Fazer um bate-volta em Alcântara foi uma das surpresas mais encantadoras da minha viagem pelo Maranhão. Confesso que embarquei sem muitas expectativas, achando que seria apenas um passeio rápido para ver algumas ruínas antigas.
Mas o que encontrei do outro lado da Baía de São Marcos foi muito mais: uma cidade suspensa no tempo, onde cada pedra conta uma história, cada fachada carrega marcas de glória e decadência, e o silêncio parece sussurrar memórias esquecidas.
Se você está planejando um dia em Alcântara, saiba que a cidade reserva muito mais do que uma simples caminhada entre ruínas.
Neste relato, vou levar você comigo nessa experiência, contando em detalhes tudo o que vi, senti e aprendi nesse pedacinho histórico do Brasil. Se você estiver em São Luís, aproveite para incluir um bate-volta em Alcântara no seu roteiro — eu garanto que vai valer a pena.
HISTÓRIA DE ALCÂNTARA
A história de Alcântara começa ainda no século 16, quando a região foi ocupada por franceses e, mais tarde, colonizada pelos portugueses. A cidade foi oficialmente fundada em 1648 e, ao longo dos séculos, se transformou em um dos principais centros econômicos do Maranhão colonial, impulsionada pelo cultivo do algodão, da cana-de-açúcar e pelo trabalho escravo — fundamentos de sua economia..
No século 18, ganhou status de vila e passou a atrair a aristocracia local, que ergueu igrejas suntuosas, palacetes imponentes e sobrados que ainda marcam a paisagem da cidade. Alcântara era sinônimo de luxo — mas sustentada pelo trabalho forçado de milhares de pessoas negras. Em outras palavras, era uma cidade construída sobre a escravidão.
Com o fim do ciclo do açúcar e, especialmente, com a abolição da escravidão, a economia da cidade ruiu. A elite foi embora, muitos casarões foram deixados para trás e Alcântara entrou em um longo processo de esvaziamento, que acabou, paradoxalmente, preservando sua arquitetura e sua identidade.
Hoje, a cidade guarda não apenas ruínas e memórias, mas também as marcas profundas deixadas pela escravidão — marcas que estão nas emoções e no físico das pessoas e, também, nas ruas da cidade.
Quem mora em Alcântara não passa um dia sequer sem sentir o que a escravidão simbolizou — e ainda simboliza – para as gerações passadas. Uma prova disso são as calçadas de pedras cabeça-de-negro e cantaria, feitas por escravos para agradar os simpatizantes da Maçonaria.
Bate-volta em Alcântara
Alcântara está a apenas 20 quilômetros de São Luís — em linha reta. Mas o trajeto até lá envolve uma travessia de barco pela imensa Baía de São Marcos, que já é um passeio por si só.
Você pode fazer essa travessia de ferry-boat, catamarã ou lancha, dependendo da época, da maré e do seu estilo de viagem. Se for um dia em Alcântara com maré baixa, o trajeto é ainda mais bonito.
Eu fui de catamarã, saindo do Cais da Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.
A embarcação era simples, mas segura, e o balanço do mar foi constante — então, se você enjoa com facilidade, recomendo tomar um remédio antes.
A travessia durou pouco mais de uma hora. Aos poucos, a silhueta de Alcântara foi surgindo no horizonte, com seus casarões coloridos e o verde intenso da vegetação costeira. Era só o começo de um bate-volta em Alcântara que prometia ser inesquecível.
Chegamos no Porto do Jacaré, um pequeno ancoradouro de madeira cercado por pedras e barcos de pescadores. A partir dali, a cidade começava a se revelar — e bastam poucos passos para entender que um dia em Alcântara pode render memórias para a vida toda.
A primeira imagem que salta aos olhos ao desembarcar é a Ladeira do Jacaré.
Ela é literalmente o caminho que liga o porto ao Centro Histórico. E olha, que caminho! Feita de pedras irregulares, com desenhos geométricos que lembram símbolos maçônicos, essa ladeira parece ter sido feita para nos preparar psicologicamente: você não está indo a qualquer lugar — está entrando num pedaço vivo da história do Brasil.
Subi com calma, sentindo o sol esquentar e o vento vindo do mar, com aquele cheirinho de sal e mato. Essa primeira subida já vale como parte da experiência de um dia em Alcântara.
As casas coloridas, muitas precisando de reparos, outras bem conservadas, me acompanhavam pelo caminho. Crianças brincavam nos becos, galinhas cruzavam as ruas e um silêncio meio mágico pairava no ar. Era como se o tempo ali funcionasse em outro ritmo. Foi ali que percebi: bate-volta em Alcântara é sinônimo de desacelerar e observar o detalhe.
Centro Histórico de Alcântara
Eu só entendi de verdade o valor de Alcântara quando comecei a andar sem rumo pelo Centro Histórico. A cada esquina, um sobrado antigo, uma escadaria de pedra, uma ruína coberta de mato. Era como se a cidade estivesse me contando sua história aos poucos, em silêncio. E é justamente essa sensação de descoberta que transforma um bate-volta em Alcântara numa aula viva de história.
