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Sozinha no Egito: mulheres falam sobre casos de assédio e medo

Atualizado em 8 de janeiro de 2024 – POR ALTIER MOULIN

Sozinha no Egito: mulheres contam suas experiências

Quando estive no Egito, ouvi muitos rumores de que o país não é receptivo a mulheres desacompanhadas. Embora, oficialmente, nada as impeça de viajar pela terra dos faraós, os relatos que ouvi e que li na internet mostram que viajar sozinha no Egito pode ser um desafio maior do que, talvez, você imagine.

Mas, calma. Antes de se desesperar, leia os depoimentos de algumas viajantes que encararam o preconceito, o medo e fizeram essa viagem desacompanhadas, retornando seguras e cheias de histórias para contar para o resto da vida.

O assédio de todo dia

Dandara Rocha é publicitária, tem 25 anos e fez intercâmbio no Egito por um ano. Durante esse tempo, ela morou em Alexandria, e viajou bastante pelo país, passando por Aswan, Luxor e Abu Simbel, já na fronteira com o Sudão.

O desconforto era frequente durante todo tempo que morei no Egito. Até o meu último dia, não houve uma vez que andei nas ruas sem ser assediada. Depois que descobri que eles sentem muito medo quando uma mulher os enfrenta e os responde à altura, resolvi não temê-los tanto mais”, relata Dandara.

Ela conta, ainda, que, por diversos momentos, se sentiu insegura no país, mas por motivos bem diferentes. “A segurança nas ruas é bem maior do que aqui (no Brasil). Posso andar com celular na mão e dinheiro no bolso sem me preocupar. Porém, o assédio é frequente e me deixava, por vezes, insegura. Até que comecei a enfrentar os assediadores”, lembra.

A professora Luana Dias viajou com o marido e conta que, mesmo acompanhada, passou por situações constrangedoras. Ela é uma viajante experiente e já esteve em outros países africanos, como Tunísia e Marrocos, mas diz que nunca viveu nada semelhante ao que passou na imigração egípcia.

Ao chegar, fui separada do meu marido. Eu viajo, na maioria das vezes, com bagagem de mão e, dessa vez, não foi diferente. Estava com tudo certo: visto, passaporte com dez anos de validade, voucher do hotel, dinheiro, cartão. Só que eles invocaram com a minha mala”, conta.

Sozinha no Egito: mulheres contam suas experiências

Luana relata que quatro oficiais da imigração mexeram em sua mala e, falando em árabe, pareciam fazer piadas entre si. “Eles riam, mexiam nas minhas coisas, faziam uma ou outra pergunta em um inglês carregado de sotaque, zombavam da minha nacionalidade. Eu tentei manter a calma e a seriedade nas minhas respostas. Depois de um tempo, fui liberada”, conta.

Mais tarde, Luana ficou sabendo que esta é uma prática comum da imigração egípcia.

Luciany Loureiro é publicitária, mora em Vitória e passou dois meses no país. Ela não indica uma viagem sozinha no Egito, mas ressalta que isso depende do perfil de cada viajante. Luciany ainda lembra que, quando precisava sair sozinha e até mesmo acompanhada de amigas, passou por vários apuros.

“Eu já ouvi gritos de mulher dentro de carro. Não podemos deixar que ninguém abra a porta do elevador se só tiver mulheres. Pegar ônibus é perigoso, táxi também. Então, ou você tem um homem acompanhando, ou vai com medo mesmo”, alerta a viajante.

Sozinha no Egito: mulheres contam suas experiências

Um desses episódios de assédio, Luciany faz questão de compartilhar. “Eu e minhas amigas fomos perseguidas na rua de casa. Tivemos que correr e gritar, pois mesmo falando que não era para encostar na gente o cara insistia. O máximo que ele conseguiu foi passar a mão no meu cabelo”, conta.

A jornalista Thatiane Ferrari, de São Paulo, passou dez dias no Egito em 2015. Ela visitou a capital, Cairo, e cidades do interior, e conta que não se sentiu insegura, porque contratou uma agência de turismo para alguns passeios e arrumou uma companhia para andar pelo Cairo.

A agência me encaminhava aos trens nos longos trajetos. Eles me levavam até o vagão do trem, depois eu seguia sozinha. E, como fiquei hospedada em hostel, eu consegui arrumar um amigo no primeiro dia de viagem”, explica.

