Entender a vida em Cuba não será tão fácil quanto você imagina. O país, que viveu sob o domínio espanhol durante séculos, foi um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo – e isso gerou um problemão para os cubanos.
Em sua maioria, o trabalho era desenvolvido por negros escravizados, que chegavam sem parar aos portos do país. Só para você ter uma ideia, em 1840, já existiam mais de 400 mil africanos em Cuba. Isso mudou, para sempre, as características do país.
SEGURO OBRIGATÓRIO
É obrigatório ter um seguro viagem para entrar em Cuba e o ideal é contratar com antecedência, ainda no Brasil.
Na chegada, é possível que peçam o comprovante, então tenha o documento em mãos. Se você não tiver um seguro válido, será obrigado a comprar um seguro cubano no aeroporto – que geralmente é mais caro e menos completo.
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Conflitos com os Estados Unidos
Os conflitos envolvendo Cuba e Estados Unidos não são recentes. O açúcar cubano era tão valorizado que os norte-americanos tentaram, por duas vezes, comprar a ilha da Espanha.
Mais tarde, depois da Guerra pela Independência, que começou em 1868 e durou dez anos, começaram as manifestações cubanas para que a ilha fosse anexada aos Estados Unidos.
Entretanto, José Martí, o líder da independência, depois de viver por 15 anos em Nova Iorque, estava convicto de que essa não seria a melhor saída para Cuba. Então, com outros companheiros, iniciou os embates que resultaram na libertação do país em 20 de maio de 1902.
Antes, os Estados Unidos já haviam tentado comprar a ilha pela terceira vez. Foi depois que uma de suas embarcações explodiu “misteriosamente” no porto de Havana.
Novas regras
No começo dos anos 1900, quando era governada por um interventor norte-americano, como previa o tratado de Paris, assinado por Estados Unidos e Espanha, Cuba escreveu sua primeira constituição.
Na verdade, não foi bem assim. Naquela época, as tropas americanas ocupavam várias cidades cubanas e a vida em Cuba ficou bem pior.
Isso significa que o governo estadunidense tinha grande influência sobre a ilha. Foi assim que eles incluíram na Carta Magna uma cláusula que garantia aos Estados Unidos o direito de intervir militarmente em Cuba.
Sem muita escolha, Cuba aceitou as novas regras. Logo depois, em 1903, os Estados Unidos tomaram a base naval de Guantánamo. Onde, ainda hoje, mantém uma cadeia para presos acusados de terrorismo.
Desde sua abertura, já passaram pela polêmica prisão de Guantánamo mais de 750 prisioneiros. Esses, sem acusação formal, sem processo constituído e, portanto, sem direito de defesa e julgamento.
Corrupção e revolução
Depois que se tornou independente, Cuba passou a ser governada por uma série de presidentes envolvidos em casos de corrupção – e a vida em Cuba em nada melhorava. Com uma ou outra exceção, todos esses governos foram muito prejudiciais para o país. Com isso, aos poucos, começou a crescer em sua população o desejo por mudança.
Depois do golpe de estado aplicado por Fulgêncio Batista, em 1933, esse sentimento foi mais fortemente ancorado no Movimento 26 de Julho, liderado por Fidel Castro. Derrotados em sua primeira investida, o grupo paramilitar persistiu pelo interior do país.
Nessa época, o médico argentino Ernesto Guevara, que ficou mais conhecido como Che Guevara, se uniu ao grupo que tinha, ainda, Raúl Castro, irmão de Fidel e ex-presidente cubano.
Depois de muitos conflitos contra o exército de Batista, a revolução triunfou em 1º de janeiro de 1959, com a tomada de Santiago de Cuba e de Havana, no dia seguinte. Isso mudou a vida em Cuba.
MOVIMENTO 26 DE JULHO
O Movimento 26 de Julho – em espanhol, Movimiento 26 de Julio – M-26-7 – foi uma organização revolucionária cubana criada por Fidel Castro, cujo principal objetivo era derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista e instaurar um novo governo em Cuba.
O nome do movimento faz referência ao ataque mal-sucedido ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, realizado em 26 de julho de 1953. Esse ataque marcou o início simbólico da luta armada contra o regime de Batista. Apesar de ter sido um fracasso militar, o episódio se tornou um ícone da resistência – e Fidel foi preso logo depois.