Notei que quase tudo ali é original do período colonial — as construções, as igrejas, os traçados das ruas. Depois descobri que o conjunto arquitetônico é tombado pelo IPHAN, e que Alcântara é um dos sítios históricos mais importantes do Brasil. Isso explica a sensação que eu tive o tempo todo: de estar dentro de um livro de história aberto, folheando páginas com os próprios pés. Foi ali que percebi que viver um dia em Alcântara pode ser tão transformador quanto passar uma semana em outro destino.
Praça da Matriz
A Praça da Matriz é o coração de Alcântara. Assim que cheguei ao topo da Ladeira do Jacaré, fui direto para lá. É uma praça ampla, cercada por casarões que, mesmo alguns em ruínas, impressionam.
No centro da praça está a Igreja de São Matias, ou o que restou dela. Suas paredes de pedra continuam firmes e a fachada ainda exibe ornamentos, mas o telhado e o altar já não existem mais. Mesmo assim, é uma visão poderosa — e parada obrigatória em qualquer bate-volta em Alcântara.
Ali, sentei por alguns minutos em um dos bancos de pedra e deixei o tempo passar.
Um senhor que vendia picolé veio conversar. Ele me contou que a igreja foi construída no século 17, quando Alcântara era uma das cidades mais ricas do Brasil colonial, cheia de barões do açúcar e produtores de algodão. Ele disse também que a decadência veio com o fim do ciclo dos engenhos e com a abolição da escravidão. “eOs senhores foram embora, mas a cidad ficou”, disse.
E ficou mesmo. Foi ouvindo essas histórias que percebi que um dia em Alcântara pode revelar mais do que qualquer museu fechado.
Pelourinho
Na mesma praça está o Pelourinho, outro marco simbólico da cidade. Usado no passado para castigar pessoas escravizadas, ele foi destruído pelos próprios moradores em 1888, no dia em que a notícia da abolição chegou a Alcântara. Décadas depois, foi reencontrado e restaurado como um símbolo de resistência.
Eu fiquei um tempo ali, encarando aquela coluna de pedra, pensando no que ela significava. E como Alcântara, mesmo tão pequena, guarda capítulos tão profundos da nossa história. Esse é o tipo de lugar que transforma um simples passeio em um bate-volta em Alcântara cheio de reflexão.
Um pelourinho era uma coluna de pedra, geralmente instalada em praças centrais durante o período colonial, usada como símbolo de autoridade e poder judicial. Ele representava a justiça da Coroa portuguesa — mas na prática, estava associado a castigos públicos, especialmente contra pessoas escravizadas e criminosos comuns.
Em cidades como Alcântara, o pelourinho servia para punir, humilhar e impor respeito. Pessoas escravizadas eram amarradas ali e açoitados, muitas vezes na frente de todos, como forma de “dar exemplo” e reforçar o domínio dos senhores.
Era um instrumento de repressão, usado para marcar fisicamente e psicologicamente quem desafiava as regras da elite colonial. Hoje, visitar esse espaço é um lembrete da importância de refletir sobre nosso passado — algo que um dia em Alcântara nos obriga a fazer.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Continuei explorando o Centro Histórico de Alcântara e logo cheguei à Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Ela fica numa rua calma, um pouco mais afastada da praça, mas vale muito a visita. Incluí-la no roteiro de um bate-volta em Alcântara é uma excelente escolha.
Quando cheguei, os portões estavam abertos e pude entrar.
A fachada é linda, com traços típicos do barroco brasileiro. Por dentro, o que mais impressiona é o altar-mor: todo entalhado em madeira e coberto por folhas de ouro. Sim, ouro! Mesmo com os anos, ele segue reluzente, guardando imagens sacras emolduradas por colunas em estilo rococó.
Reparei em detalhes que, às vezes, passam despercebidos: os azulejos portugueses no chão, as pinturas no teto que ainda resistem ao tempo, e o silêncio respeitoso que paira no ambiente. Foi nesse silêncio que entendi o quanto um dia em Alcântara pode ser transformador.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Mais adiante, segui rumo ao bairro da Caravelas, onde fica a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Ela foi construída por pessoas escravizadas, no começo do século 19, com esforço coletivo e muita devoção.
A fachada é simples, branca, sem grandes enfeites — mas ali mora uma força simbólica poderosa. Foi nessa igreja que negros libertos e escravizados encontravam espaço para rezar, celebrar, cantar e manter vivas suas raízes africanas. É um lugar que merece ser visitado por quem faz bate-volta em Alcântara com sensibilidade e respeito.
Reparei em detalhes que, às vezes, passam despercebidos: os azulejos portugueses no chão, as pinturas no teto que ainda resistem ao tempo e o silêncio respeitoso que paira no ambiente.
