No coração do Jalapão, região onde a natureza parece ter sido desenhada com pinceladas de sol e vento, o capim dourado brilha como ouro sob o olhar atento de quem sabe reconhecer a verdadeira riqueza.
Esse ouro não vem das minas, não precisa ser lapidado e não é encontrado em barras ou pepitas. Ele nasce do chão, cresce com a chuva e com o calor do Cerrado, e se transforma nas mãos habilidosas dos quilombolas da Comunidade Mumbuca.
QUEM SÃO OS QUILOMBOLAS
Os quilombolas são descendentes de africanos escravizados que, fugindo da opressão, formaram comunidades independentes chamadas quilombos. Esses grupos buscavam um lugar seguro para viver com liberdade e preservar suas culturas, longe da exploração das fazendas e senzalas.
Hoje, os quilombolas continuam a existir em diversas regiões do Brasil, mantendo vivas suas tradições e reivindicando seus direitos sobre as terras onde vivem há séculos.
A Constituição Federal de 1988 trouxe um avanço significativo ao reconhecer o direito dos quilombolas à terra. Ela garante que as comunidades remanescentes de quilombos têm a propriedade definitiva das áreas que tradicionalmente ocupam.
Isso significa que as terras quilombolas não podem ser tomadas ou invadidas, pois pertencem à comunidade. No entanto, a burocracia e os conflitos fundiários ainda são desafios enfrentados por muitos grupos, que precisam lutar pelo reconhecimento oficial de seus territórios.
História do capim dourado
Chegar à Comunidade Quilombola Mumbuca é entrar em um mundo onde o tempo tem outro ritmo. As casas são simples, o vento sopra quente e os sorrisos são generosos.
Os primeiros habitantes da comunidade eram descendentes de escravizados que fugiram e encontraram na vastidão do Cerrado um refúgio seguro. E meio à natureza bruta, aprenderam a viver da terra, a cultivar o que precisavam e a respeitar o que ela oferecia.
Foi na comunidade que conheci Dona Dita, uma das guardiãs desse saber dourado.
Sentada na varanda de sua casa, com os olhos cheios de histórias e as mãos sempre em movimento, ela me contou sobre o capim e sobre sua relação com a comunidade.
“A minha avó trabalhava com seda do buriti, não era com o capim dourado. Aí, o marido dela foi no campo, viu esse capim muito brilhoso, de uma qualidade muito bonita e trouxe um pouco pra ela. A minha avó, a Dona Miúda, que foi a primeira mulher a trabalhar com o capim dourado, fez os chapéus, fez os potinhos… foram as primeiras peças que ela fez“, conta Dita.
Os produtos da primeira criação de capim dourado foram levados para a Bahia, para serem trocados por roupas e outras coisas que não tinham acesso morando no Jalapão.
E assim foi que o artesanato em capim dourado começou – uma atividade doméstica local, que ganhou o mundo e hoje é um dos artesanatos mais reconhecidos do Brasil.
Na comunidade, cerca de 280 pessoas se dedicam ao processo da feitura das peças artesanais, um processo que começa com a colheita do capim dourado e termina com a venda na lojinha comunitário e para representantes de várias partes do Brasil – e até do exterior.
“Hoje o capim dourado já é muito famoso e para todo mundo aqui no povoado, eu posso dizer, que é o sustento das nossas famílias“, diz.
A colheita
A colheita do capim dourado acontece entre setembro e novembro, logo depois do período das chuvas – na Comunidade Mumbuca, é sempre em meados de setembro. Esse é o momento em que os caules já estão maduros e adquiriram sua cor dourada característica.
Mas não é só sair cortando o capim! A colheita segue um ritual tradicional, respeitando a natureza e garantindo que a planta continue se reproduzindo.
“A gente tira o capim, mas deixa a semente lá, que é a cabecinha. A gente ranca só o douradinho pra ele tornar a crescer de novo“, explica Dona Dita.