Após ser libertado em 1955, Fidel se exilou no México, onde reorganizou o movimento com outros exilados, incluindo Che Guevara e Raúl Castro. Em 1956, eles retornaram clandestinamente a Cuba a bordo do iate Granma e iniciaram a luta guerrilheira na Sierra Maestra, no interior da ilha.
A atuação do Movimento 26 de Julho foi essencial para o sucesso da Revolução Cubana, que culminou com a queda de Batista e a chegada de Fidel ao poder em 1º de janeiro de 1959.
Governo revolucionário
Em seus primeiros anos no poder, Fidel Castro sancionou leis reduzindo o valor dos alugueis, da eletricidade e de outros serviços básicos. Aboliu a discriminação racial e estatizou grandes propriedades rurais que, em sua maioria, pertenciam a empresas americanas.
As principais áreas de investimento eram a saúde e a educação, que, ainda hoje, são modelo para o resto do mundo: Cuba tem uma das melhores taxas de alfabetização do planeta e o serviço de saúde é universalizado e de qualidade – embora os salários dos profissionais sejam baixos.
O desemprego é baixíssimo, mas se sobrevive com pouco e produtos essenciais para uma vida digna, como papel higiênico e sabonete, são racionados. Muitos profissionais, inclusive, precisam fazer uma segunda jornada para garantir uma renda extra.
Mesmo sendo claramente esquerdista, Fidel Castro nunca foi comunista.
A opção pelo regime dos soviéticos só foi feita bem depois dele chegar ao poder e, para muitos, foi resultado da falta de opção: com os Estados Unidos apontando para medidas contrárias ao país, Fidel acabou se aproximando da ex-União Soviética que, naquela época, travava uma guerra ideológica com o mundo capitalista.
Como contrapartida, Cuba recebeu investimentos e apoio militar dos soviéticos. Por outro lado, em janeiro de 1961, os Estados Unidos cortaram relações diplomáticas com a ilha e passaram a proibir viagens de americanos a Cuba.
Depois de uma nova e frustrada tentativa de tomar a ilha, o governo americano declarou embargo total ao país de Fidel. Era o começo do isolamento, que dificultou a vida em Cuba e que só deu sinais reais de enfraquecimento com o presidente Barak Obama, décadas mais tarde.
Racionamento e crise
Cuba sempre foi governada pelo Partido Comunista, liderado por Raúl e Fidel Castro. Na prática, a atuação do partido impede a eleição de candidatos opositores – em 2018, o presidente cubano Miguel Diaz-Canel foi eleito presidente do país e, em 2023, ele foi reeleito para um segundo mandato de cinco anos.
O governo de Fidel Castro foi marcado por questões polêmicas e de agressão aos direitos humanos. Entre elas, práticas contrárias à liberdade de expressão e a perseguição de homossexuais. Fato, último, reconhecido em entrevista à imprensa internacional.
Símbolo do racionamento de alimentos no país, a caderneta que dá acesso a toda população a itens básicos, como pão, leite, ovos e até cigarro, ainda gera polêmica até dentro do próprio governo: gasta-se muito com o programa e ele ainda é insuficiente. Entretanto, extinguir a libreta de uma hora para a outra ainda é impossível, visto que muitos dependem dessa fonte de alimentos.
Muitos cubanos, que foram afetados diretamente pelo novo modelo governamental, não suportaram a vida em Cuba e deixaram o país. Entre 1959 e 1970, mais de 500 mil fugiram de Cuba. Era um sinal de que algo estranho acontecia nesta ilha caribenha.
Com o passar dos anos, longe do mercado americano e com a crise no mundo socialista, Cuba se viu isolada e distante da globalização. Afetada por racionamentos e blecautes programados, os cubanos começaram a experimentar o revés no jogo.
Uma nova onda de imigrantes deixou o país. Cenas de embarcações improvisadas cruzando o Estreito da Flórida rumo às terras americanas correram o mundo e muitos morreram no caminho.
A vida em Cuba hoje
Nos últimos anos, principalmente depois que Fidel Castro decidiu não mais se candidatar à presidência, o país tem experimentado certa evolução em sua política externa e a vida em Cuba teve melhoras significativas.
Durante o governo de Barack Obama, os Estados Unidos decidiram restabelecer o diálogo com o país reabrindo sua embaixada em Havana, mas as sanções do embargo econômico permaneceram.
Infelizmente, as negociações não avançaram depois da eleição do magnata Donald Trump para a Casa Branca. Depois da eleição de Joe Biden, tudo permaneceu suspenso.