Dava para sentir que esse lugar já testemunhou muita coisa — de missas lotadas a períodos de total abandono. Um funcionário do museu me disse que, por um bom tempo, essa igreja ficou trancada, até ser restaurada e reaberta à visitação.
É uma das mais bonitas da cidade e me emocionou bastante.
Capela de Nossa Senhora do Desterro
Antes de continuar o passeio, dei uma passada na Capela de Nossa Senhora do Desterro, considerada a mais antiga da cidade. Dizem que ela foi erguida antes mesmo de Alcântara se tornar vila. Pequena, com fachada modesta, ela é cheia de lendas e crenças populares.
Uma das mais conhecidas é a do sino: quem escuta o sino da capela e faz um pedido em voz baixa por três vezes, com fé, terá seu desejo atendido. Experiência perfeita para fechar um bate-volta em Alcântara com um toque de fé e esperança.
Não pensei duas vezes. Fiz meu pedido ali mesmo, de olhos fechados, com o som do vento e dos galhos balançando ao fundo. A paisagem em volta é bucólica, com um mirante que se abre para o mar.
Foi um daqueles momentos de paz que a gente só vive em lugares como Alcântara. Em um dia em Alcântara, tudo pode se revelar de forma simples e poderosa.
Museus de Alcântara
Enquanto eu caminhava pela Praça da Matriz e explorava as ruínas da Igreja de São Matias, reparei num casarão imponente ali do lado, com fachada de azulejo e uma placa discreta na entrada: Museu Histórico.
Na hora, segui com o passeio, mas aquilo ficou na cabeça. Mais tarde, quando o sol já começava a baixar, resolvi voltar e entrar. E foi uma surpresa! Se você pretende fazer um bate-volta em Alcântara, não deixe de incluir pelo menos um dos museus no seu roteiro.
O casarão guarda um acervo que ajuda a entender tudo o que eu já tinha visto nas ruas: móveis coloniais, louças, documentos, objetos de época. Era como se o museu me entregasse as peças que faltavam para completar o quebra-cabeça da cidade.
Museu Histórico de Alcântara
Saindo da praça, a poucos metros da Igreja de São Matias, está o Museu Histórico de Alcântara. Ele funciona num sobrado colonial restaurado e bem preservado, com janelas azuis e paredes grossas de taipa de mão.
O acervo é riquíssimo em significado: mobiliário original do século 18, peças de ourivesaria, louças, documentos, imagens sacras, utensílios do cotidiano e até vestígios arqueológicos. Tudo isso ajuda a montar o quebra-cabeça do que foi — e do que restou. É uma experiência que enriquece um dia em Alcântara com informação e contexto histórico.
Museu de Alcântara
Logo ao lado, descobri outro museu que também merece destaque: o Museu de Alcântara, vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus.
A proposta é diferente — mais ampla, mais moderna e surpreendente.
O acervo, com mais de 600 peças, ocupa um casarão que pertenceu à tradicional família Guimarães e mostra não só o passado colonial da cidade, mas também aspectos curiosos como o período geológico da região e a presença da base aeroespacial.
É o tipo de lugar que conecta a história de Alcântara a contextos mais amplos, mostrando como uma cidade aparentemente parada no tempo tem, na verdade, muitas camadas.
Entre os destaques, estão as pratarias, as vidrarias de farmácia, vestuários do século 19 e objetos pessoais que ajudam a contar a trajetória local com olhar mais sensível e diverso. Uma visita que amplia o olhar sobre a cidade e convida à reflexão sobre o que é patrimônio.
É um retrato ampliado da cidade — do passado ao presente. Se você está em dúvida sobre o que incluir em um bate-volta em Alcântara, esse museu é uma resposta fácil.
Ruínas e mistérios do passado
As ruínas de Alcântara não são apenas belas ou fotogênicas — elas têm um peso histórico real. Caminhar entre as estruturas de antigos palacetes e sobrados é encarar de perto o passado de uma cidade que já foi símbolo de prestígio no Brasil colonial. Um passeio por esses espaços é parte essencial de qualquer bate-volta em Alcântara.
Palacete do Barão de Pindaré
O Palacete do Barão de Pindaré é, talvez, a ruína mais famosa de Alcântara — e a mais enigmática também. Ele fica na chamada “Rua da Amargura”, um nome que já prepara o espírito para o que vem pela frente.
Dizem que essa mansão imensa foi construída para receber o imperador D. Pedro II em uma visita oficial. O problema é que o imperador nunca veio. E o palacete ficou ali, inacabado, como um símbolo do que Alcântara poderia ter sido… mas não foi.
Hoje, restam apenas colunas de pedra, trechos de parede e uma estrutura que, mesmo incompleta, impressiona.
Mais uma vez, fiquei parado um bom tempo olhando para aquilo tudo.