Esse processo é essencial para que o capim dourado continue existindo sem prejudicar o meio ambiente e foi intuitivamente adotado por quem vive no Jalapão, um segredo que só quem conhece a natureza descobre.
Antes de começar, os quilombolas da Comunidade Mumbuca costumam agradecer pela dádiva do capim: a colheita também é um momento de celebração.
Durante esse período, acontece a Festa da Colheita do Capim Dourado, onde a comunidade se reúne para dançar, cantar e reforçar os laços culturais.
“A gente faz três dias de festa. A vai pro campo, acampa debaixo de uma árvore, leva os filhos, panelas, alguma coisa pra comer – almoço, merenda e janta. E ficamos lá dez dias, cinco dias… o tempo que puder aguentar. Durante um mês a colheita é liberada“, celebra.
Depois de colhido, o capim é seco ao sol para ficar ainda mais resistente e pronto para ser transformado em belíssimas peças artesanais, que carregam não só o brilho dourado do Cerrado, mas também a história e a tradição dos quilombolas do Jalapão.
Um tesouro dourado
Os produtos feitos com capim dourado são incrivelmente variados – um verdadeiro tesouro.
Joias, brincos, colares, pulseiras, anéis, todos com aquele brilho que lembra ouro, mas que é leve como a brisa do Jalapão. Bolsas, carteiras e chapéus, cada um com um padrão diferente, cada um carregando uma peça da história de quem o fez.
“Não tem peça igual. A mão de quem faz muda o desenho, muda o detalhe. E isso é bonito, porque significa que cada um coloca um pouco de si em cada trabalho“, explica Dona Dita.
Mas o que impressiona é a técnica.
Diferente de outros artesanatos, o capim dourado não é colado – ou soldado como o metal. Ele é costurado com fios extraídos da palmeira buriti, outra espécie fundamental para o ecossistema do Cerrado.
Enquanto conversávamos, turistas chegavam para comprar algumas peças na lojinha comunitária. Dona Dita os observava de longe com um olhar atento e um sorriso nos lábios.
“Eu gosto quando as pessoas levam as coisas sabendo o que elas são. Porque não é só uma pulseira. É o tempo que eu passei costurando. É a chuva que fez o capim crescer. É a nossa cultura“, reforça.
E é verdade! Comprar uma peça de capim dourado diretamente das mãos de quem a fez é levar para casa um pedacinho do Jalapão, um fragmento da história de um povo que resistiu e que hoje transforma a natureza em arte.
Antes de me despedir, perguntei a Dona Dita o que ela gostaria que as pessoas soubessem sobre o capim dourado. Ela sorriu, olhou para o horizonte e disse: “Que ele é mais do que ouro. Ele é vida. Nossa vida. E enquanto a gente puder, ele vai continuar brilhando“, disse emocionada.
Saí da Mumbuca com um cesto de capim dourado e uma certeza no coração: algumas riquezas não podem ser medidas pelo peso, mas pelo valor que carregam na história que contam.
ENTENDA O JALAPÃO
O Jalapão é aquele tipo de destino que faz qualquer amante da natureza suspirar. Com paisagens de tirar o fôlego e cenários quase intocados, ele se estende até as divisas com a Bahia, o Piauí e o Maranhão, e nos proporciona uma experiência única para quem busca imersão total na natureza.
Desde 2001, quando foi oficialmente declarado Parque Estadual, esse verdadeiro santuário do Cerrado tem atraído viajantes que desejam escapar do óbvio e se conectar com um dos últimos redutos selvagens do Brasil.
O cenário é dominado por dunas douradas, rios cristalinos, cachoeiras exuberantes e os famosos fervedouros — piscinas naturais de água azul esverdeada onde é impossível afundar.
Mas atenção: o Jalapão não é para amadores!
