Eu lembro bem da primeira vez que ouvi falar das comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses. Estava em uma conversa com um barqueiro em Barreirinhas, esperando a voadora que me levaria pelo Rio Preguiças.
Ele falou de um povoado chamado Queimada dos Britos: “fica bem no coração das dunas“, descreveu. E foi ali que a minha curiosidade acendeu. Afinal, como é viver em meio a um dos cenários mais surreais do Brasil?
Aquela conversa foi só o começo. Dias depois, embarquei rumo a Atins e, de lá, comecei a entender o verdadeiro significado da vida nos Lençóis.
Em cada canto, uma história. Em cada rosto, uma mistura de resistência e gentileza. O que encontrei ali não foi só um destino turístico – foi um Brasil profundo, tradicional e absolutamente encantador.
Comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses
A maioria das pessoas que visita o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses vai direto para ver as lagoas, caminhar sobre as dunas, tirar fotos espetaculares. Mas o que pouca gente sabe é que ali dentro — e também ao redor do parque — existem comunidades inteiras que vivem em harmonia com a natureza há gerações.
As principais comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses são Queimada dos Britos e Baixa Grande, que ficam dentro do Parque Nacional e têm autorização do ICMBio para isso.
Além deles, outras comunidades importantes são Atins, Mandacaru, Caburé e vários arredores de Santo Amaro, como o povoado Sangue e o povoado Betânia. Cada uma tem suas particularidades, mas todas compartilham algo em comum: uma relação profunda com a terra, a água, o vento e o tempo.
→ Quando ir aos Lençóis Maranhenses
Essas comunidades se formaram a partir da migração de famílias sertanejas e ribeirinhas, muitas vindas do interior do Maranhão, fugindo de secas e em busca de terras férteis e acesso à água. A geografia dos Lençóis, com suas lagoas sazonais e matas de restinga, criou um ambiente perfeito para a pesca, a criação de pequenos animais e o cultivo de roças.
Mas chegar até elas não é simples.
Em geral, é preciso seguir por trilhas de areia, travessias de barco ou caminhadas longas. Em Queimada dos Britos, por exemplo, só se chega a pé, após uma caminhada de até oito horas entre dunas e lagoas.
Mas é justamente essa dificuldade que mantém essas regiões quase intocadas. É como atravessar um portal e entrar em outro tempo.
Como vivem os moradores
Em um mundo cada vez mais conectado, estar em uma comunidade onde o sinal de celular é fraco ou inexistente, onde a luz vem de placas solares e onde a água potável é racionada, é uma experiência transformadora. E foi isso que eu vivi quando passei um dia em Baixa Grande.
As casas são simples, feitas de taipa ou madeira, com telhado de palha de carnaúba. Os quintais são grandes, com galinhas ciscando, panelas de barro no fogo e redes esticadas para descansar à sombra.
O dia nas comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses começa cedo, com o barulho dos galos, e termina com o céu estrelado, longe de qualquer poluição luminosa.
Ali, o tempo tem outro ritmo. As crianças brincam livres, sem pressa. Os adultos dividem o dia entre a pesca artesanal, a roça e os afazeres da casa.
Tudo é feito em comunidade. A cooperação entre vizinhos é regra – costumes como mutirão de colheita, construção de casas em grupo e ajuda mútua na pesca são práticas comuns.. E quando um visitante chega, é recebido com sorriso no rosto e café fresco na chaleira.
Na estação seca, o trabalho se concentra na roça: mandioca, milho, melancia, feijão. Já na época das chuvas, com as plantações cobertas pelas águas, a pesca se intensifica. Usando pequenas canoas, redes e armadilhas feitas de madeira e cipó, os moradores capturam curimatãs, mandi, traíras e camarões.
O transporte também é adaptado. Em vez de carros, o que se vê são jegues, barcos a remo e voadeiras — barcos com motor de rabeta. As crianças muitas vezes remam até a escola. E há casos de professores que atravessam quilômetros de dunas a pé para dar aula a poucos alunos.
Cultura e tradições
A cultura das comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses é rica, viva e passada de geração em geração.
Em Mandacaru, por exemplo, conversei com uma senhora chamada Dona Lurdes que me contou sobre a Festa do Divino, celebrada todos os anos com missa, procissão, comida compartilhada e tambor de crioula. É um momento de reunião, de fé e de celebração da vida simples.
→ Onde comer nos Lençóis Maranhenses
Os rituais religiosos unem catolicismo popular com práticas africanas e indígenas. Há rezas cantadas, promessas, fogueiras e grandes panelões de mingau e arroz doce. Cada família contribui com o que pode e ninguém sai sem comer.
O artesanato também é parte importante da rotina.
As mulheres produzem bolsas, chapéus e esteiras com palha de buriti e carnaúba. Tudo é feito manualmente, com muito cuidado e conhecimento passado pelas mãos das mães e avós. A venda dessas peças ajuda a complementar a renda e também a manter viva uma identidade cultural forte.
Na cozinha, sabores autênticos.
Em Atins, provei um peixe grelhado servido com farinha d’água e vinagrete feito com cheiro-verde do quintal. Simples, mas delicioso! Comida feita com carinho, daquelas que a gente não esquece.
Em Santo Amaro, experimentei o arroz de cuxá com peixe frito e farofa de camarão seco, um verdadeiro banquete maranhense.
Além disso, as histórias são passadas oralmente.
Cada família tem suas lendas, causos de pescador e relatos sobre a vida antes do turismo — é comum ouvir sobre tempos difíceis de estiagem, sobre enchentes que isolaram as comunidades por semanas e sobre festas tradicionais que duram dias.