Era fim de tarde e a luz dourada batia nas pedras, criando sombras que deixavam o lugar ainda mais bonito — e melancólico. Tentei imaginar a empolgação dos moradores na época, esperando a chegada da comitiva real, sonhando com prestígio e progresso. No fim, sobrou só a carcaça de uma ambição frustrada.
Aliás, Alcântara tem muito disso: a cidade vive entre o que foi e o que poderia ter sido. E isso dá a ela um charme difícil de explicar. É como visitar um lugar que carrega orgulho e saudade ao mesmo tempo. É impossível não incluir esse lugar em um dia em Alcântara.
Palácio Negro
Outro lugar que mexeu comigo foi o Palácio Negro. O nome é forte e a história por trás também.
O sobrado, que já foi residência do Barão de Grajaú, hoje está em ruínas — mas mantém uma imponência difícil de ignorar. Ele foi erguido com a fortuna acumulada em engenhos de açúcar e no uso da mão de obra escravizada.
Seu nome atual, Palácio Negro, não está nos registros oficiais, mas é como o povo chama o local — talvez em memória das pessoas negras que ajudaram a construir a cidade e foram esquecidas pela história oficial.
É impossível andar por ali e não sentir o peso desse passado.
As janelas vazadas, as paredes descascadas, a estrutura que resiste ao tempo como quem insiste em existir. Mais uma vez, tive a sensação de que Alcântara nos olha e nos pergunta: vocês sabem o que foi preciso para erguer tudo isso?
Naquele momento, um grupo de estudantes passou por mim com um guia local.
Fiquei ouvindo de longe enquanto ele falava sobre os barões, os escravos, a decadência econômica e a preservação das memórias. É por isso que eu sempre recomendo: se tiver a chance, contrate um guia.
Você não vai só visitar ruínas — vai ouvir histórias, descobrir significados ocultos e se conectar de verdade com o lugar.
É mais um dos lugares que fazem um bate-volta em Alcântara valer cada minuto.
Fonte do Mirititiua
Depois de visitar tantas igrejas e casarões históricos, eu segui para um lugar menos conhecido, mas igualmente especial: a Fonte do Mirititiua.
Ela fica num bairro mais afastado, o Caravelas, e foi construída em 1745 para abastecer os moradores da cidade.
A caminhada até lá é tranquila e passa por ruas de terra batida, com vista para o mar em alguns trechos. No caminho, crianças brincavam descalças e algumas senhoras vendiam cocada na porta de casa. Uma delas me indicou a direção da fonte com um sorriso e um “vai por ali, moço, pertinho”.
Quando cheguei, entendi o valor do lugar.
A fonte é de pedra, com arcos e canaletas por onde a água escorre há séculos. Era ali que as famílias buscavam água, lavavam roupas e se reuniam para conversar.
Hoje, ela está restaurada, mas preserva aquele ar antigo e simples. Fiquei alguns minutos sentado no parapeito, ouvindo o barulho da água e olhando para as árvores ao redor.
Alcântara tem esse dom: nos faz desacelerar, olhar o detalhe, viver o momento com calma.
SÓ TEM EM ALCÂNTARA
Alcântara é uma cidade pacata. Às vezes, pacata até demais. As ruas ficam vazias durante a tarde, o som mais alto que se ouve é o canto dos passarinhos e o tempo parece que resolveu andar de rede.
Mas os moradores têm dois motivos especiais que enchem o peito de orgulho — e eu entendi isso assim que comecei a conversar com as pessoas por lá.
O primeiro motivo é o Centro de Lançamento de Alcântara, uma base militar que funciona nos arredores da cidade e serve para testes de lançamento de foguetes e satélites. Sim, Alcântara, com toda sua atmosfera colonial e suas ruínas do século 17, também é lar de uma estrutura de alta tecnologia aeroespacial. Surpreendente, né?
Na prática, a base não interfere muito na rotina da cidade, mas o fato de existir ali já cria um certo senso de pertencimento.
“Aqui é onde o Brasil lança foguete”, disse com orgulho um rapaz que encontrei vendendo água de coco perto da praça. Ele não tinha acesso à base, nem parentes que trabalhavam lá, mas carregava o orgulho como se fosse dele. E isso diz muito sobre Alcântara: um lugar pequeno que sonha alto — literalmente.
Mas, sinceramente? O segundo motivo é muito mais gostoso — e exclusivo.
Só em Alcântara você vai encontrar o famoso doce de espécie. Um quitute feito com farinha de trigo, coco e açúcar, com uma textura que lembra um biscoitinho macio e molhadinho, cheio de sabor. É uma herança da época dos portugueses, mas ganhou vida própria no Maranhão — e em especial em Alcântara.
Durante a Festa do Divino Espírito Santo, que acontece no mês de maio, o doce é distribuído gratuitamente nas ruas como parte da tradição. É um gesto coletivo, de partilha e fé.
Fora da festa, você encontra o doce à venda nas casas e mercadinhos da cidade. Eu comprei seis bem fresquinhos, embrulhados em papel, na porta de uma senhora que me sorriu como quem entrega um tesouro. Que delícia!