Para desbravar seus caminhos de areia fofa e estradas desafiadoras, a melhor opção é um veículo 4×4. Na seca, o terreno vira um verdadeiro tapete de areia e, na época das chuvas, alguns trechos podem ficar intransitáveis. É aventura garantida do começo ao fim!
O Jalapão também é conhecido como Deserto Brasileiro, mas se engana quem pensa que o apelido significa paisagens áridas: a região é um mosaico de vida, repleta de nascentes, chapadas e formações rochosas impressionantes.
O Parque ocupa mais de 43 mil quilômetros quadrados, abrangendo municípios como Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins.
E o melhor? O Jalapão faz parte de uma gigantesca área de conservação que protege a rica biodiversidade do Cerrado. Além do Parque Estadual, há outras áreas preservadas, como a Estação Ecológica Serras Gerais do Tocantins, a APA do Jalapão, o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba e muitos outros refúgios naturais que garantem a preservação desse ecossistema único.
Ah, e de onde vem o nome Jalapão? Ele vem de uma raiz típica da região, a jalapa, conhecida por suas propriedades medicinais e muito usada na cultura popular. Assim como a vegetação do Cerrado, o Jalapão é forte, resistente e cheio de surpresas para quem decide explorá-lo.
Como visitar
A Comunidade Quilombola Mumbuca fica a aproximadamente 35 quilômetros do Centro de Mateiros.
Conhecida pelo Turismo de Base Comunitária (TBC), oferece experiências autênticas como oficinas de artesanato em capim dourado, trilhas ecológicas e apresentações de viola de vereda, proporcionando uma imersão na tradição quilombola e na riqueza natural do Cerrado.
Para quem busca uma experiência estruturada, existem pacotes turísticos que incluem transporte, alimentação e atividades, garantindo conforto e contato direto com a cultura local.
Ao visitar a Mumbuca, é fundamental respeitar os costumes da comunidade e apoiar o turismo sustentável, ajudando na preservação cultural e ambiental da região.
AGÊNCIA
Eu viajei duas vezes com a Cerrado Dourado, agência local especializada em roteiros pelo Jalapão. É a melhor escolha para quem quer fazer expedições seguras, bem organizadas e com profissionais que realmente conhecem cada pedacinho deste lugar – a agência está no primeiro lugar do TripAdvisor.
Seus diferenciais são a qualidade dos veículos, o profissionalismo dos guias e as hospedagens, sempre as melhores. Além disso, a valorização da comunidade local, garantindo que o turismo gere renda para moradores e preserve a cultura da região, é uma política da empresa desde sua fundação.
O atendimento é sempre muito atencioso e você pode se informar melhor pelo whatsapp: (63) 98463-0403.
Como chegar
O Jalapão é um destino que exige planejamento cuidadoso devido às suas condições de acesso. A principal porta de entrada é a cidade de Palmas, a aproximadamente 300 quilômetros. O Aeroporto de Palmas (PMW) recebe voos diretos de São Paulo, Brasília e Goiânia, sendo necessário pelo menos uma conexão para quem parte de outras regiões do Brasil.
A partir de Palmas, o trajeto terrestre segue pela TO-030 até Santa Tereza do Tocantins e, em seguida, pela TO-130 até Ponte Alta do Tocantins, totalizando cerca de 150 quilômetros de estrada asfaltada.
Depois de Ponte Alta, as vias são predominantemente de terra ou areia, tornando indispensável o uso de veículos com tração nas quatro rodas – por causa do terreno arenoso e das estradas mal sinalizadas.
De Ponte Alta do Tocantins até Mateiros são aproximadamente 160 quilômetros, mas não se engane pelo número, porque o tempo de viagem pode ser bem longo – o trajeto leva em média 4 a 5 horas.
Como quase tudo no Jalapão, o percurso é feito em estrada de terra, cheia de areia fofa, costelas de vaca – aqueles trechos ondulados que fazem o carro tremer todo – e, dependendo da época do ano, trechos enlameados.