Comunidades dentro do Parque
Chegar até Queimada dos Britos foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Depois de horas caminhando pelas dunas sob o sol, com o vento soprando forte e o silêncio absoluto do deserto de areia quebrado apenas pelo som dos meus passos, avistei de longe uma faixa verde que se destacava na paisagem branca. Era como um oásis!
Essa comunidade, junto com Baixa Grande, é uma das poucas comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses autorizadas a permanecer dentro do parque. São cerca de 10 a 15 famílias que vivem isoladas, sem estrada, sem luz elétrica convencional, sem mercado por perto.
Tudo é feito com esforço, dedicação e amor pelo lugar onde nasceram.
Lá, me sentei à sombra de um pé de manga com um senhor chamado Seu Zé Brito — embora a vegetação predominante nas dunas seja composta por restinga, carnaúba, buriti e juçara, nas áreas mais antigas e habitadas das comunidades tradicionais dentro do parque há quintais com mangueiras e outras frutíferas adaptadas.
Seu Zé Brito me contou que seus avós chegaram ali a pé, com poucos pertences e muita esperança. Construíram casas de taipa, abriram pequenas roças e aprenderam a conviver com a escassez e a abundância da natureza.
Durante a estação chuvosa, as lagoas se formam e se tornam o principal sustento — peixes em abundância, água doce em toda parte. Já na seca, o desafio é enorme: caminhar longas distâncias, racionar água, lidar com o calor extremo. Mesmo assim, ninguém pensa em sair dali.
Essas comunidades conhecem profundamente o território. Sabem onde as lagoas são mais fundas, quais dunas mudam de lugar com o vento e como prever mudanças no clima apenas observando o comportamento dos pássaros e das plantas. O conhecimento que carregam não está nos livros – está na prática, no corpo e na memória.
Turismo de base comunitária
Com a chegada do turismo na região — principalmente em Atins e Santo Amaro —, as comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses começaram a enxergar uma nova oportunidade de renda: o turismo de base comunitária.
Essa modalidade permite que os visitantes tenham contato direto com os moradores, conheçam suas casas, provem sua comida e escutem suas histórias.
Em Baixa Grande, dormi numa rede armada na varanda de Dona Rita. Antes de dormir, ela me contou causos sobre lobisomem, sobre enchentes que subiram até as janelas da casa e sobre as mudanças que o turismo trouxe.
Disse que hoje consegue vender seu artesanato diretamente aos turistas e que o dinheiro que entra ajuda no sustento da família. Mas reforçou: “a gente não quer virar cidade, a gente quer continuar sendo como sempre foi, só com um pouquinho mais de conforto.”
Em Atins, várias famílias abriram pequenos restaurantes caseiros e pousadas simples.
Lá, é possível saborear peixe fresco pescado no mesmo dia, preparado com leite de coco e servido com farinha artesanal. Os próprios donos servem os pratos, conversam com os clientes e compartilham um pouco da vida local.
Um dos destaques gastronômicos da região é o famoso camarão da Luzia, no Canto do Atins. Grelhado na manteiga de garrafa com um tempero secreto à base de urucum, o prato virou um clássico dos Lençóis.
Servido com arroz, feijão e farofa, ele representa não só a culinária local, mas também a hospitalidade rústica e acolhedora dessa comunidade à beira-mar.
O turismo consciente, aquele que respeita o modo de vida tradicional, tem sido uma força transformadora. Em vez de impor mudanças, ele valoriza o que já existe: a cultura, a natureza, a hospitalidade. E é por isso que visitar as comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses com esse olhar respeitoso é tão importante.
O que vivi nas comunidades
Eu sou apaixonado pelos Lençóis Maranhenses e a cada viagem que faço por essa maravilha de lugar eu vivo novas experiências. Eu não sei explicar muito bem o motivo dessa paixão, eu só sei que esse pedacinho do mundo me conecta a algo que é divino, especial.
Eu vou comentar algumas experiências e percepções que tive durante minhas viagens pelas comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses.
→ Lençóis Maranhenses em dois dias
Apesar de cada uma delas nos proporcionar uma experiência única — o contato humano sempre será único — a gente percebe que há uma conexão de energia, de estilo de vida e, principalmente, de respeito pelo paraíso que compartilham.
Na simplicidade das casas, nas históricas contadas por pescadores e artesãs, os Lençóis ganham sentido e humanidade. É isso que eu espero que você encontre em sua viagem.
Queimada dos Britos
Chegar a Queimada dos Britos foi como atravessar uma fronteira invisível.
A caminhada longa entre dunas douradas e lagoas cristalinas parecia interminável, até que, quase como um milagre, surgiu diante de mim uma mancha verde no meio do deserto de areia. Era Queimada dos Britos.
Casas de taipa espalhadas sob a sombra de coqueiros, galinhas soltas ciscando o chão de areia branca, crianças correndo descalças com o vento no rosto.
Fui recebido com café passado na hora e histórias antigas — de um tempo em que tudo era ainda mais difícil, mas também mais unido.
Dormi em redário no quintal de uma casa simples, embalado pelo som do vento e do coaxar das rãs. Ali, entendi que viver com pouco não é sinônimo de ter menos — é, muitas vezes, o caminho para ter mais: mais tempo, mais paz, mais presença.
Baixa Grande
Baixa Grande apareceu como um oásis depois de horas de caminhada. Um pequeno grupo de casas cercado por vegetação, onde o tempo parece suspenso.
Lá, fui acolhido por Dona Raimunda, que logo me ofereceu um café forte e um pedaço de bolo de macaxeira fumegante. Sentamos na varanda, e ela me contou sobre os ciclos das chuvas, das roças e das festas.