Esse sabor, simples e carregado de memória, ficou comigo. Mais do que qualquer ruína ou vista para o mar, foi o doce de espécie que me lembrou que algumas experiências não precisam de pompa para serem inesquecíveis. Elas só precisam ser autênticas — como Alcântara.
Como contratar o passeio bate-volta para Alcântara
Você pode organizar seu bate-volta em Alcântara por conta própria, comprando a passagem do barco no terminal do Cais da Praia Grande, em São Luís.
Mas se preferir mais comodidade, existem várias agências que oferecem o passeio completo, com travessia de barco e acompanhamento de guia local. É uma boa alternativa para quem quer entender melhor a história da cidade e visitar os pontos principais sem pressa nem preocupação com horários de maré.
Essas são algumas agências que realizam o passeio:
A Aris do Mar Turismo oferece o passeio com guia e transporte incluso. É possível montar roteiros personalizados.
A SLZ Turismo tem saídas regulares com preços a partir de R$ 140, incluindo catamarã e city tour.
A Enjoy Maranhão faz o passeio completo com travessia e guia, a partir de R$ 265.
A Taguatur Online é bastante tradicional no estado e oferece o tour com suporte e opções flexíveis de horários.
Antes de fechar com qualquer agência, vale confirmar os horários exatos da travessia — que variam com a maré — e se o valor inclui o retorno. Em alguns casos, o guia acompanha o grupo durante toda a experiência, o que deixa o passeio ainda mais rico e completo.
Onde ficar em São Luís
Se o seu negócio é modernidade, apartamentos novos, hotéis com presença e segurança, é melhor ficar fora do Centro Histórico.
Você tem, então, as seguintes opções para ficar em São Luís:
→ Centro Histórico: a parte mais antiga da cidade;
→ Ponta d’Areia: bairro mais novo, perto do mar e da lagoa;
→ Jardim Renascença: entre o Centro Histórico e as praias;
→ Praia de São Marcos: área tranquila, com bom acesso;
→ Praia do Calhau: de frente para o mar e boa para curtir a noite.
Preço da diária
Agora que você já sabe a melhor área para ficar em São Luís, veja no mapa abaixo os valores das diárias da região central da cidade.
Você pode ver todas as opções de hospedagem e para saber mais, você só precisa clicar nos pins.
Melhores opções para ficar em São Luís
Para ir direto ao ponto, você pode ver abaixo as opções mais reservadas pelos leitores e assim decidir onde ficar em São Luís.
Hotel Luzeiros São Luís: é um cinco estrelas muito bem avaliado pelos turistas pela qualidade dos quartos e do atendimento.
Profissionalle Hotel São Luís: classificado como Muito Bom, é elogiado pela boa localização, atendimento simpático e café da manhã variado.
Stop Way Hotel São Luís: é bem avaliado pela localização conveniente, café da manhã gostoso e atendimento atencioso.
Calhau Praia Hotel: é destacado pela localização à beira-mar, ambiente acolhedor, bom café da manhã e comodidades práticas como internet boa e piscina.
Casa Lavínia: é elogiada pela atmosfera acolhedora, localização conveniente e café da manhã caseiro.
Brisamar Hotel: é valorizado pela localização central, café da manhã variado e atendimento atencioso.
Ibis São Luís: tem localização conveniente, bom custo-benefício e padrão consistente de conforto e atendimento.
Blue Tree Towers São Luís: é elogiado pela excelente localização à beira-mar, infraestrutura de qualidade e serviço atencioso.
Edifício Creta: conjunto de apartamentos apreciados pela atmosfera acolhedora, localização prática e excelente atendimento.
Hotel Santos Dumont Aeroporto SLZ: é elogiado pela localização conveniente, conforto das instalações e café da manhã variado.
Solar dos Poetas: é valorizado pelo ambiente charmoso, localização central e café da manhã gostoso.
Vila Litoranea Hotel: é apreciado pela localização próxima à praia, conforto dos quartos e atendimento amigável.
Veleiros Mar: é elogiado pela localização à beira-mar, conforto dos quartos e ambiente relaxante.
Hotel Praia Ponta d’Areia: é destacado pela localização próxima à praia, ambiente tranquilo e café da manhã satisfatório.
Hotel Ilha Costeira: é apreciado pela localização estratégica, ambiente acolhedor e café da manhã diversificado.
Centro Histórico
O Centro Histórico de São Luís é Patrimônio da Humanidade reconhecido pela Unesco, mas alguns prédios precisam de reparos.
→ Centro Histórico de São Luís
É verdade que muita coisa já mudou nos últimos anos, mas ainda há muito o que ser feito para que o Centro seja uma opção agradável e segura.
Talvez, isso tenha uma explicação: as peculiaridades das diferentes regiões brasileiras não podem ser ignoradas, e comparar qualquer lugar com outro é um erro primário. Para entender um pouco como isso funciona é preciso saber, por exemplo, que no Maranhão há apenas duas estações no ano: a da seca e a da chuva.