Para aqueles sem experiência em dirigir em tais condições, é altamente recomendada a contratação de uma agência local que opere com veículos 4×4 e motoristas experientes, garantindo uma viagem mais segura e tranquila. Eu viajei com a Cerrado Dourado e foi excelente!
Quando ir
A melhor época para visitar o Jalapão é durante a estação seca, que ocorre de maio a setembro.
Nesse período, as chuvas são escassas, o céu permanece limpo e a umidade do ar é mais baixa, proporcionando condições ideais para atividades ao ar livre e acesso às atrações naturais. Além disso, a vegetação ainda está verde, e as cachoeiras mantêm um bom volume de água, especialmente nos meses de maio e junho.
A estação chuvosa vai de outubro a abril, com pico de precipitações entre dezembro e fevereiro. Durante esse período, as cachoeiras apresentam maior volume de água, mas as estradas de terra podem se tornar mais desafiadoras devido à lama e os fervedouros podem ficar menos cristalinos.
Portanto, para aproveitar ao máximo as belezas do Jalapão e garantir uma experiência mais segura e agradável, é recomendável planejar sua visita entre maio e setembro.
Onde ficar no Jalapão
Três cidades servem como base para os passeios do Jalapão:
→ Mateiros
→ Ponte Alta do Tocantins
→ São Felix do Tocantins
O ideal é pernoitar em cada uma delas para aproveitar melhor os dias, evitando muitos deslocamentos.
→ Roteiro de viagem ao Jalapão
Só que, na verdade, o roteiro mais tradicional pelo Jalapão começa em Palmas, onde está o principal aeroporto da região.
Em Palmas, eu me hospedei no MAC Hotel. Ele fica no Centro, bem perto da Praça dos Girassóis, e tem quartos confortáveis e equipados com ar-condicionado – item essencial no Tocantins – televisão e internet.
Antes de passar para as dicas, eu preciso explicar que a maior parte das opções de hospedagem do Jalapão são bem simples.
Na terra onde a natureza bruta é o que mais nos encanta, o que importa mesmo é o que está do lado de fora das pousadas. Então, não espere encontrar luxo, ostentação e instalações modernas – até porque elas são exceções.
Preço da diária
Agora que você já sabe a melhor área para ficar no Jalapão, veja no mapa abaixo os preços das diárias.
Você pode ver todas as opções de hospedagem e para saber mais, você só precisa clicar nos pins.
Melhores opções para ficar no Jalapão
Para ir direto ao ponto, você pode ver abaixo as opções mais reservadas pelos leitores.
→ MATEIROS
Pousada Beira da Mata: muito elogiada pela tranquilidade e pela beleza natural ao redor.
Pousada Canela de Ema: tem conquistado os viajantes com seu clima rústico e acolhedor, com instalações limpas e confortáveis.
Pousada Voadores Jalapão: simples, se destaca pela amabilidade da equipe que se dedica a fazer com que todos se sintam em casa.
Pousada Cristal Dourado: típica pousada do Jalapão, sem luxo, mas com conforto. Fica um pouquinho afastada da área urbana, mas o acesso é fácil.
Pousada Recanto do Jalapão: é nova, tem ambientes modernos, arejados, claros e sempre bem limpos.
Pousada Aconchego: é outra opção básica, com estrutura mínima para nos acomodar por uma ou duas noites.
Pousada Bela Vista de Mateiros: é super bem cuidada, sempre muito limpa e cheirosa. Os donos cuidam de tudo com muito prazer.
Pousada Status Jalapão: tem o atendimento com o diferencial. O dono é guia credenciado e conhece tudo e todo mundo. Sua esposa cuida da arrumação da pousada e prepara um café da manhã dos deuses.
Pousada Rio Novo Jalapão: é mais uma acomodação familiar – o que é muito comum no Jalapão – e o atendimento dos donos faz muita diferença.
Hospedagem Nascentes do Jalapão: novinha, tem instalações modernas, mobiliário básico, mas com tudo que precisamos.
