Esta não é mais uma história de um jovem que decidiu viajar para conhecer novos lugares e registrar belos momentos. Logo depois de completar 19 anos, Felipe Sant’Ana decidiu dar uma volta ao mundo para redescobrir a sua juventude com a ajuda de crianças e adolescentes. A ideia surgiu depois que ele se deu conta de que, mesmo ainda jovens, muitos de seus amigos já haviam abandonado os sonhos que cultivaram durante anos.
Na jornada que o levou para mais de 30 países em quase um ano e meio de incríveis experiências, Felipe entrevistou e fotografou dezenas de crianças que cruzaram seu caminho e que o conduziram na tarefa de redescobrir a sua própria juventude.
Foram seis meses na Europa, outros seis na Ásia e cerca de cinco na América Central. Mas, segundo o próprio Felipe, a marca de tantos países visitados pouco quer dizer.
“No oeste europeu, por exemplo, eu fiquei pouco tempo dentro do mesmo país. Do outro lado do velho continente, preferi diminuir o ritmo. Na Albânia, me hospedei na casa um pastor, no coração de um vale de difícil acesso, no extremo norte do país e só conseguiu sair de lá quando um trator apareceu uma semana mais tarde e me ofereceu carona”, conta o viajante.
Na Romênia, Felipe ficou hospedado em uma vila cigana vivenciando as tradições locais e na Bósnia, conheceu uma aldeia que se autoproclama a mais antiga da Europa, tendo sobrevivido à guerra que dizimou o resto do país por causa de seu isolamento.
Entretanto, foi na Ásia que Felipe encontrou os sorrisos infantis que mais lhe carimbaram a memória. Uma lembrança que guarda com carinho é a de uma vila na Indonésia onde foi adotado por uma família nativa. “Ali, eu virei professor na escola local, aprendi a me comunicar no dialeto deles, surfei e joguei bola até não poder mais”, lembra.
Em uma ilha pouco explorada de Honduras, Felipe conheceu o menino da fotografia abaixo e se despediu dele poucos dias depois. Nada de anormal, o viajante já vinha se mantendo em um estado constante de chegadas e partidas há mais de um ano. Javier foi uma das últimas crianças que ele entrevistou durante sua viagem.
Um projeto para redescobrir a juventude
Durante sua viagem, Felipe foi registrando toda a história como se fosse uma carta ao seu melhor amigo, que desistira de acompanhá-lo poucos meses antes da partida. Essa carta virou um livro e, para publicá-lo, ele busca financiamento coletivo no Catarse.
O financiamento coletivo ainda é novidade para algumas pessoas e funciona de forma que, aqueles que querem ver um projeto acontecer, podem oferecer um apoio em dinheiro. Entretanto, esse apoio só é efetivado se o projeto alcançar sua meta de arrecadação ao fim do prazo estipulado. Caso a meta não seja batida, o dinheiro volta para o apoiador e ninguém sai perdendo”, explica.
Para conhecer esse projeto, ver as formas de apoio e saber mais sobre a história, clique aqui. Assista também ao vídeo abaixo.
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