Assim, expostas ao vento e à chuva por quase seis meses, as construções históricas se degradam num ritmo muito mais rápido do que a burocracia exigida para seu restauro e manutenção. Apesar disso, caminhar por essas ruas estreitas e ver os prédios que guardam parte da história da cidade – e do nosso país – é uma experiência prazerosa.
Durante o dia ou à noite, o Centro Histórico de São Luís sempre tem uma atração para nos entreter.
Ficar hospedado no Centro Histórico pode ser uma boa escolha, principalmente se você vai ficar pouco tempo na cidade e quer explorar esta parte de São Luís e fazer um bate-volta em Alcântara.
O problema é que a maioria dos hotéis funciona em casas antigas – que nem sempre estão com a reforma em dia – e, mesmo assim, a oferta é pouca: eu encontrei apenas dez opções de hospedagem em todo o Centro Histórico.
Casa Lavinia★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,6 A Casa Lavinia nos proporciona uma verdadeira experiência de ficar em uma casarão do Centro Histórico, que conseguiu preservar seu estilo e se adequar para dar conforto e aconchego a viajantes do mundo inteiro. Os quartos são realmente muito amplos, super bem cuidados e decorados com móveis antigos, cheios de história. Isso tudo deixa o ambiente ainda mais acolhedor. O atendimento é precioso, tanto do dono da pousada quanto dos funcionários e o café da manhã é ótimo. É o melhor lugar para ficar no Centro Histórico. |
Casa Frankie★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 8,1 A Casa Frankie é do dinamarquês Frankie e funciona num casarão centenário que ele faz questão de cuidar, com a ajuda de sua equipe. Talvez, por isso, ela seja a melhor opção do Centro Histórico: limpeza, organização e atendimento têm notas altas na avaliação dos hóspedes. A pousada fica na Rua de Giz, pertinho do Convento das Mercês, uma área ótima para quem gosta de caminhar sem ter hora para voltar. No fim do dia, ainda dá para curtir a piscina e pensar no roteiro do dia seguinte. |
Portas da Amazônia★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,6 A Portas da Amazônia é uma ótima escolha para quem quer ficar na área mais vibrante do Centro Histórico. A localização, o atendimento e o café da manhã são sempre muito elogiados. Os quartos seguem o estilo colonial – as camas têm dossel e o conforto básico para quem vai ficar por uma ou duas noites. Como a pousada fica em uma área muito movimentada, talvez não seja a pousada mais silenciosa da cidade. |
Eu encontrei dois hostels no Centro Histórico que valem a pena ser avaliados com mais atenção: Reviver Hostel e Palma Hostel.
Reviver Hostel★☆☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,5 O Reviver Hostel funciona em um casarão antigo e tem quartos compartilhados e privativos com diárias a preços justos. Os quartos são espaçosos, o café da manhã é bom e a área externa é fantástica, com uma piscina ótima. A localização é excelente, de fácil acesso e segura. Os hóspedes elogiam muito o ambiente e o atendimento, dois itens que fazem muita diferença para quem gosta de ficar em hostel. |
Palma Hostel★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,0 O Palma Hostel é outra excelente opção para quem quer economizar umas pratas. Ele tem bons quartos compartilhados e privativos, áreas comuns arejadas, e a localização é ótima – isso significa que é uma ótima escolha para ficar em São Luís. No geral, é um bom lugar para ficar em São Luís, pois remete a período áureo do Centro. A decoração é bem harmoniosa, com móveis rústicos e confortáveis. Vale a pena dar uma olhada com mais calma. |
Ponta d’Areia
O Ponta d’Areia tem o maior polo hoteleiro da cidade, mas as opções não são tantas assim.
O bairro é uma área mais nova, bem pertinho do Centro Histórico – a cerca de 15 minutos de carro – e de outras atrações da cidade, como a Lagoa da Jansen, uma área boêmia perfeita para quem quer esticar as noites.
O bairro é bem bonito, arborizado, tem jardins bem cuidados, variedade de comércio e acesso fácil ao transporte público.