Safari Camp Korubo: foi inspirado no modelo de hospedagem dos parques naturais africanos e fica no coração do Jalapão, em lugar preservado, à beira do rio Novo.
→ SÃO FÉLIX DO TOCANTINS
Pousada Amanhecer: aconchegante e bem cuidada, oferece conforto e tranquilidade para explorar as belezas naturais do Jalapão.
Pousada Angatu: novinha, tem tudo no lugar e nos garante uma experiência confortável no Jalapão.
Pousada Venture: tem conquistado os viajantes com sua atmosfera tranquila e atendimento carinhoso.
Pousada Capim Dourado: boa opção para ficar no Jalapão por causa do atendimento nota mil.
Pousada Encanto do Jalapão: tem chamado a atenção dos viajantes pela simpatia da equipe, sempre pronta para ajudar e dar dicas valiosas.
Jalapão Ecolodge: tem acomodações estilosas, rústicas e bastante confortáveis, e é uma das melhores opções para você ficar no Jalapão.
Pousada Cachoeiras do Jalapão: tem quartos simples e básicos – alguns com varanda. A área da pousada é ampla e tem uma piscina agradável.
Pousada do Paulim: bem organizada, tem espaços amplos, arejados, bom atendimento e café da manhã dentro do esperado.
→ PONTE ALTA DO TOCANTINS
Pousada da Praça: ótima opção para quem busca conforto e praticidade, com destaque para a limpeza e a organização das instalações.
Pousada Águas do Jalapão: tem uma localização privilegiada, com fácil acesso a várias atrações da região.
Pousada Capim Dourado: ótimo lugar para quem busca conforto e uma conexão direta com a natureza do Jalapão.
Pousada Beira Rio: bem cuidada, tem uma localização boa e está dentro do “padrão jalapão”, com quartos básicos e atendimento familiar.
Mateiros
Mateiros é a cidade com melhor infraestrutura no Jalapão e fica a 310 quilômetros de Palmas. Na zona rural, está o Povoado Mumbuca, a comunidade quilombola onde a produção do artesanato em capim dourado começou.
Entre as principais atividades que você pode fazer nesta parte do Jalapão estão a trilha da Serra do Espírito Santo, das Dunas do Jalapão, os vários fervedouros e a imperdível Cachoeira do Formiga.
Pousada Beira da Mata
★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,3 Os viajantes que passaram pela Pousada Beira da Mata não economizaram elogios. A tranquilidade do lugar e a beleza natural ao redor foram os pontos mais destacados. Muitos comentaram sobre a hospitalidade dos funcionários, que fazem de tudo para que a estadia seja incrível. As acomodações são confortáveis e a localização é perfeita para quem quer explorar as belezas da região. Para quem se pergunta onde ficar no Jalapão, essa pousada parece ser uma escolha certeira! Por outro lado, alguns viajantes mencionaram que a estrutura poderia ser um pouco mais moderna, mas isso não comprometeu a experiência geral. A culinária local também foi muito elogiada, com refeições saborosas que fazem todo mundo se sentir em casa. |
Pousada Canela de Ema
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 9,0 A Pousada Canela de Ema tem conquistado os viajantes com seu clima acolhedor. Muitos destacam a simpatia dos proprietários, que fazem questão de atender a todos com muito carinho. As instalações são elogiadas por serem limpas e confortáveis, criando um ambiente perfeito para relaxar depois de um dia de aventuras no Jalapão. Alguns viajantes também comentaram sobre a comida caseira deliciosa, que deixa todo mundo com água na boca. Embora algumas áreas possam ser melhoradas, como o acesso à internet, a maioria sai satisfeita e com vontade de voltar. Para quem está em dúvida sobre onde ficar no Jalapão, essa pousada aparece como uma opção bem atrativa. |
Pousada Voadores Jalapão
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 8,6 A Pousada Voadores Jalapão é um verdadeiro achado para os viajantes que buscam conforto e um toque especial durante a estadia. Os comentários destacam a amabilidade da equipe, que se dedica a fazer com que todos se sintam em casa. As acomodações são descritas como simples e aconchegantes, e a localização é perfeita para quem quer explorar as belezas naturais da região. Se você está pensando em onde ficar no Jalapão sem gastar muito, a pousada é uma excelente escolha. |
Pousada Cristal Dourado