Em janeiro de 2021, Cuba unificou as moedas oficiais. Até a data, o peso cubano era usado pelos cubanos e o peso convertível, que tinha a mesma cotação que o euro, era exclusivo dos turistas.
Com a mudança da moeda, o povo cubano ganhou mais poder de compra, mas o que se viu como efeito colateral foi uma inflação assustadora de 70% em 2021.
Nos últimos anos, porém, a vida em Cuba tem se tornado ainda mais difícil.
A crise econômica se aprofundou e se espalhou por todas as esferas: falta comida, medicamentos, combustível, papel-moeda e até água potável. A pobreza extrema disparou em Cuba e, atualmente, apenas 15% da população consegue fazer três refeições por dia. Longas filas para comprar alimentos básicos são parte da rotina. E mesmo quando há dinheiro nas contas, falta dinheiro em espécie para pagar por produtos simples.
O sistema energético também entrou em colapso. Os apagões são constantes, deixando milhões de cubanos no escuro e afetando a indústria do turismo, que já vinha cambaleando. Em março de 2025, um colapso generalizado na rede elétrica deixou praticamente toda a ilha sem energia, inclusive Havana.
Enquanto isso, cresce o descontentamento popular. Em várias partes do país, cubanos têm ido às ruas protestar contra a escassez e os blecautes.
O governo, por sua vez, endureceu o discurso e reprimiu manifestações, alegando que os protestos não serão tolerados. As sanções dos Estados Unidos ainda são apontadas como vilãs, mas a má gestão interna é cada vez mais evidente.
Como resposta à crise, o governo de Miguel Díaz-Canel tem imposto medidas severas de economia de energia e controle de consumo, como a proibição de uso de ar-condicionado abaixo de 24 graus em estabelecimentos e o fechamento temporário de escolas e comércios.
Diante de tantas dificuldades, o número de cubanos deixando o país atingiu níveis históricos: desde 2022, mais de 850 mil pessoas fugiram da ilha em busca de sobrevivência.
Outras reformas foram anunciadas depois da eleição de Díaz-Canel. Ele é o primeiro presidente que nasceu depois da Revolução – que aconteceu em 1959 – e que não faz parte da família Castro.
Uma delas foi a atualização do Código das Famílias que passou a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a adoção de crianças por casais homoafetivos e a possibilidade de gestação por meio de barriga de aluguel. A mudança foi aprovada em plebiscito popular no final de setembro de 2022.
Ainda assim, a vida em Cuba se desenvolve a passos lentos. Os salários são insuficientes, produtos necessários para a vida cotidiana são controlados, a maioria das instituições é comandada pelo governo e a corrupção continua sendo varrida para debaixo do tapete. Não há eleições diretas para presidente e a imprensa continua sendo censurada.
Impacto da crise no turismo cubano
Embora o turismo sempre tenha sido uma das grandes apostas da economia cubana, a vida em Cuba nos últimos anos tem afastado cada vez mais os viajantes. O setor, que já enfrentava dificuldades desde a pandemia, mergulhou em um cenário ainda mais instável com o aprofundamento da crise econômica.
Com apagões frequentes, escassez de alimentos e falta de combustível, a experiência do turista tem sido profundamente comprometida.
Hotéis que ficam horas sem energia elétrica, restaurantes com cardápios reduzidos por falta de insumos e deslocamentos dificultados pela carência de transporte são apenas alguns dos obstáculos enfrentados por quem decide visitar a ilha.
Em 2025, o número de turistas caiu 30% em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais.
A própria população tem sentido o baque dessa queda, já que muitos cubanos dependem diretamente da indústria do turismo para sobreviver — seja trabalhando em hotéis, como guias, motoristas ou até alugando quartos e casas particulares.
Mesmo diante desse cenário, o governo continua investindo em grandes projetos turísticos, como hotéis de luxo em Havana e Varadero. Mas a estratégia tem sido alvo de críticas: como justificar novos empreendimentos quando falta pão na mesa da população?
Além disso, a escassez de dinheiro em espécie, os longos apagões e a insegurança quanto à disponibilidade de serviços básicos acabam desestimulando o turismo independente, feito por viajantes que buscam uma experiência mais autêntica.
Sem infraestrutura mínima e diante de uma realidade tão dura, muita gente simplesmente risca Cuba dos planos – o que eu acho uma pena!