A cozinha era coletiva, o fogão à lenha e as refeições partilhadas entre vizinhos e visitantes.
O céu estava azul demais e o silêncio, tão profundo, que parecia amplificar cada som da natureza. Passei o dia ouvindo histórias, aprendendo sobre pesca artesanal e ajudando a preparar o jantar — peixe fresco com farinha feita ali mesmo. Foi uma vivência que me marcou para sempre.
Atins
Entre todas as comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses, Atins tem algo de encantado. É o encontro do mar com as dunas, do sossego com o burburinho do mundo.
Ruas de areia, pousadas que parecem ter brotado da paisagem e restaurantes que misturam tradição e criatividade. Me hospedei em uma pousadas aconchegante, com rede na varanda e vista para o pôr do sol.
Em um dos dias, fui ao Canto do Atins para conhecer o tão falado camarão da Luzia. O prato chegou quentinho, temperado com manteiga de garrafa e urucum e me arrancou suspiros.
Entre um gole gelado de cerveja e uma boa conversa com viajantes de todos os cantos, percebi que Atins é um ponto de encontro de almas livres, onde a natureza dita o ritmo e a vida acontece devagar.
Mandacaru
Mandacaru é puro charme ribeirinho. A voadeira chegou balançando pelas águas do Rio Preguiças e logo avistei o farol — branco, imponente, guardião de memórias.
Subi seus degraus e vi os Lençóis se espalharem no horizonte como um mar de dunas. Pelas ruas estreitas do povoado, crianças jogavam bola, senhoras trançavam palha e o cheiro de peixe frito invadia o ar.
Conversei com Seu Benedito, um dos mais antigos moradores, que me contou sobre as festas do Divino e os bailes de tambor de crioula. A fé ali pulsa forte e organiza a vida de todos. Em Mandacaru, o tempo corre no compasso dos barcos e das orações. Simples, encantador e cheio de alma.
Caburé
Caburé me pareceu um lugar suspenso entre dois mundos: de um lado, o mar; do outro, o rio.
É uma península estreita, de areia fofa e vento constante, onde o som das ondas se mistura ao canto das gaivotas e ao ronco das voadeiras no rio.
Passei o dia ali, circulando entre a beira do mar e a margem do Rio Preguiças. Caminhei descalço pela areia, tomei banho de água salgada com o rosto voltado para o céu limpo, e me deixei levar por aquela calmaria que parece só existir em lugares esquecidos pelo tempo.
Na hora do almoço, parei no Restaurante do Zezão, uma barraca simples e charmosa à beira da praia. Pedi um peixe serra na brasa, acompanhado de arroz, farofa, vinagrete e um suco gelado de cajá que parecia capturar o gosto exato do Nordeste.
Comi devagar, observando o movimento das ondas e o balé dos barcos voltando da pesca. O pôr do sol em Caburé foi um espetáculo à parte — dourado, refletido nas águas do rio, com uma brisa morna acariciando o rosto. Ali, a pressa não tem vez. Tudo é lentidão, contemplação e beleza bruta.
Betânia e Sangue
Nos arredores de Santo Amaro, tive a chance de visitar povoados menores que guardam preciosidades.
Em Betânia, caminhei até uma lagoa escondida entre as dunas, onde mergulhei quase sozinho, cercado apenas por silêncio e pássaros. A comunidade é pequena, mas acolhedora.
Me sentei com um grupo de jovens que me contaram como aprenderam a remar ainda crianças e como ajudam os pais nas roças e no turismo.
Já em Sangue, conheci Seu Raimundo, guia local que conhece o parque como poucos. Me mostrou mapas desenhados à mão, trilhas secretas e histórias da infância correndo pelas areias.
Encontrei ali um povo que equilibra o passado e o futuro, buscando no turismo uma forma de manter viva a tradição.
Cada um desses lugares me mostrou um Brasil profundo, onde a beleza natural é apenas o pano de fundo para algo ainda mais precioso: as pessoas e suas histórias.
Como visitar
Visitar as comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses não é como fazer um passeio de museu com hora marcada. É uma experiência que exige planejamento, tempo e disposição — e, principalmente, uma boa dose de abertura para o inesperado.
Cada lugar tem seu ritmo, seus acessos peculiares e suas formas próprias de acolher o visitante.
Existem agências que oferecem roteiros autênticos e experiências ricas em contato com os moradores das comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses.
Uma das principais é a Eco Adventure Tour que organiza um trekking de cinco dias passando por Atins, Baixa Grande, Queimada dos Britos e Betânia, com pernoites em redários e refeições feitas nas casas das famílias das comunidades.
A Caetés Expedições oferece roteiros de trekking de quatro dias entre Atins, Baixa Grande, Queimada dos Britos e Patacas, com pernoites em redários nas casas dos moradores e refeições típicas preparadas pelas comunidades.
A agência também organiza passeios de lancha pelo Rio Preguiças, visitas a Mandacaru, experiências gastronômicas e roteiros personalizados com foco em turismo sustentável e conexão com a cultura local.
Já a Encantes do Nordeste é conhecida por personalizar passeios que saem de Barreirinhas e incluem Caburé, Mandacaru, Atins, Baixa Grande e Queimada dos Britos, sempre com um olhar voltado à cultura local das comunidades tradicionais dos Lençóis Maranhenses.
Outra boa opção é a Lençóis Beach, especializada em trekking de um a três dias, com roteiros que passam por lugares como Vassouras, Mandacaru, Caburé e Atins, além de trechos menos explorados como Baixa Grande e Queimada dos Britos.
A Atins.me também oferece caminhadas guiadas saindo de Atins, com foco no Canto do Atins, Baixa Grande e Queimada dos Britos, e a possibilidade de passar a noite nas casas dos moradores e experimentar refeições feitas com ingredientes locais.