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 9,2 A Pousada Cristal Dourado é uma típica pousada do Jalapão, sem luxo, mas com conforto, atendimento impecável e comida farta e boa. Isso é essencial, não é mesmo? Ela fica um pouquinho afastada da área urbana, mas o acesso é fácil. Os quartos são básicos, mas garantem uma noite tranquila de sono. Os donos da pousada, que cuidam de tudo pessoalmente, são pessoas adoráveis e gostam de um bom papo. Eles podem ajudar muito com dicas úteis. |
Pousada Recanto do Jalapão
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 8,4 A Pousada Recanto do Jalapão é nova, tem ambientes modernos, arejados, claros e sempre bem limpos. Os quartos são bons, com camas macias, ar-condicionado e o café da manhã é bem servido, com muitas variedades. A localização é ótima, no centrinho de Mateiros – que é minúsculo. Tem internet boa, estacionamento e o custo-benefício é vantajoso. É uma boa opção para ficar no Jalapão. |
Pousada Aconchego
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,4 A Pousada Aconchego é outra básica, com estrutura mínima para nos acomodar por uma ou duas noites. Os quartos são simples, sem qualquer luxo, bem no estilo rústico do Jalapão. É bastante espaçosa, tem um estacionamento grande e fica na área urbana de Mateiros. O café da manhã muito bom e atendimento acolhedor, sempre muito elogiado. |
Pousada Bela Vista de Mateiros
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 8,6 A Pousada Bela Vista de Mateiros é super bem cuidada, sempre muito limpa e cheirosa. Os donos, Devair e Giovana, cuidam de tudo com muito prazer e é lindo ver o esforço deles em manter um pequeno negócio com o esforço do próprio trabalho. Isso tem muito valor! O café da manhã é bem variado, com tudo muito gostoso, os quartos são básicos e valem pelo que é cobrado. Afinal, não é porque é simples que é ruim, certo? |
Pousada Status Jalapão
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 9,3 O grande diferencial da Pousada Status Jalapão é o atendimento. Robson, o dono, é guia credenciado e conhece tudo e todo mundo. Sua esposa, Ana Paula, cuida da arrumação da pousada e prepara um café da manhã dos deuses. Não tem luxo, mas tem um grande segredo: a dedicação diária em receber bem viajantes que chegam de todas as partes para conhecer o Jalapão com sua natureza bruta. Assim, somos recebidos como quem é de casa. Isso não tem preço! |
Pousada Rio Novo Jalapão
★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,4 A Pousada Rio Novo Jalapão é mais uma acomodação familiar – o que é muito comum no Jalapão. Mais uma vez, o atendimento dos donos faz muita diferença: estão sempre com um sorriso no rosto e com boa vontade para cuidar de nós, viajantes. Quartos básicos, café da manhã reforçado, sem extravagância, mas feito com muito zelo. Fica na parte urbana de Mateiros e tem internet boa para os padrões da região e estacionamento. |
Hospedagem Nascentes do Jalapão
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 9,0 Se você vai ficar mais tempo, alugar uma casa de temporada pode ser uma boa ideia. A Hospedagem Nascentes do Jalapão é novinha, com instalações modernas, mobiliário básico, mas com tudo que precisamos. A casa é grande, tem 120 metros quadrados e acomoda até oito pessoas. Isso deixa o custo-benefício muito interessante, bom para quem estiver viajando em grupo. Vale a pena dar uma olhada com calma. |
Safari Camp Korubo
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 8,2 Inspirado no modelo de hospedagem dos parques naturais africanos, o Safari Camp Korubo fica no coração do Jalapão, em lugar selvagem, preservado, à beira do rio Novo, um dos últimos rios de água potável do mundo – só isso já vale a experiência de escolher este lugar. São 15 tendas, cada uma para duas pessoas com camas confortáveis e banheiro individual. O banho é nas salas de banho – masculina e feminina– com boxes individuais e deliciosas duchas com aquecimento solar. Há tendas maiores para famílias, mas é preciso consultar a disponibilidade com antecedência. A comida no acampamento é uma maravilha! O cozinheiro prepara deliciosos pratos com alimentos frescos e a equipe está sempre pronta para nos conduzir por esta incrível experiência. O café da manhã é servido diariamente. |
São Félix do Tocantins
São Félix do Tocantins fica a 263 quilômetros de Palmas, a capital do Tocantins. A cidade, que tem cerca de 1.500 moradores, começou com a chegada de migrantes nordestinos que vinham, especialmente, do estados do Piauí, Maranhão e da Bahia.