As melhores opções para se hospedar no Ponta d’Areia são estes:
Brisamar Hotel & SPA São Luís★★★★☆ | Nota de Avaliação: 8,8 O Brisamar Hotel & SPA São Luís é um hotel grandão, com uma boa estrutura e localização. Os quartos seguem padrões internacionais, com conforto e praticidade. O atendimento é bastante profissional e a localização é ótima, de frente para o mar. O hotel tem uma piscina boa, alguns quartos têm banheiras de hidromassagem – peça para ficar em um dos que foram reformados – e alguns serviços de SPA estão disponível com agendamento. |
Stop Way Hotel★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,7 O Stop Way Hotel é um hotel voltado para o turismo de negócios. Então, não espere muitas opções de entretenimento, como piscina, por exemplo. O ponto positivo é que ele fica mais vazio nos finais de semana e feriado, quando é possível conseguir diárias a preços interessantes. Os ambientes são organizados e limpos os quartos são bons, especialmente os com cama grande, o café da manhã está dentro do esperado e o atendimento de todos os profissionais é sempre elogiado. É um hotel com bom custo-benefício para ficar em São Luís. |
Temporada Litorânea★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 6,9 O Temporada Litorânea é para quem está procurando um apartamento para passar alguns dias em São Luís. Ele fica na parte mais nova da cidade, numa área bastante residencial, calma e perto da Ponta do Espigão, um píer ótimo para caminhada. São várias unidades que acomodam até oito pessoas – você pode dar uma olhada nas opções e escolher a que mais lhe agrada. Todas são muito bem cuidadas, limpas e super organizadas. è uma ótima opção para ficar em São Luís. |
Jardim Renascença
O Jardim Renascença fica do outro lado da Lagoa da Jansen. É um bairro novinho, que tem uma estrutura boa, mais voltada para o mundo corporativo.
Se você vem com pouco tempo ou a trabalho, as melhores opções são o Ibis São Luís, e o Profissionalle Hotel São Luís, duas redes que têm qualidade de serviço garantido. Não tem erro!
Ibis São Luís★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,1 O Ibis São Luís tem a garantia de que não teremos surpresas desagradáveis, já que todos os hotéis da rede seguem o mesmo padrão de quarto, com conforto e praticidade, sem luxo ou mimos. É uma escolha segura para ficar em São Luís. O mesmo vale para o atendimento, que sempre é muito profissional e para o preço da diária, que vale pelo que oferece. O café da manhã e o estacionamento são pagos à parte. |
Profissionalle Hotel São Luís★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,2 O Profissionalle Hotel São Luís é outro hotel de rede, mas o conforto e a preocupação com o bem-estar dos hóspedes são sensivelmente maiores. Os quartos são amplos, bem planejados e aconchegantes. O serviço também é super qualificado e o café da manhã está incluso na diária – para mim, isso faz muita diferença. A localização é boa, em uma das principais avenidas da cidade, o que facilita a locomoção para todas as áreas. |
Praia de São Marcos
Outra zona hoteleira muito interessante para quem ainda não decidiu onde ficar em São Luís e quer conhecer os dois lados da cidade: o histórico e o contemporâneo.
Se você faz questão de acordar e dar de cara com a praia, esse bairro é uma boa opção – e ele nem fica tão longe do Centro Histórico.
Nessa região eu indico o Hotel Luzeiros, que fica na Ponta do Farol.
Hotel Luzeiros★★★★★ | Nota de Avaliação: 9,0 O Hotel Luzeiros é para quem quer curtir a cidade com calma e aproveitar as comodidades do hotel. Ele é um daqueles cinco estrelas imponentes, que têm de tudo para nos fazer ter dias de folga inesquecíveis. Fica de frente para a praia – a vista para o mar é fantástica –, tem uma piscina ótima e atendimento super elogiado. Há várias opções de quartos, com capacidade para acomodar até três pessoas com bastante conforto. O café da manhã é muito bom, com bastante variedade e tem iguarias nordestinas que amamos, né? A limpeza de todas as áreas é super criteriosa e isso é um ponto muito positivo. Sem dúvida, é uma excelente opção para você escolher onde ficar em São Luís. |
Conforto na Melhor Localização com Vista Mar★★★★☆ | Nota de Avaliação: 9,1 O Conforto na Melhor Localização com Vista Mar é um apartamento que fica pertinho da Ponta do Farol, com uma vista é super agradável. Ele fica pertinho da praia e de restaurantes e super elogiadas. O ambiente é confortável e bem decorado, tem um quarto, sala, cozinha, banheiro e varando. Acomoda bem até quatro pessoas. |
Praia do Calhau
Também dá para se hospedar na praia preferida dos viajantes.
A Praia do Calhau não fica muito longe do Centro e tem a brisa boa que vem do mar. Na região, há muitos bares, restaurantes e quiosques onde você pode comer o melhor da gastronomia maranhense.