Por fim, o Guia de Barreirinhas organiza expedições de três dias e duas noites, especialmente para quem quer viver uma travessia completa entre as comunidades, com imersão nas tradições e paisagens do parque.
Todas essas agências têm em comum o respeito à cultura local, a valorização da experiência comunitária e o cuidado em conduzir o viajante por caminhos menos óbvios, revelando um lado dos Lençóis que vai muito além das paisagens. É sempre bom entrar em contato com antecedência para verificar a disponibilidade dos roteiros, entender os níveis de dificuldade das trilhas e combinar os detalhes logísticos.
Onde ficar nos Lençóis Maranhenses
Os Lençóis Maranhenses ocupam uma área imensa no litoral do Maranhão. São 155 mil hectares de área protegida, que abriga ecossistemas como restinga, manguezal e um campo de dunas que ocupa mais da metade do Parque.
A dunas ficam muito mais interessante quando as lagoas – também chamadas de piscinas naturais – estão cheias, após o período chuvoso. Por isso, é muito importante escolher a época certa para conhecer os Lençóis Maranhenses.
→ Quando ir aos Lençóis Maranhenses
Os Lençóis ocupam parte do território de três cidades: Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz, mas é mais comum ficar hospedado em Barreirinhas, que tem uma infraestrutura melhor.
Na cidade, ainda tem o povoado de Atins, que fica na foz do rio Preguiça e que tem crescido muito nos últimos anos e recebido muitas pousadas encantadoras, como eu mostro mais para frente.
Santo Amaro ainda é um pouco mais simples, com poucas pousadas interessantes. De qualquer forma, eu vou incluir opções de hospedagem na cidade também.
Para decidir onde ficar nos Lençóis Maranhenses, eu sugiro que você veja com atenção as opções de hospedagem que vou apresentar a partir de agora.
Preço da diária
Agora que você já sabe a melhor área para ficar em Barreirinhas, veja no mapa abaixo os preços das diárias.
Você pode ver todas as opções de hospedagem e para saber mais, você só precisa clicar nos pins.
Melhores opções para ficar nos Lençóis Maranhenses
Para ir direto ao ponto, você pode ver abaixo as opções de hotéis, pousadas, hostels e casas de temporada nas principais cidades-base.
→ BARREIRINHAS
Porto Preguiças Resort: fica em uma região tranquila, um pouco mais afastada da cidade.
Hotel Pousada do Buriti: ótima localização: perto de Centro, mas longe do barulho.
Hotel Rio Preguiças: quartos simples com boa localização e bom custo-benefício.
Toca do Vaidoso: pousada aconchegante, sem luxo e perto do Centro.
Pousada Toca dos Aventureiros: fica próximo a uma área de mata e de frente para o rio.
Pousada do Riacho: ótima pousada, só que fica um pouco mais distante do Centro.
Pousada Central: no coração da cidade, perto de tudo – isso é praticidade.
Pousada Paraíso dos Lençóis: aconchegante, tem estacionamento e fica a três minutos do Centro.
Pousada Sitio Preguiças: tem boa localização e uma ampla área verde junto ao rio.
Recanto das Arvores: ótima área de lazer, tem agência de viagens dentro da pousada.
Pousada do Rancho: bem organizada, mas fica bem longe do Centro.
Pousada Vitória do Lope: estilo mais rústico, perto de restaurante e lojas.
Bangalô Dunas: pousada simples e aconchegante com boa localização.
Casa Dona Vilma: hospedagem familiar, boa para quem precisa economizar.
Casa dos Ventos Barreirinhas: fica no Centro e acomoda até dez pessoas.
Casa com Piscina: tem 80 metros quadrados e acomoda até oito pessoas.
Gran Lençóis Flat: apartamento maravilhoso com vista para a piscina.
Marcone Lima – Chalés: do ladinho do rio e a poucos minutos de caminhada do Centro.
→ SANTO AMARO
Vila Capininga Ecopousada: fantástica, super aconchegante e a 20 minutos de caminhada do Centro.
Pousada Rio Alegre: pertinho do Centro, bem aconchegante e com excelente custo-benefício.
Pousada Alles: localização excelente, perto da Praça Matriz e de vários restaurantes.
Pousada Amorim: localização excelente, limpeza e organização impecáveis.
Pousada Andorinhas: super básica, mas com uma localização ótima.
Chalé Murici Lençóis: pousada nova, com limpeza em dia e boa estrutura.
Pousada Luz: tem quartos para três e quatro pessoas, mas fica longe do Centro.
Pousada Vila das Lagoas: super aconchegante, tem área de lazer para adultos e crianças e quartos espaçosos.
Casa Grécia Pousada: é espetacular, mas fica longe do Centro – essencial estar de carro.
Amorada: pousada muito aconchegante, com decoração acolhedora e atendimento muito elogiado.
Pousada Flor do Deserto: tem estilo rústico e fica no Centro.
Pacas Suítes Casa & Chalés: pousada nova, mas bem distante do Centro.
Pousada Oásis das Dunas: prática, econômica e não muito longe do Centro.
Casa das Dunas Residence: apartamento de 60 metros quadrados para até 6 pessoas.
Casamar Lençóis: mansão com 310 metros quadrados que acomoda até 14 pessoas.
Recanto Das Águas Ville: casa de dois quartos com piscina para até seis pessoas.
Pousada Cajueiro: colorida, acolhedora, bem arejada e a oito minutos a pé do Centro.
→ ATINS
La Ferme de Georges: melhor pousada de Atins, com todo o conforto e luxo.