É a cidade mais estratégica do Jalapão, porque é mais central. Então, é uma excelente base. O problema é que não tem tantas opções de hospedagem como Mateiros.
Talvez você não saiba, mas é na cidade que fica o Monumento Natural Canyons e Corredeiras do Rio Sono, a primeira unidade de conservação municipal de proteção integral do país. Além dessa maravilha, tem o Fervedouro do Alecrim, a Cachoeira da Jalapinha, a Serra da Catedral e o Povoado do Prata.
Pousada Amanhecer
★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,1 Com um clima amigável e descontraído, a Pousada Amanhecer é ideal para quem quer relaxar e se perder nas maravilhas do cerrado, fazendo dela uma escolha certeira para quem busca uma experiência autêntica na região. Os viajantes que escolhem essa pousada encontram não apenas conforto, mas também a oportunidade de explorar as belezas naturais do Jalapão, como cachoeiras e dunas. |
Pousada Angatu
★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,0 A Pousada Angatu é novinha, tem tudo no lugar e nos garante uma experiência confortável no Jalapão. Os quartos são básicos, mas bem decorados e equipados com camas muito boas. Os viajantes elogiam a hospitalidade dos proprietários, que criam um ambiente acolhedor e familiar. As acomodações são confortáveis, e muitos destacam o charme rústico do lugar. |
Pousada Venture Jalapão
★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,9 A Pousada Venture tem conquistado os viajantes com sua atmosfera tranquila e atendimento carinhoso. Os visitantes elogiam muito a simpatia da equipe, que faz de tudo para tornar a estadia especial. As acomodações são básicas e confortáveis, criando um espaço leve para relaxar após um dia cheio de aventuras. Para quem está em busca de onde ficar no Jalapão, essa pousada aparece como uma boa opção. |
Pousada Capim Dourado
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 9,2 A Pousada Capim Dourado é uma boa opção para ficar no Jalapão. Os visitantes têm sido unânimes em dizer que o atendimento é nota mil, com uma equipe sempre pronta para ajudar e compartilhar dicas valiosas sobre a região. As acomodações são descritas como super confortáveis e a vibe do lugar é perfeita para quem busca sossego depois de explorar as maravilhas do Jalapão. |
Pousada Encanto do Jalapão
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,2 Apesar de ser básica, a Pousada Encanto do Jalapão tem chamado a atenção dos viajantes pela simpatia da equipe, sempre pronta para ajudar e dar dicas valiosas sobre os arredores. As acomodações são elogiadas por seu conforto e limpeza, tornando a estadia bem agradável. Se você está em busca de onde ficar no Jalapão, essa pousada se destaca como uma alternativa interessante. |
Jalapão Ecolodge
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,2 A Jalapão Ecolodge fica em São Félix do Tocantins, tem acomodações estilosas, rústicas e bastante confortáveis, e é uma das melhores opções para você ficar no Jalapão. Os lodges, muitos feitos de palha, têm área de estar, terraço ou varanda. Imersos na natureza, ficar hospedado em um deles lhe dará a melhor das impressões do Jalapão. O ambiente romântico é ideal para casais, mas a pousada recebe bem todos os hóspedes. O café da manhã é farto e preparado com alimentos regionais. Você pode alugar bicicletas, fazer esnórquel e canoagem. |
Pousada Cachoeiras do Jalapão