Blue Tree Towers São Luis★★★★★ | Nota de Avaliação: 8,4 O Blue Tree Towers São Luis é outro hotel maravilhoso para quem quer ficar na orla de São Luís. Tem serviço de primeira, piscinas fantásticas, jardim amplo e bem cuidado, e várias opões de entretenimento para adultos, adolescentes e crianças. O café da manhã é extraordinário, sempre com muita variedade e tudo é fresquinho, sabe como? Colocando na ponta do lápis, é um hotel com um excelente custo benefício para ficar em São Luís. |
Calhau Praia Hotel★★★★☆ | Nota de Avaliação: 8,0 O Calhau Praia Hotel é um basicão que pode ser interessante para quem quer ficar na praia sem gastar muito. Sem luxo, ele tem bom serviços, quartos básicos e café da manhã dentro do esperado para o padrão. A piscina na cobertura é bastante agradável par aos fins de tarde e a localização é realmente muito boa, de cara para a praia. Vale a pena dar uma olhada com mais calma! |
Pousada Litorânea★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,2 A Pousada Litorânea é mais uma opção para ficar pertinho da praia, mesmo que as praias de São Luís não sejam lá grandes coisas, né? Mas vale a ideia de ficar em uma área mais arejada e a poucos passos do mar. Super bem avaliada, aconchegante e com atendimento muito elogiado, a pousada tem de tudo para agradar, principalmente se você estiver procurando um lugar sem luxo, com conforto e bom preço para ficar em São Luís. |
Onde comer em São Luís
Decidiu onde ficar em São Luís? Espero que eu tenha ajudado na escolha, mas, agora, eu vou dar algumas dicas de onde comer na cidade.
Claro que existem muitos bons restaurantes e com diferentes faixas de preço. Então, eu vou citar alguns que gosto muito para você já chegar com boas referências.
A primeira e imperdível é a fantástica Cabana do Sol. Ela tem duas unidades na Litorânea, de frente para a Praia do Calhau e na Ponta do Farol. Você pode consultar o cardápio para ver os preços.
Tem, também, um restaurante da franquia Coco Bambu, para quem gosta, e o Armazém do Chef, que tem o melhor da culinária maranhense – todos na região das praias.
No Centro Histórico, eu indico o imperdível Restaurante SENAC, que é tradicionalíssimo, e o Cafofinho da Tia Dica, que tem comida de verdade da melhor qualidade.
Mas de todas as experiência que eu poderia lhe indicar, a de comer no Flor de Vinagreira, no Centro Histórico, é a melhor.
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Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas do Maranhão.
Respostas de 25
Muito rico em detalhes esse roteiro. Segui ele hoje e deu super certo. Parabéns! 👏🏾👏🏾👏🏾
Oi, Ana Lúcia.
Eu gostei do doce de espécie. 🙂
Com jeitinho você convence seu marido a voltar. Fique tranquila! heheh
Um abraço.
Eu paguei 12 reais na Bahia Star de ida e de vinda e 20,00 no doce de espécie q achei muito doce 😂😂😂😂😂😂😂😂😂. Amei conhecer Alcântara e pretendo voltar, já meu marido q fomos de lua de mel, n quer voltar kk
Maravilha, Adenilson.
Um abraço!
Muito boas as dicas. Com bastante detalhes. Ajudou muito. Obrigado
Parabéns!!! Sua abordagem foi clara e objetiva. Obrigada por comentário sobre o carimbó, sou paraense e também fui dançarina de um grupo de carimbó. É impossível ouvir e não começar a bater suavemente os pés no chão! Rsrs
Obrigado, MC!
Um abraço.
Cara muito obrigado pela postagem. Muito boa as fotos
Oi, Marcos.
Eu peguei o barco por volta das 17h.
Um abraço. 🙂
Parabéns pela tua postagem… Mto esclarecedor.. Eu imaginava ter que me hospedar para conhecer melhor, mas vi que, chegando cedo tem como conhecer e tirar mtas fotos… Vc pegou o barco às 07h e voltou que horas, ou melhor, qual o último horário para voltar???
Valeu, Jader!
Um abraço.
Muito esclarecedor. Obrigado!
Obrigado, Kele. 🙂
Um abraço.
Altier, boa noite! Gratidão pelas suas informações precisas. Que texto delicioso de se ler a história. Parabéns e muito obrigada pela ajuda.
Nossa muito obrigadaa! Vcs são ótimos!
Oi, Vivian.
Em Alcântara eu fiz tudo a pé.
É perto e fácil de encontrar.
Um abraço.
Boa noite. Como foi seu deslocamento para conhecer os principais atrativos da cidade? Obg.
Obrigado, Kawê.
Um abraço.
Excelente amigo .. Para quem tem duvida entre conhecer ou não é muito esclarecedor . Pratico , Objetivo e completo.
Vá mesmo, Luciana.
Alcântara é muito interessante.
Um abraço.
Adorei o post!! Muito interessante as informações sobre Alcântara. Vou aproveitar e conhecer na minha viagem agora em julho para São Luis e Lençóis.
Oi Brenda,
Na verdade eu me referi ao ‘verão’ maranhense, já que por lá eles chamam de inverno a estação chuvosa e de verão a estação seca. 🙂
Um abraço.
Bom dia, gostei muito do post! Só tem uma coisa errada, você colocou que os meses de maio a setembro é o verão, seria o inverno.
Verdade, Luis. Esse é um roteiro cheio de histórias.
Um abraço.
Esse lugar é muito lindo e tem história, as suas ruínas são provas disso . Podem visitar a base de lançamento de foguetes e as cidades vizinhas , Guimarães, Cedral e Cururupu com suas praias lindas e desertas (pouco usadas).