Por outro lado, ainda há quem insista em visitar a ilha por curiosidade histórica ou por solidariedade ao povo cubano. São turistas conscientes, que entendem que a vida em Cuba vai além das belas paisagens caribenhas e que o contato com os moradores pode revelar mais sobre o país do que qualquer passeio programado.
Se você estiver pensando em visitar Cuba, o conselho é um só: vá preparado, com o espírito aberto e sem romantizar a realidade. A ilha segue sendo um lugar fascinante, mas é impossível ignorar os desafios profundos que ela enfrenta — e o turismo, inevitavelmente, sente tudo isso na pele.
NOTA
Como tem acontecido com vários países, Cuba tem registrado uma escalada nos preços de forma generalizada. Em 2024, a inflação registrada no país foi de 30,7% e as previsões para 2025 mostram inflação ainda alta.
Informações Básicas
Visto
Brasileiros precisam de visto para entrar em Cuba. É possível fazer o pedido online ou solicitar presencialmente nos consulados.
Documentos
É necessário apresentar o passaporte com validade mínima de seis meses e outros documentos e comprovantes obrigatórios.
Dinheiro
A moeda de Cuba é o peso cubano e o ideal é levar euros e trocar seu dinheiro em Cuba. Cartões de crédito e débito são raramente aceitos.
Vacinas
A vacina contra febre amarela é obrigatória e sem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) você não embarca.
Seguro viagem obrigatório
O seguro viagem para Cuba é obrigatório e, sem ele, você pode ser impedido de entrar no país.
É que mesmo tendo um serviço de saúde pública considerado referência, os hospitais e clínicas de Cuba só atendem gratuitamente quem mora no país – até os cubanos que vivem no exterior precisam de um seguro viagem.
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Considerando o modelo de saúde adotado por Cuba e as restrições impostas ao atendimento de estrangeiros, a recomendação mais segura é contratar um dos planos da Assist Card – única seguradora que atua em parceria direta com a rede hospitalar cubana, o que garante um atendimento mais ágil e eficiente, sem custos extras no momento do uso.
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Embora outras seguradoras também ofereçam cobertura para o país, o atendimento costuma funcionar via reembolso – ou seja, você paga do próprio bolso pelo atendimento e solicita a devolução posteriormente.
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O plano tem uma cobertura robusta, com USD 150.000 para despesas médicas e hospitalares por evento. Casos de covid-19 contam com um limite específico de USD 30.000. O seguro inclui telemedicina, USD 700 para atendimento odontológico, USD 1.000 para despesas farmacêuticas via reembolso, além de serviços úteis como assistência emergencial via aplicativo, suporte com documentos perdidos e localização de bagagem. Para bagagem extraviada, a cobertura é de USD 1.200, e para atraso mínimo oito horas na ida, USD 200. O plano ainda oferece USD 100 por atraso de voo, a partir de 6 horas, USD 2.000 para cancelamento total de viagem e USD 500 para interrupção da viagem. Entre os serviços de repatriação, o plano cobre USD 60.000 para regresso sanitário, USD 30.000 para traslado de corpo e USD 5.000 para traslado médico. Também estão incluídas indenizações por morte acidental, no valor de USD 30.000, e invalidez permanente por acidente, USD 20.000. VEJA O PREÇO E COMPRE |
O plano tem USD 100.000 de cobertura para despesas médicas e hospitalares por evento. A cobertura para covid-19 está garantida em até USD 30.000, válida para casos de urgência e emergência. Entre as coberturas complementares, estão USD 700 para atendimento odontológico e USD 1.000 para despesas farmacêuticas via reembolso. No quesito bagagem, o plano inclui USD 1.200 para extravio, mas não cobre atrasos nem danos à mala. Ele também garante telemedicina, suporte por aplicativo e serviços como orientação médica e localização de bagagem. Diferentemente de outros planos, este possui franquia de USD 100 por evento, o que significa que o viajante arca com esse valor sempre que usar o seguro. VEJA O PREÇO E COMPRE |
O plano oferece USD 60.000 de cobertura para despesas médicas e hospitalares por evento. Há ainda uma cobertura específica de USD 30.000 para covid-19, válida em casos de urgência e emergência, mas sem indenização por hospitalização ou translado em caso de morte. Entre os serviços adicionais, estão telemedicina, USD 500 para atendimento odontológico, USD 1.000 para reembolso farmacêutico e USD 100 em caso de atraso de voo superior a seis horas. Na parte de bagagem, o plano cobre USD 1.200 para bagagem extraviada e USD 200 para atraso de bagagem na ida – mínimo de oito horas. Não há cobertura para danos à mala. Além disso, oferece USD 4.000 para assistência jurídica e fiança por acidente de trânsito, USD 500 para cancelamento total de viagem e USD 20.000 em caso de invalidez permanente ou morte acidental. |
O plano tem USD 35.000 de cobertura para despesas médicas. Para covid-19, há uma cobertura médica específica de USD 30.000, válida em situações de urgência e emergência, mas sem indenização por hospitalização ou translado em caso de morte. Além disso, o seguro inclui telemedicina, USD 500 para atendimento odontológico, USD 500 para reembolso de medicamentos e USD 100 para atrasos de voo com mais de seis horas. Ele oferece USD 1.200 de cobertura para bagagem extraviada e USD 200 em caso de atraso de bagagem na ida, considerando um atraso mínimo de oito horas. É um plano básico e mais barto, porém eficiente, com serviços como orientação em caso de perda de documentos, transmissão de mensagens urgentes e suporte via aplicativo, ideal para quem busca economia com um nível razoável de proteção. VEJA O PREÇO E COMPRE |
Veja mais dicas de Cuba
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Respostas de 38
Claro, Renato.