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,5 A Pousada Cachoeiras do Jalapão tem quartos simples, básicos, alguns com varanda. A área da pousada é ampla, tem uma piscina agradável e você pode usar a churrasqueira para assar aquela carninha com os amigos. Tem um café da manhã bom, o restaurante no estilo self-service é super elogiado e o estacionamento é gratuito para seus hóspedes. É uma boa opção para ficar no Jalapão. |
Pousada do Paulim
★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,4 A Pousada do Paulim é bem organizada, com espaços amplos, arejados, bom atendimento e café da manhã dentro do esperado. É uma hospedagem familiar, então o contato com quem é da terra deixa tudo mais especial. Os quartos são básicos, como a maioria das pousadas da região, que, como já comentei, não tem uma infraestrutura tão desenvolvida, mas que é a cada do Jalapão. |
Ponte Alta do Tocantins
Ponte Alta do Tocantins é, geralmente, a porta de entrada do Jalapão, já que é por onde começa a maioria dos roteiros. Ela fica mais perto de Palmas, a 152 quilômetros.
Na região, dá para conhecer o Cânion Sussuapara e apreciar o imperdível pôr do sol na Pedra Furada, gigantesco bloco de arenítico esculpidos pelos ventos há milhões de anos.
Pousada da Praça
★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,9 A Pousada da Praça é uma ótima opção para quem busca conforto e praticidade durante a estadia no Jalapão. Os hóspedes destacam a limpeza e a organização das instalações, além do atendimento cordial da equipe, que se esforça para fazer com que todos se sintam em casa. A localização central da pousada facilita o acesso a várias atrações locais e serviços. Os quartos são bem equipados e oferecem o essencial para um bom descanso. Alguns visitantes mencionaram que o café da manhã é saboroso, embora poderia ter mais variedade. |
Pousada Águas do Jalapão
★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,3 A Pousada Águas do Jalapão é uma excelente escolha para quem busca conforto e natureza em Ponte Alta do Tocantins. Com uma localização privilegiada, a pousada oferece fácil acesso a várias atrações da região, permitindo que os visitantes explorem as maravilhas do Jalapão sem grandes deslocamentos. Os quartos são aconchegantes e bem equipados, criando um ambiente agradável para relaxar após um dia de aventura. O destaque vai para a hospitalidade da equipe, que faz questão de garantir que todos se sintam à vontade. Além disso, a estrutura da pousada conta com áreas ao ar livre, perfeitas para aproveitar a paisagem ao redor. |
Pousada Capim Dourado Ponte Alta
★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 9,4 A Pousada Capim Dourado é um ótimo lugar para quem busca conforto e uma conexão direta com a natureza do Jalapão. Com um ambiente acolhedor, a pousada é elogiada pela hospitalidade dos proprietários, que fazem questão de criar uma atmosfera familiar para todos os viajantes. Os quartos são espaçosos e o café da manhã é muito elogiado. |
Pousada Beira Rio  ★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,9 A Pousada Beira Rio é uma opção para quem pensa em ficar em Ponte Alta do Tocantins, já no começo da rota. A pousada é bem cuidada, tem uma localização boa e está dentro do “padrão jalapão”. Quartos básicos, atendimento familiar, sem luxo e opções de entretenimento. É um lugar para dormir, repor as energias e aproveitar as maravilhas que estão do lado de fora, na natureza. |
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