Villa Estrelas Atins: pousada impecável, tem quartos grandes, arejados e confortáveis.
Ricatins: extremo bom gosto, e localização fácil, perto do Rio e a poucos minutos de bons restaurantes.
Pousada Lanea Experience: excelente opção, confortável e espaçosa, com ótima localização.
Orla Atins: bem localizada e com atendimento impecável, é uma pousada perfeita.
Casa Acquamarina: ambiente rústico, coerente com o que encontramos do lado de fora.
Atins Suites: pousada nova, tem um estilo mais moderno e minimalista.
Pousada Manga Rosa Atins: tem estilo e atendimento atencioso e profissional.
Kite Point Atins: pousada rústica para viver a melhor energia de Atins.
Estrela dos Lençóis: pousada super agradável com atendimento caloroso.
Jandaia Atins: tem um charme especial e é bem localizada, perto do Centro e da praia.
Pousada do Bentinho: super simples, pode ser boa para que precisa economizar.
Chalés Paradise: chalés de madeira com área ao ar-livre, bons para quem quer espaço.
Atins Beach Chalés: cabanas rústicas muito bem decoradas e aconchegantes.
Casa da Praia.Atins: hostel mais bem avaliado de Atins, super bem recomendado.
Barreirinhas
Barreirinhas fica a 255 quilômetros de São Luís e é uma cidade pequena, com pouco mais de 65 mil moradores, e, por isso, é fácil chegar a qualquer lugar.
Quem ficar na área do Centro, vai ter mais comodidade de poder caminhar pela cidade sem pressa – tem um píer muito legal com vários restaurantes, que é a área mais movimentada da cidade.
Há muitas pousadas aconchegantes, mas a maioria delas segue um estilo mais rústico, simples, sem muito luxo. O que eu acho super coerente com o que a gente vê do lado de fora.
A cidade tem várias opções de hostel. Então, para quem precisa economizar uma grana e topa ficar em um quarto compartilhado, vale a pena dar uma olhada nesta lista.
Agora, veja os hotéis e as pousadas mais bem avaliadas de Barreirinhas.
Porto Preguiças Resort★★★★★ | Nota de Avaliação: 9,3 O Porto Preguiças Resort ocupa uma imensa área de frente para o rio Preguiças e é simplesmente sensacional, porque ele tem tudo a ver com a natureza ao redor: você não se sente em uma bolha artificial, sabe como é? Os quartos são básicos, mas o resort tem ótimas piscinas, uma área grande para fazer caminhadas e bons bares e restaurante. É um custo-benefício que vale muito a pena, principalmente se você vai ficar uns dias a mais. No próprio resort você pode comprar os passeios para o Parque – e se quiser já deixar tudo garantido com antecedência – basta pedir ajuda na recepção. É um excelente lugar para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Hotel Pousada Buriti★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,1 Eu fiquei no Hotel Pousada do Buriti, um dos melhores hotéis da cidade. Ele tem uma estrutura boa, com apartamentos espaçosos, piscina, lanchonete, restaurante, um belíssimo lago e estacionamento. Eu aconselho você a fazer a reserva com antecedência, pois a procura pelo hotel é sempre muito grande. O café da manhã é delicioso e eles preparam tapioca na hora para a gente comer. Como é uma ótima opção para ficar nos Lençóis Maranhenses, vive lotada. Por isso, fazer a reserva com antecedência é ideal. |
Pousada do Rio★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,9 A Pousada do Rio tem uma localização ótima, próxima do Centro, com vários restaurante por perto. Atrás da pousada corre o rio Preguiça e tem uma praia particular muito agradável para os fins de tarde. Os quartos são básicos, mas muito bem cuidados, o café da manhã é simples, mas delicioso e os funcionários são muito educados, sempre prestativos e dispostos a nos ajudar. É um bom lugar para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Chalé Marinas★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,1 A Chalé Marinas é uma pousada simples, sem luxo, mas com aconchego e conforto. É disso que precisamos, né? Os quartos são compactos, mas bem resolvidos, arejados e sempre muito limpos. Assim como as áreas externas, que têm redes e espreguiçadeiras. O rio Preguiças passa atrás da pousada e dá para fazer passeio de caiaque, que fica à disposição dos hóspedes. Isso é muito interessante para quem vai ficar nos Lençóis Maranhenses e quer aproveitar tudo! O café da manhã é muito bom, com bastante opções de pães, bolos e frutas. O atendimento é sempre muito elogiado e eles ajudam a organizar os passeios com uma agência parceira. |
Encantes do Nordeste★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,3 A Encantes do Nordeste tem uma decoração linda, com quartos super bem planejados e confortáveis, com camas, travesseiros e roupas de cama e banho de primeira. A pousada tem, ainda, um jardim grande e muito bem cuidado, e uma piscina maravilhosa. O restaurante Bambaê, que pertence à pousada, é excelente e tem um cardápio muito variado. Ele fica na margem do rio Preguiça e, sem dúvida, você tem que almoçar ou jantar nele pelo menos uma vez. Vale muito a pena! É um verdadeiro achado para viajantes que procuram conforto sem gastar muito para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Portal do Sol Lençóis Pousada★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,7 A Portal do Sol Lençóis Pousada