Sozinha no Egito: mulheres contam suas experiências

Ela ainda conta outra sorte que teve na viagem. “Como fiz cruzeiro pelo Rio Nilo, na hora das refeições, eles juntavam os viajantes solitários na mesma mesa, o que acabou facilitando criar amizades durante o trajeto. Éramos cinco: um chinês, um equatoriano, um romeno, um argentino e eu, brasileira, e única mulher. Tive muita sorte de fazer essas amizades. Mantenho contato com cada um deles até hoje”, diz Thatiane, que afirma não ter recebido tratamento diferente por ser mulher em nenhum momento da viagem.

Já a jornalista Maria Garcia, que escreve o blog Vagamundo teve uma experiência completamente diferente.

Sempre me senti muito mais assediada em países latinos, onde a sexualidade é muito explorada. Caminhar em qualquer rua do Rio de Janeiro, Buenos Aires, Santo Domingo, é muito mais agressivo para as mulheres, do que pelo Egito.  Não senti meu espaço invadido em nenhum momento, ninguém tentou me apalpar ou mexer comigo. Tem olhares curiosos sim, da mesma forma que eu tenho ao olhar para a cultura deles, pelo choque, pelas diferenças, então existe a curiosidade, mas em nenhum momento me senti ameaçada”, pondera.

O problema não é a roupa

Segundo as leis do Islamismo, não é ideal que homens e mulheres mostrem seus corpos publicamente. Por isso, Maria revela alguns truques para você não passar apuros.

“Os homens usam as túnicas e as mulheres, lenços. Por isso, é necessário usar uma blusa que tampe os ombros, e  é sempre melhor que vá até abaixo da bunda, um lenço também é legal para ajudar a tampar o colo e ombro. Também não é recomendado usar roupas muito justas. Normalmente faz muito calor, eu indicaria usar chapéu”, indica.

Dandara sempre usou roupas que considerava apropriadas, como calça jeans, camiseta e um lenço solto sob os ombros, tapando metade dos braços, mas nem isso a impedia de ser vista como uma presa.

Uma vez, eu voltava do trabalho, quando notei um homem me seguindo. Como estava perto de casa, tentei despistá-lo para que ele não soubesse onde morava. Atravessei a mesma avenida diversas vezes, pois meu prédio era bem próximo, e nada do assediador desistir. O olhar dele sobre mim era amedrontador, muito estranho mesmo. Até hoje, quando me lembro, sinto certa aflição”, diz a publicitária.

Quando notou que o homem não desistiria, Dandara fingiu que falava com a polícia ao telefone denunciando que estava sendo perseguida.

O susto foi tão grande, que ele se grudou na primeira van que passou na rua para fugir de mim. Cheguei em casa suando frio e sentindo muita raiva do assédio diário e cada vez pior”, desabafa.

O relato de Luana é parecido. Ela conta que o assédio nas ruas era frequente, mesmo vestida de forma discreta.

Eu sempre andava de roupas cobertas e lenço na cabeça. Apenas nos restaurantes do Cairo ou no nosso hotel, em Gizé, que eu ousava colocar um traje mais ‘ocidental’. Definitivamente, não é uma viagem que eu faria sozinha. Acho importante ter uma presença masculina para dar segurança nos deslocamentos. Infelizmente, o Egito ainda é um país que restringe a liberdade da mulher”, alerta Luana.

É essencial estudar os costumes locais e se adaptar à cultura em que você está se inserindo antes de partir para uma viagem sozinha no Egito. Essa é a dica da Tathiane, que explica que adaptou seu estilo, não só o de roupa, mas o comportamental.

Não usei maquiagem em nenhum momento e também não fui com as unhas pintadas. Usei brincos pequenos e óculos escuros. Em relação às vestimentas, na parte de baixo, calça e saia longa, e, na parte de cima, camisas e blusas de manga longa. Dentro das mesquitas, véu”, aconselha.

Sozinha no Egito: mulheres contam suas experiências

Desconforto nos passeios

Muitas mulheres contam, ainda, que se sentem desconfortáveis nos passeios. Isso acontece no transporte público, na fila para comprar ingressos, no táxi e até mesmo nos monumentos.

Nos passeios, por ser mulher, já ouvi desde piadas me julgando como burra ou trapaceira, quando tentava negociar preços no mercado, por exemplo, até cantadas bem inoportunas de vendedores e guias turísticos. Eu sofri isso várias vezes, não só por ser mulher, mas, também, por ser estrangeira. Pontos e cidades turísticas são sempre locais onde o assédio acontecerá com maior frequência, pois alguns egípcios vão lá apenas para olhar e assediar estrangeiras, como um hobby mesmo”, conta Dandara.

Outra coisa que você vai perceber, estando sozinha ou não, sendo mulher ou não, é que os turistas são vistos quase como celebridades por algumas pessoas e é comum pedirem para tirar foto com você.