A falta de alimentos e as restrições na internet são consequências disso.
Um abraço.
Alguma coisa sobre o embargo referente aos EUA?
É bem si… Triste!
Um abraço.
Também passei uma semana em Cuba. As pessoas têm ar triste. Parecem zombies. Pedi um copo de leite e não havia. O hotel Melia Varadero ***** não tinha sequer manteiga para o pão. Uma tristeza. Oxalá os cubanos um dia se libertem Mas o mundo tem que ajudar. Este é mais um sucesso do comunismo.
Poxa.. estava contando que iria em fev do ano que vem… mas o proprio anfitrião do lugar que iria ficar nao me deixou animada rs
Roberto, nem brinca.
Cheguei a entrar em contato com um anfitrião la no ano passado e eles disseram p eu nao ir… mas estava c esperança de que as coisas ja tivessem normalizado. Minha viagem é pra fev de 2024
Eu estou querendo ir para cuba em fev de 2024 e entrei em contato com um possível anfitrião no airbn. Ele me disse que estava tudo um caos e que se eu quisesse descansar nao era pra ir…. acho que essa pandemia deixou cuba em uma situação mais difícil. Agora, nesse pós pandemia, estou com receio de ir para lá…
Oi, Marcelo.
Eu queria mesmo ter inventado. Ter tirado tudo da minha cabeça. Ter criado um mundo que não existe, mas infelizmente não é assim.
Quem vai a Cuba vê toda a realidade do país e, sim, há coisas maravilhosas e outras muito tristes. Como há no Brasil!
Eu adorei Cuba, mas não é um mundo de maravilhas. Nenhum lugar é.
Um abraço.
Ciertamente es como lo cuenta el señor , soy cubana y lo que escribió explicando de la situación en Cuba se queda pequeño porque es aún más aguda la situación que se vive no por gusto hay fuera de Cuba más de 3 millones de cubanos lejos de sus familias y de su tierra tratando de buscar un futuro mejor para ellos y su familia .No trate de desmentir al señor si nunca ha ido a Cuba visite la isla y viva como un cubano de a pie y luego comenté sus experiencias .
Roberto,
Meus pais estão em Cuba agora, estao adorando. Tenho vários amigos que amararam também. Você inventou essa história!!! E olha que não sou a favor do regime de ditadura.
Anderson, ao contrário de você, não achei o comentário do Roberto exibido nem exagerado, achei muito esclarecedor, ajudou muita gente! Você foi meio grosseiro no seu comentário, sei lá..
Sofreram embargos porque são caloteiros. O povo sofre, mas ninguém é obrigado a querer pagar pra sofrer junto. O correto pra você e todo mundo viver naquela pobreza e não ter condições de viajar os 50 países??? Surreal esse pensamento.
Obrigado, hater!