tem uma estrutura muito boa, novinha, com uma piscina ótima e quartos super aconchegantes. Todos têm camas boas, macias e roupa de cama e banho de qualidade. Isso deixa tudo ainda mais confortável. A pousada tem um píer e os barcos que fazem os passeios pelo rio e que vão até Caburé param nele para pegar os hóspedes. Isso significa que temos mais comodidade, um ponto muito positivo, não acha? É um bom lugar para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Pousada Vasto Horizonte★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,7 A Pousada Vasto Horizonte tem quartos bons, uma piscina agradável e está pertinho do Centro de Barreirinhas, mas tem um restaurante muito bom na pousada e nem será necessário sair para comer, se não quiser. O atendimento é sempre muito bom – sabe quando os funcionários fazem de tudo para nos agradar? É assim. Eles também ajudam a organizar os passeios e deixam os nossos dias muito mais práticos. Vale muito a pena dar uma conferida na Pousada Vasto Horizonte e comparar com as outras da cidade antes de decidir onde ficar nos Lençóis Maranhenses. É aquele básico que a gente gosta, sabe? |
Pousada Atairu★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,1 Às margens do rio Preguiça, a Pousada Atairu é uma boa opção para quem quer ficar no ponto mais boêmio de Barreirinhas: ela fica exatamente no píer onde estão restaurantes, bares, lojinhas e é onde todo mundo se encontra no fim do dia. Os quartos são básicos – como na maioria das pousadas em Barreirinhas –, mas valem o preço que pagamos. A Pousada Atairu pode ser uma ótima opção para ficar nos Lençóis Maranhenses principalmente se você estiver viajando sozinho e quer fazer novas amizades. |
Pousada D’ Areia★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,7 A Pousada D’ Areia tem uma localização fantástica, na principal avenida de Barreirinhas, no Centro, perto de tudo: mercados, farmácias, agências de passeios e tudo mais. É, sem dúvida, seu maior ponto positivo. Os quartos com simples, sem luxo, mas com o conforto necessário para uma boa noite de sono. O café da manhã é sempre farto, com muitas variedade e o custo-benefício é interessante, principalmente por causa da localização, que facilita tudo. Se você procura um lugar para ficar nos Lençóis Maranhenses que seja prático e bem localizado, a pousada pode ser uma boa escolha. |
Pousada Vitória do Lopes★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,1 A Pousada Vitória do Lopes tem uma pegada bem rústica, com uma estrutura simples e quartos básicos. Seus pontos fortes são a localização, pertinho do píer, onde a vida de Barreirinhas pulsa mais forte. Muitos hóspedes elogiam a simpatia da equipe de funcionários e isso parece mesmo ser um diferencial da pousada. O custo-benefício é muito vantajoso e isso também faz dela um bom lugar para ficar nos Lençóis Maranhenses, principalmente se não quiser gastar muito. |
Casa Vilar Rio★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,7 A Casa Vilar Rio é perfeita para quem quer mais privacidade e espaço, para curtir os Lençóis Maranhenses com calma, podendo explorar cada canto deste paraíso brasileiro. Ela fica em uma área bem tranquila, a menos de um quilômetro do Centro. São 200 metros quadrados que acomodam até oito pessoas em quatro quartos. Todos os ambientes são muito bem cuidados e a cozinha é super bem equipada. O rio Preguiças passa no fundo do quintal, onde tem uma prainha privada. Não é sensacional? |
Atins
Atins é um povoado, um distrito de Barreirinhas, que fica de frente para a foz do rio Preguiças. Seu território está fora da área do Parque, mas é praticamente dentro, porque é muito perto mesmo.
Um exemplo disso é que você pode ir caminhando pela praia e chegar às dunas do Parque. Mas, claro que, para explorar tudo com segurança, um condutor credenciado é indispensável.
O povoado é bem simples – bem pé na areia, como costumamos dizer – e isso que o deixa tão interessante, especialmente para quem busca tranquilidade e uma experiência mais próxima da natureza e das comunidades tradicionais que habitam esta região.
No Atins dá para fazer kite-surf, wind-surf, caiaque, stand up padlle, passeios de bicicleta, surfe e muito mais.
Além disso tudo, Atins tem pousadas sensacionais, e, por isso, eu acho que vale muito a pena escolher Atins para ficar nos Lençóis Maranhenses.
As saídas regulares são sempre ao meio-dia e os preços variam entre R$ 50 e 70, dependendo da agência e do período do ano. Lanchas privativas também fazem o trajeto e você pode combinar o preço com uma agência local – pode custar mais de R$ 400 dependendo no número de passageiros.
Também dá para chegar de carro a Atins, mas esta não é primeira opção, especialmente no período das chuvas ou imediatamente depois. Independente da época, você precisará de um veículo 4×4 e não é indicado fazer o trajeto sem um guia local.
Eu vou mostrar as melhores pousadas do povoado para você ter uma ideia do que pode encontrar.
Preço da diária
Agora que você já sabe a melhor área para ficar em Atins, veja no mapa abaixo os preços das diárias.
No mapa baixo, você pode ver todas as opções de hospedagem e para saber mais, você só precisa clicar nos pins e pronto.