Fui parada no Cairo diversas vezes por pessoas pedindo para tirar fotos e em Aswan, dentro do Nubian Museum fui seguida por um grupo de garotos adolescentes que queriam me fotografar. O segurança do local percebeu e chamou a atenção dos meninos, que logo cessaram”, lembra Thatiane.

Além do assédio, mulheres que encaram uma viagem sozinha no Egito relataram ser vítimas de golpes e de preços injustos. Vistas como mais frágeis, golpistas aproveitam para meter a mão no bolso de mulheres desacompanhadas.

Sozinha no Egito

Sempre que alguma leitora me pergunta sobre viajar para o Egito desacompanhada, eu não indico. Para ser honesto, eu não sei se as coisas são tão simples assim, pois cada um deve ter sua experiência. Mas, o mais importante, neste caso, é saber dos riscos reais da escolha de viajar sozinha.

Thahiane conta que não encontrou nenhuma mulher viajando sozinha no Egito, e, também, nenhum grupo só de garotas viajantes.

Eu recomendo a viagem, mas com algumas ressalvas. Digo que viajar sozinha no Egito não é para novata. É um destino que exige muito estudo prévio de história, de costumes, de religião. O assédio é grande e em diversos níveis. Eles também são comerciantes natos e até para comprar uma simples água, muitas vezes, é preciso negociar. O calor, a caos da metrópole, as tempestades de areia: tudo isso traz tensão”, indica Thatiane.

Se a mulher tem facilidade de fazer amizade, e sabe se virar facilmente, dá pra enfrentar sim. Pra mim, valeu a experiência por ser uma cultura totalmente diferente, mas voltaria só para visitar, nunca para morar sozinha. Dá pra se divertir muito no país, vale muito a visita, pois tem lugares maravilhosos que não se encontram em nenhum outro lugar, e se buscar um jeito de estar seguro, ou regiões mais seguras, dá pra ir tranquilamente”, estimula Luciany.

“Minha impressão do Egito é que ele não é esse absurdo de perigo todo, mas também não é amigável para mulheres viajando sozinhas. Isso significa que as pessoas não saem estuprando, batendo e atacando as mulheres na rua, como eu já ouvi. Mas tenha em mente que você, como estrangeira e mulher ocidental, vai chamar a atenção – e talvez vá haver alguns momentos em que isso acontecerá de uma forma invasiva, que você não vai gostar”.

Informações Básicas

Visto

Brasileiros precisam de visto, mas o pedido pode ser feito na chegada ao Egito.

Documentos

É necessário apresentar o passaporte com seis meses de validade.

Dinheiro

A moeda do Egito é a libra egípcia, identificada pela sigla EGP. Você pode levar euros ou dólares e fazer o câmbio no país. Veja como usar seu dinheiro no Egito.

Vacinas

É obrigatório apresentar o Certificado de Vacinação e Profilaxia (CIVP) contra febre amarela. Veja como solicitar o certificado pela internet.

Informações sobre covid-19

Não há mais restrições de entrada para viagens ao Egito. Portanto, não é necessário apresentar testes, comprovante de vacinação, fazer quarentena e preencher formulários de saúde.

Seguro viagem

O seguro viagem não é obrigatório para o Egito, mas as autoridades do país orientam que estrangeiros usem o sistema privado de saúde e evitem ao máximo o sistema público mesmo em casos de urgência.

O custo de um seguro viagem é menor do que se costuma pensar e ele garante que você terá atendimento em casos comuns, como acidentes de trânsito, intoxicações alimentares, acidentes vasculares e infartos cardíacos, por exemplo.

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Veja mais dicas do Egito

Ficou mas fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, é só deixar suas pergunta nos comentários que eu respondo.

Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas do Egito.

SOBRE O AUTOR

COMENTÁRIOS

Respostas de 32

  1. Fiz uma viagem maravilhosa ao Egito, em 2018, com agência turística.. me vesti no estilo árabe o tempo todo, usei véus e roupas longas..não sofri nenhum assédio e me senti muito bem tratada e respeitada pelas pessoas..fui paquerada mas não desrespeitada.. considerei o país muito seguro com policiamento ostensivo em todos os lugares..amei demais a viagem e pretendo voltar..realizei meu sonho de vida, acalentado desde a infância..🥰💞🇾🇪💜

  2. Fui este ano ao Egito e reconheço que o lugar é muito estranho. É um contraste de culturas absolutamente abismal e claro já esperava por isso pois pesquisei muito antes de viajar.
    Mas tudo correu bem porque optei por ir numa excursão organizada mas tínhamos sempre um carro da policia a nos acompanhar nos lugares mais perigosos. É normal sentirmos sempre os olhares sobre nós, os turistas chamam sempre atenção.Lembro-me uma vez, fomos visitar uma mesquita e foi um pouco assustador porque os egitos aproximaram-se de nós curiosos e a policia teve que intervir. Fiquei tb assustada quando saíamos,um egito altíssimo aproximou-se de mim com a filha adolescente pedindo para tirar fotografia comigo. Foi intimidante mas correu bem.
    Mas em hipótese alguma viajaria sozinha ou com algumas amigas, não
    me sentiria nada segura. Sempre em excursão, sem dúvida.

