamental das casas do Parlamento em 1875.
Antes de 1914, a África do Sul dependia principalmente de países do exterior para a maioria dos artigos fabricados em uso diário. Como essas importações não estavam tão prontamente disponíveis em tempo de guerra, a Primeira e Segunda Guerras Mundiais proporcionaram incentivos poderosos para desenvolver indústrias sul-africanas.
Além disso, depois de 1918 e especialmente depois de 1945, muitos fabricantes estrangeiros achavam economicamente vantajoso estabelecer sucursais no país.
Informações Básicas
Visto
Brasileiros não precisam de visto para entrar no país e o prazo máximo de permanência é de 90 dias.
Documentos
É exigido passaporte com validade de pelo menos seis meses da data de chegada e 30 dias da data de saída.
Dinheiro
O rand (ZAR) é a moeda local. Para sua viagem, leve dólares ou euros e troque nas casas de câmbio.
Vacinas
A vacinação contra febre amarela é obrigatória. Veja como emitir o Certificado Internacional de Vacinação.
Informações sobre covid-19
Desde 22 de junho de 2022, não há mais exigências específicas relacionadas ao Covid-19 para a entrada de viajantes na África do Sul. As autoridades locais não mais exigem teste negativo ou certificado de vacina para a entrada no país.
Seguro viagem
Nem todos os países têm um sistema de saúde público e gratuito. Na verdade, na maioria deles, viajantes estrangeiros não têm acesso a assistência médica gratuita. Por isso, é muito importante ter o seguro internacional de saúde – também chamado de seguro viagem –, mesmo que ele não seja obrigatório.
O custo de um seguro viagem é menor do que se costuma pensar e ele garante que você terá atendimento em casos de emergências médicas comuns, como acidentes de trânsito, intoxicações alimentares, acidentes vasculares e infartos cardíacos, por exemplo.
→ PLANOS MAIS INDICADOS
Eu sempre uso a plataforma da Seguros Promo para comparar valores antes de fazer a compra. Eles têm um suporte muito eficiente e preços sempre muito bons.
O plano MTA 30 Mundo (exceto EUA) +Telemedicina Albert Einstein tem cobertura médica e hospitalar de até USD 30.000 e um custo-benefício muito bom: ele é um dos preferidos dos viajantes.
O GTA 24 SLIM AFRICA, ÁSIA E OCEANIA +COVID-19 é um dos seguros mais baratos e tem USD 24.000 de despesas médicas e hospitalares.
O meu preferido é o AC 35 MUNDO (Exceto EUA) COVID-19, que é super completo e tem cobertura de assistência médica e hospitalar de até USD 35.000.
Veja mais dicas da África do Sul
Ficou mais fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo.
Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas da África do Sul.
Respostas de 8
Oi, Amanda.
Na maioria delas há tarifas para quem vai degustar e para quem vai apenas usar o espaço, almoçar e etc.
Pode ficar tranquila.
Um abraço.
Oi, Áltier! tudo bem? estou planejando uma viagem para a África do Sul e pretendo visitar as vinícolas. porém, não desejo fazer a degustação de vinhos.. queria saber se é necessário pagar para visitar as vinícolas (tirar fotos, andar pelas videiras, etc) ou se apenas a degustação é taxada! desde ja obrigada 🙂
Fui com o carro de um amigo, Vinicius.
Para dirigir no país, brasileiros precisam da permissão internacional.
Um abraço.
Estou indo e dezembro para Cape Town e vou dedicar pelo menos um dia para a região das vinículas. Fez em carro próprio ou contratou algum serviço de transporte?
Eu fiz o passeio em um dia, no esquema bate-volta, Pedro.
Um abraço.
Olá, Altier. Tudo bem?
Estou indo para Cape Town no próximo mês. O passeio nas vinícolas está incluso no meu roteiro. Porém, surgiu uma dúvida: Eu vou me hospedar em Camps Bay e fico com um carro alugado o tempo todo.
É possível fazer todos os passeios, e passar o dia por lá, e voltar para camps bay sem maiores problemas ou é muito cansativo?
Já vi várias dicas que diziam para se hospedar lá, mas isso encareceria e eu prefiro não ficar por durante a noite.
Atenciosametnte,
Ei Luciana,
Não seu se entendi muito bem o seu comentário. Mas, se não entendi errado, você quer mesmo é incluir essas informações no seu roteiro de viagem, certo? Então fique a vontade. Mas, se for utilizar em outro blog – ou qualquer outro tipo de material – é preciso autorização por escrito como consta no rodapé do blog.
Um abraço e boa viagem!
Gostei muito dos seus posts da África do Sul e queria copiar alguns comentários e dicas para compor a minha viagem.
Sei que o plágio não é nada legal, mas nem todo mundo que quer copiar e colar vai plagiar! Pena que eu consegui…