Pousada Velho Bateau★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,0 A Pousada Velho Bateau é um encanto. Ele fica um pouco distante da praia, mas isso não significa que você não poderá contar com o conforto dos quartos, chalés e bangalôs. Se quiser, inclusive, você pode ficar em um barco que foi totalmente adaptado para receber viajantes do mundo todo. Com toda essa personalidade, a pousada ainda tem um café da manhã fabuloso, atendimento para lá de profissional e personalizado, e, ainda, há transporte gratuito para a praia e para a centrinho. Vale a pena dar uma olhada com calm aantes de escolher onde ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Pousada Jurará★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,9 A Pousada Jurará fica no Centrinho, perto de tudo o que você vai precisar. Há vários restaurantes muito interessantes a uma curta caminhada da pousas – lembrando que as ruas são de areia. A estrutura da pousada é muito aconchegantes, com áreas comuns muito bem cuidadas e super acolhedoras. Isso é excelente para quem quer fazer uma viagem relaxante e tranquila, a poucos passos do paraíso dos Lençóis. Os quartos são bons, sem luxo, mas com tudo na medida certa: cama boa, travesseiros ótimos e roupa de cama e banho de primeira. É, sem dúvida, uma das melhores opções para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Villa Estrelas Atins★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,1 A Villa Estrelas Atins é uma pousada charmosa, muito bem organizada e funciona no estilo cama café. É um lugar silencioso, tranquilo e perfeito para quem busca descanso. O café da manhã é sempre muito gostoso e farto, com alimentos frescos e pratos locais. O atendimento dos funcionários é espetacular e isso colabora muito para que a gente se sinta em casa. Os quartos são amplos, arejados, com camas e travesseiros ótimos. As áreas comuns são super agradáveis e estão sempre muito bem limpas. Vale conferir! |
Pousada Eureka★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,5 A Pousada Eureka em uma estrutura rústica, cercada por coqueiros e pela natureza dos Lençóis. Os quartos e bangalôs têm decoração minimalista, sem luxo, mas são muito práticos e confortáveis. A localização da pousada é excelente, pertinho do cais, onde param os barcos, e da rua principal, onde está o pequeno comércio do povoado. É uma das melhores no quesito custo-benefício, perfeito para quem quer um lugar barato para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Lagoa do Vento Atins★★★★☆ | Nota de Avaliação: 8,8 A Lagoa do Vento Atins também fica bem localizada, pertinho do Centro e da praia. Isso significa que dá para conhecer boa parte do povoado em pequenas caminhadas. Com uma das melhores estruturas de Atins, a pousada tem ambientes muito acolhedores, arejados e que se encaixam perfeitamente com o estilo do povoado, sem luxo, mas com conforto absoluto: os quartos são absurdamente confortáveis e silenciosos. O atendimento é maravilhoso e a gente se sente em casa, com tratamento de rei. O café da manhã é uma delicia, os pratos do restaurante são simplesmente demais. Se você escolher este lugar para ficar nos Lençóis Maranhenses, pode saber que terá uma grande experiência. |
Muita Paz★★★★★ | Nota de Avaliação: 9,6 A Muita Paz é simplesmente sensacional. Eu avisei que Atins tem muitas pousadas incrível, né? Esta é mais uma das muitas boas opções do povoado e o próprio nome diz muita coisa sobre ela. De frente para para a prainha da foz e a uma curta caminhada da rua principal, a pousada tem ambientes excelentes, muito bem pensados e com o aconchego que merecemos. Quartos amplos, que acomodam até seis pessoas, e camas muito boas garantem um sono tranquilo e revigorante, porque subir e descer dunas é prazeroso, mas cansa, né? É uma das minhas preferidas para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Oceano Atins Casa Boutique★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,7 A Oceano Atins Casa Boutique fica de frente para prainha, pertinho Centrinho de Atins. A pousada é maravilhosa, tem várias opções de quartos, suítes e chalé – a vista do chalé é sensacional. Todos são bem decorados, sem luxo, mas com tudo que precisamos: camas boas, travesseiros excelentes e tranquilidade, o que garante maravilhosas noites de sono. Além da localização e da estrutura, a pousada ainda tem como pontos positivos o atendimento, sempre muito elogiado, e o café da manhã delicio que é servido sempre fresquinho. |
Maré de Atins Eco Lodge★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,6 A pousada Maré de Atins Eco Lodge fica mais afastada da praia e do Centro. Com vários chalés espalhados por uma grande área verde, ela pode ser interessante para quem que viver um pouco o estilo pé na areia de Atins. Embora sua estrutura seja simples, o atendimento caloroso e próximo nos deixa mais confortáveis. O café da manhã é bom e o custo-benefício é interessante para quem não quer gastar muito em um lugar para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Vila Aty Lodge★★★★★ | Nota de Avaliação: 9,0 A Vila Aty Lodge é uma das minhas favorita. Sabe quando um lugar ocupa um espacinho especial no seu coração? É assim que aconteceu comigo. De todas as pousadas, ela é a que tem o conjunto de atributos mais interessante, a começar pela localização, numa área muito tranquila, pertinho da prainha. Os quartos são maravilhosos. Bem planejados, têm espaço de sobra, camas grandes e macias, travesseiros e roupa de cama de primeira e uma decoração clara e limpa que traz conforto e leveza, o que a gente mais quer na vida, ne? O café da manhã é delicioso, servido na área da piscina – que é sensacional para tomas uns bons drinques no fim de tarde. O atendimento é muito especial, porque o pessoal faz de tudo para ajudar. Eu acho, de verdade, que é uma grande escolha para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Vila das Águas★★★★☆ | Nota de Avaliação: 8,9 A Vila das Águas é outra boa opção. Ela é novinha e opera com poucos quartos, então quem se simpatizar por ela tem que fazer a reserva com antecedência para não perder a chance de ter esse lugar magnífico para ficar nos Lençóis Maranhenses. Tudo é de muito bom gosto, com áreas confortáveis e limpas. O café da manhã muito gostoso e também há a opção de almoçar e jantar na pousada. Aliás, o restaurante é sempre muito elogiado e serve bons drinques também. O que acha? |
Atins Charme Chalés★★★★★ | Nota de Avaliação: 9,2 A Atins Charme Chalés tem no atendimento o seu ponto forte, com funcionários totalmente comprometidos em nos receber da melhor forma possível. Quando a gente chega, eles nos recebem com frutas e na entrada do chalé uma bacia com água e flores para lavar os pés – já que as ruas são de areia. Isso já nos deixa mais confortáveis, mas as coisas não param por aí. Os quartos são ótimos, espaçosos, com ar-condicionado e cama excelentes. Todos são bem fechado, então tem poucos mosquitos o que é bem comum em Atins, como você pode imaginar. A área da piscina é fantástica, simplesmente, a melhor piscina da região. Não é o lugar mais barato para ficar em Atins, mas vale cada centavo. Então, se você gosta de conforto e qualidade, o custo-benefício é justo. É um dos lugares que mais gosto para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Convento Arcádia★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,3 A pousada Convento Arcádia é mais uma totalmente integrada à natureza e ao estilo do povoado de Atins. Então, se você precisa de um lugar para relaxar o corpo, a mente e a alma, pode fazer a reserva que você acabou de encontrar. Tudo lembra o estilo de vida simples e leve do vilarejo de pescadores, com detalhes simples, mas que trazer aquela gostosa sensação de estar em casa, sabe como é? Isso é bom demais! Os quartos bem arrumados, as redes estendidas debaixo das árvores, a brisa que percorre a grande área verde, o cantos dos pássaros e a equipe, comanda pelo dono, o Olavo, deixam tudo perfeito. É uma grande escolha para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Santo Amaro
Apesar de ficar a apenas dois quilômetros dos Lençóis Maranhenses, Santo Amaro ainda não caminhou bem no desenvolvimento do turismo. Isso reflete na infraestrtura da cidade, na quantidade de boas pousadas, restaurantes, agências de receptivo e outros serviços.