  3. Eu já fui pro Egito com um grupo num cruzeiro no Rio Nilo partido da Itália os dois guias eram do Egito fui pro Cairo e também fui pro sul luxor e lá saí fora do navio eu minha amiga e meu namorado isso foi no ano 2000 a cidade bem movimentada a noite nisso um homem do outro lado da rua veio correndo em nossa direção e saímos correndo dele entramos num hotel pedir ajuda e um rapaz acompanhou a gente até o navio até hj não sei o k aquele homem queria. Então sair sem os guias é perigoso sim

  4. Estou no Egito ,mais precisamente em Alexandria.
    Até agora nao tive problemas, fui muito bem tratada no aeroporto, me indicaram o posto para o visto ,não precisei voltar ao fim da fila ,o guarda me chamou.
    O.motorista do táxi também foi ótimo, como o carro não podia entrar na rua do hotel ,saltou e levou minha mala até o saguão.
    Tanto homens coomo.mulheres olham na rua mas nada que me incomode . Dia 10 estou indo para o Cairo, resolvi ficar em um.hostel ,que oferece quarto individual ,pq o dono fala português e ja disse que me pega na estação Go bus . Enfim ,até agora de chato só o fato de chamar um pouco mais de atenção .
    Claro que cada um tem uma experiência, quem não tem costume de viajar sozinha talvez seja melhor tomar cuidados redobrados.

  5. Eu irei agora sozinha em fevereiro.
    E confesso que estava reciosa, mas agora não mais perigo existe em qualquer lugar do mundo, ms acredito curti e aproveitar a viagem…estou estudando ingles a mais de seis meses e entendo algumas coisas espero poder extrair otimas experiencias lá.

  6. Nossa…pretendia ir sozinha para o Cairo.
    Lendo todos esses comentários estou pensando em desistir.
    Infelizmente não me parece ser prudente .

  7. Oi, Larissa.
    Com a documentação certinha, você não deverá ter problemas.
    Passaporte, comprovante da reserva, passagem de volta e comprovantes de como vãi custear a viagem podem ser solicitado, mas isso é raro.

    Um abraço.

  8. Vou com meu marido e contratamos um guia, porém a dúvida é: o visto!
    O guia nos disse que é bem complicado para conseguir o visto por conta própria, que ele aconselha que a gente contrate alguém para nos auxiliar no momento. Disse que a imigração pega no pé principalmente dos latinos. Não achei esse tipo de informação na internet e agora não sei se é real isso ou se ele só quer ganhar mais dinheiro. Em todos os posts de blog que li, nenhum relatou dificuldade para conseguir o visto, mas não sei se esse blogueiros tiveram ajuda ou não de algum guia

  9. Verdade!! Ainda mais nós brasileiras que sorrisos é falamos com todos. Na cultura deles, uma mulher sorrindo ou com jeans justo esta “pedindo” um abuso. Na cabeça deles, eles estão fazendo cumprir a lei “divina” punido a mulher por “se comportar mal”. Não adianta muito chamar a policia porque a instituições meio que acobertar estupros sim, ainda mais com estrangeiras.

    De preferencia ande acompanhar veu, isso diz para os homens que voce e uma mulher “respeitável”. Nao adianta nao concordar, voce esta no pais deles, nao na sua casa.

    Nao aceite drinks cortesia das maos de garçons em restaurantes ou hoteis. So beba bebidas lacradas. O hotel pode ser o melhor e mais caro, mas uma mulher sozinha estrangeira e visada e eles colocam droga nas bebidas, e “socorrem” quando a mulher passa mal, levando para o quarto e fazem o que querem. O Egito e o pior pais para mulheres e o pais do estupros coletivo. Por favor, vá passear la com segurança no meio de um grupo.

    Ate uma repórter foi estupradas numa praça ao vivo, colocaram as mãos dentro da roupa dela ao vivo, eram tantos homens, uma multidão na volta, que ninguém pode socorrer.

    Não confunda xenofobia com a realidade. La e perigosos para mulheres sozinhas, fato. Os lugares são longes , no deserto, você fica na mão deles para voltar.