Tu fala com um nariz empinado da porra. “Viajei pra 50 países…” Bom, se de fato estiver falando a real, o que eu SINCERAMENTE DUVIDO, só evidencia uma das boas razões pra odiar o capitalismo, que é justamente o sistema que cria essas bizarrices, em que uma parcela ridícula de toda a população ganha dinheiro pra viajar pelo mundo, pra fazer o que quiser, enquanto milhares e milhões de outros não conseguem o suficiente nem pra se alimentar. Eu sentiria vergonha de escrever essa sua última frase. Deveria ao menos tentar fingir que não tem o nariz tão empinado, embora essa fanfic que criou já tenha deixado bastante claro a sua intenção. Mas engraçado é que o que mais tem é vídeo de pessoas que viajaram pra Cuba. Só o seu relato parece tão absurdo, estranho né… Estranho também que Cuba seja essa “desgraça” toda que relatou, e ainda assim receba centenas de milhares de turistas todos os anos, e a cada ano mais, sendo boa parte destes turistas pessoas que já visitaram o país em algum momento. 🤔 Espero que quem ler esse tanto de absurdo que escreveu, tenha o mínimo de senso crítico e analise melhor os fatos, e principalmente contextos, sabendo que um país há décadas EMBARGADO não vai ter internet 5G, nem carro do ano, é muito menos sistema de pagamento iguais à maior parte do mundo. Que ao menos busquem por fontes que não sejam meramente as escritas por alguém na internet, pra não correr o risco de agir com esse mesmo tipo de preconceito.
Oi, Roberto.
Primeiro, quero agradecer por seu comentário tão detalhado. Certamente, nos ajuda a complementar a visão que temos sobre viajar para Cuba.
Tenho recebido muitos comentários de como o país tem se degradado rapidamente, especialmente por causa da inflação.
O mundo está vivendo uma crise silenciosa e que afeta fortemente os mais pobres. Em Cuba, não é diferente a não ser pelo fato de que todos vivem com muito pouco – sobrevivem, para falar a verdade.
É muito triste ler isso e saber que a ilha ainda tem muito o que fazer para vencer seus desafios, assim como nós enfrentamos os nossos.
Vai dar certo!
Um abraço e obrigado mais uma vez!
Olá Altier,
Acabei de chegar de Cuba, e trago uma experiência inesquecível, para pior.
O país está degradado e entregue à sorte. Com salários médios de 20€/mês, para os que têm a sorte de ter um emprego, resta-lhes a caça aos turistas, com uma pessoa de minuto a minuto, a pedir dinheiro, para que lhes compre alguma coisa, câmbio de moeda ou mesmo a pedirem a nossa própria roupa do corpo.
São um povo muito alegre, mas que só fala de desgraça, da fome, da falta de emprego, da ditadura e de um monte de outras coisas negativas, para nós, que só queremos descansar e desfrutar um pouco. E têm razão. Segundo ouvi, Cuba perde cerca de 20.000 jovens por mês, que fogem da pobreza e da instabilidade política. Um médico cirurgião ganha cerca de 35 Euros por mês, quando nalguns restaurantes, localizados no meio de bairros horrorosos e malcheirosos, um jantar com frango assado, sem entradas, sem vinho e sem sobremesas custou-nos 65,00 Euros (La Guarida).
Segundo ouvimos, se precisarem fazer uma cirurgia têm de levar as suas próprias agulhas, os bisturis, curativos etc., porque os hospitais não têm esses artigos. Mas esses artigos não se vendem nas farmácias, por isso, têm de pedir a algum parente que esteja na Europa ou nos Estados Unidos e ainda têm de pagar elevadíssimas taxas de alfândega para os receber. Se um médico resolver deixar o país, não terá o direito de levar consigo o teu título acadêmico, porque o governo apaga todo o seu histórico escolar e noutro país será um analfabeto, que só poderá trabalhar como empregada doméstica ou a servir de empregado de restaurantes. E não poderão retornar a Cuba
Ao alugarmos um carro, deram-nos um lixo que fundiu o motor deixando-nos na estrada durante horas, porque a assistência é muito precária.
Quando a assistência finalmente chegou, fizeram-nos retornar a Cienfuegos (estávamos quase a chegar em Trinidad) para nos trocarem o carro, mas o que nos deram, além de parecer ter saído de uma betoneira (todo amassado, com os para-choques emendados e imundo) cheirava a peixe podre e não tinha pastilhas de freio, isto é, o freio fazia-se com ferro contra ferro. E não pudemos recusá-lo. Em Varadero substituíram-nos esse também, mas na hora de o entregar, em Havana, cobraram-me indevidamente uma diferença de gasolina, que quando disse que não era justo, porque estava escrito no documento que o carro deveria ter 10 litros de combustível ou o pagamento do valor (e o carro tinha uns 15 litros) , ameaçaram-me a dizer-me que se não pagasse o valor, chamariam a polícia e eu não poderia mais sair do país (CUBACAR – SR. IDELFONSO). Além disso, obrigaram-me a pagar o preço em Euros, ao invés da moeda nacional, o que correspondia a 10 vezes o valor que eu pagaria no posto de gasolina. Uns verdadeiros ladrões e criminosos.