A cidade é bem pequena, tem apenas cerca de 15 mil habitantes e o ponto positivo de ficar nela é que você poderá conhecer áreas menos exploradas do Parque, já que a maioria dos turistas prefere Barreirinhas e Atins, que estão na mesma rota.
Santo Amaro fica mais perto de São Luís, a capital maranhense. São 236 quilômetros de distância, que podem ser percorridos em, aproximadamente, 4h.
Depois de explicar o básico sobre Santo Amaro, vou deixar minha opinião: se você quer voltar muito bem impressionado de sua primeira viagem aos Lençóis, escolha Barreirinhas ou Atins.
Na verdade, o ideal é conhecer os dois, Barreirinhas e Atins: dois ou três dias em cada se quiser um roteiro tranquilo.
De qualquer forma, eu vou mostrar as opções de hospedagem mais viáveis de Santo Amaro. Lembro que o padrão é bem simples, sem nenhum luxo.
Preço da diária
Agora que você já sabe a melhor área para ficar em Santo Amaro, veja no mapa abaixo os preços das diárias.
No mapa baixo, você pode ver todas as opções de hospedagem e para saber mais, você só precisa clicar nos pins azuis e pronto.
Pousada Rancho das Dunas★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,4 A Pousada Rancho das Dunas fica a uns dois quilômetros do Centro, em uma área de muito verde onde paz e tranquilidade reinam absolutamente. Então, se você anda precisando de uns dias para se reconectar, este é o lugar certo. As áreas comuns são muito agradáveis, arejadas, frescas e os jardins são muito bem cuidados. As redes na varanda são ótimas para relaxar depois dos passeios – vai por mim que é sucesso! Os chalés são amplos, muito bem cuidados e com aquele jeitinho de casa da gente, sabe como é? Tem conforto na medida, sem regalias ou luxos desnecessários. Isso reflete no preço da diária, deixando o custo-benefício mais interessante. |
Vila do Junco★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,6 A Vila do Junco tem uma das melhores notas de avaliação de Santo Amaro e não é difícil entender o motivo: a estrutura rústica revela um pouco do modo de vida na região dos Lençóis e isso nos proporciona uma experiência de hospedagem muito marcante. Toda a pousada foi construída de forma sustentável, aproveitando a luz no dia e o ar puro de umas das regiões mais linda do Brasil. Mas isso não quer dizer que você não terá conforto e privacidade. Aliás, essas são duas qualidades fortes da pousada. Os bangalôs são espaçosos, perfeitos para duas pessoas, e têm acesso a todas as áreas da pousada, incluindo um deque com uma “piscina natural”. O atendimento é muito elogiado e pode ter certeza que eles farão de tudo para agradar você. |
Vila Capininga Ecopousada★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,6 A Vila Capininga Ecopousada é uma pousada simples, com tudo de positivo que esta palavra pode significar. Acomodações limpas, bem cuidadas, atendimento muito caloroso e simpático da equipe – da recepção à camareira, eles são impecáveis. Os quartos têm o conforto básico, mas são interessantes para quem viaja com família, já que dá para acomodar até seis pessoas. Isso ajuda muito a deixar o custo-benefício para lá de interessante. Então, se você vem para Santo Amaro, pode ser uma opção econômica para ficar nos Lençóis Maranhenses. |
Quando as diárias ficam mais barata?
Esta parte do Maranhão tem duas estações bem definidas. A estação chuvosa vai de fevereiro a maio, e a estação seca, de junho a janeiro. Se você quiser ver as lagoas cheias, verdinhas e com água limpinha, a melhor escolha é ir nos meses logo no começo da estação seca, entre junho e agosto, de preferência.
Esta é a alta estação nos Lençóis Maranhenses e, claro, as diárias e os passeios ficam mais caros. O segredo para conseguir um bom lugar com preço justo é fazer a reserva com antecedência.
→ Quando ir aos Lençóis Maranhenses
A partir do mês de setembro as lagoas começam a desaparecer pouco a pouco e, a partir de novembro, pode ser que você tenha que caminhar muito para encontrar uma com qualidade boa para banho.
No período da estação chuvosa e nos meses depois de setembro, a tendência é de preços mais baixos, mas, certamente, você não verá os lençóis no seu auge, como eu tive a sorte de encontrar.
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Ficou mais fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo.
Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas do Maranhão.
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