    Nem homem sozinho ou em dupla não deve ir. Conheço um brasileiro que tomou uma volta lá. Foi nas piramides e acertou um preço em dólar com o guia local. O guia super gente boa, simpático, chegou la ofereceu uma volta num camelo, quando o brasileiro estava em cima do camelo ele começou a subornar exigindo um valor 10x mais que o combinado, e atiçando o camelo, o camelo começou a ficar brabo com o brasileiro em cima, foi um pesadelo. Depois, exigiu mais dinheiro ainda para devolver o celular, pois ele se ofereceu para tirar as fotos dele em cima do camelo e não queria devolver o celular e nem levar de volta, ameaçou deixar ele passar a noite ali no meio do deserto, saiu carissímo, caldo ele foi roubado, não tinha ninguém para reclamar, e o passeio foi super estressante. Se fosse mulher, teria sido estupradas num canto. pais do estupros coletivo.
    Não pegue táxi sozinha!!! Nem em dupla, viu, não pegue taxi, ande com o grupo!!!
    Não viaje com amigas com guia local, só em grupo e guias contratados aqui.

  10. Vou dar o meu conselho, pois já fui 3 vezes ao Egito a trabalho: Não contrate guia particular,por melhores recomendações que ele possa ter de outros viajantes e vou explicar o motivo.
    Quando vc contrata o guia diretamente, a relação comercial é só entre vc e ele, se ele fizer alguma merda com vc, não tem para quem reclamar.
    Meu conselho é SEMPRE viajar através de uma agência brasileira, pq se acontecer alguma merda,a agência brasileira será notificada e o guia não fará coisa errada, com medo de perder futuros clientes da agência.
    Mulheres sem a companhia de um homem JAMAIS devem viajar ao Egito sem uma agência brasileira por trás, a cultura é muito diferente. Se for casal e família ok, não vejo problema em contratar o serviço de uma agência local no Egito ou de um guia individual, agora mulheres sozinhas ou com amigas? Sem pestanejar, somente através de uma agência brasileira, para evitar maiores dissabores.

  11. Oi, Liselena.

    Acredito que você fez a escolha certa. Com um guia, você evitará muitos contratempos do dia a dia.
    Vá e aproveite o máximo deste sonho. Apenas tenhas as precauções que explico no texto.

    Um abraço.

  12. Olá Altier tudo bem??? Puxa fiquei meio com medo da matéria…estou com uma viagem marcada para janeiro, vou sozinha, mas fiz um pacote com uma companhia de viagem…pedi um guia…tem algum problema??? Egito sempre foi meu sonho e pretendo realizar agora…

  13. Olá
    Meu nome é Ibrahim ,sou guia de turismo no Egito,com experiência suficiente para satisfazer todas as necessidades ,trabalhei bastante tempo como guia da CVC no Egito e sei como prestar um serviço personalizado. Realizo a segurança do turista porque simplesmente para mim o turista é um amigo que tem que sair de meu país com boas lembranças .

    Quem quiser realizar seu sonho de conhecer as maravilhas do país dos faraós com o melhor preço e serviço personalizado,entra em contato comigo sem compromisso.
    Email: zizo_sr2010@yahoo.es
    Whtas:+201014309071

  14. A tendência é que com agência você tenha um suporte melhor, Gabi.
    Porém, você acaba ficando limitada aos passeios mais turísticos, né?
    Tudo na vida tem os pontos positivos e negativos.

    Um abraço.

  15. Olá Altier.
    Você acha que com uma agência é mais seguro? Queria ir pro Egito eu e meu filho de 5 anos, porém fiquei com medo pois mulheres viajando sozinhas no Egito merece atenção, imagina com uma criança pequena. O que você acha?
    Sua opinião terá muito valor pra mim.
    Beijos!!! (Pretendo conhecer Gizé, Khalili e Cairo)

  16. Não deixe de conhecer o Egito não, vá com agência que é muito mais seguro, basta ver os relatos na internet. Um lugar assim não se pode desperdiçar, são milhares de anos de história.

  17. Olá, Altier.

    Obrigada mesmo pela história do Egito com relatos de mulheres que tiveram experiências lá. Foi muito importante para mim.
    Vou deixar como uma dos últimos roteiros… rs.
    Como viajo sempre sozinha nos últimos 28 anos, acho sensato fazer outras rotas, pois nosso mundo é grande mesmo… rs.
    Cada dica sua é como se tivesse conhecido um pouco os lugares, pois realmente você é bom contador de histórias (tenho um filho que ensina história numa Universidade Federal na cidade de Petrolina/PE).

    Abraços fraternos em seu coração.

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