Se optar pelo aluguel de um carro, recebes um carro que no meu país deveria estar no ferro velho. Na hora de abastecer, perdes horas nas filas e no final, ou falta gasolina, ou falta energia ou falta a gasolina especial (única utilizada nos carros mais modernos) ou falta tudo. Ainda por cima, só deixam abastecer 10 litros, que significa que vais ter de passar pela mesma situçao pouco depois. Com isso, muitas vezes temos de alterar os nossos planos para não ficarmos no meio da estrada sem gasolina, o que nos faz perder dias de viagem.
Se optamos pelos táxis, temos de nos preparar porque nem sempre aparecem conforme combinado. Nas ruas, muitas vezes gastamos horas até encontrar um táxi e se chover, eles ficam todos em casa, por não verem os buracos na rua, que ficam cobertos de água. Quando estão escassos, cobram-nos o que querem. Às vezes tens de entrar num táxi e pagar um valor elevado e ainda dividir o carro com 2 bêbados, que foi o que nos aconteceu em Havana.
A comida é má e insalubre. O serviço é péssimo. Muitas vezes os menus nem são apresentados porque ou só há 1 prato ou 2 alternativas. Por conta disso, em 3 dias já nem suportávamos a comida. 1 cerveja de lata de 330ml custa pelo menos 2 Euros. Um refrigerante custa o mesmo. Um mojito custa menos, por isso, sais de Cuba com o seu fígado em péssimo estado.
As casas particulares, alternativas aos hotéis, vivem na pobreza e nalgumas nem havia um sabonete. Os cortes de luz diários obrigam-nos a andar com as lanternas dos telefones acesas, em casa e nas ruas e dormir com mosquitos e num calor de 40 graus é para esquecer.
Os carros velhos são bonitos, as praias são ótimas, as bebidas são boas, mas nada mais. As pessoas são simpáticas, mas na verdade querem o nosso dinheiro. Se nos abordam e nos dão algo como um charuto, porque “trabalham na fábrica”, logo de seguida começam o peditório e o melhor é devolver a porcaria do charuto e fugir. Aliás, o melhor mesmo é nem deixar que se aproximem de nós, porque quando isso acontece, é sempre em nosso prejuízo. Melhor alternativa: ignorá-los. Aprendemos que quando queremos uma informação, temos de a pedir a alguém que esteja a trabalhar numa loja, para não corrermos o risco da pessoa querer te levar ao local e tentar nos extorquir.
Fiquei em Cuba durante 16 dias e estive em Havana, Viñales, Pinar del Rio, (estas últimas sem infraestruturas por causa do furação), Playa Larga, Cienfuegos, Trinidad, Santa Clara e Varadero.
Em Pinar del Rio minha mulher apanhou uma intoxicação alimentar.
Em Cienfuegos, andei montes de quilómetros numa serra, com a estrada toda esburacada, até chegar a um ponto turístico chamado El Nicho. Seria bom dar um mergulhinho naquela cachoeira, mas infelizmente nem a vi. Cobravam-nos 10 Euros por pessoa para termos acesso à cachoeira. Mas isso não foi o pior. O valor tinha de ser pago EM EUROS, EM NOTAS. Como já tínhamos trocado todos os nossos euros, tivemos de voltar. Não voltei triste, mas sim revoltado com a situação (os locais pagam uma ninharia, em moeda cubana).
Em Trinidad, tive de acompanhar um morador local numa compra de supermercado para ser eu a pagar com cartão de crédito (o único lugar que aceita cartões) e receber o dinheiro que iria pagar.
Em Santa Clara o dinheiro acabou e das 5 ATM que existiam, nenhuma delas aceitava VISA, Mastercard ou American Express. Naquela noite dormi com fome e quando passei em frente a um bar animado com música, quase chorei de tristeza. Tive de antecipar a minha viagem para Varadero, na esperança de lá poder sacar algum dinheiro, o que felizmente aconteceu.
Em Varadero, gastei o dia que tínhamos para ir à praia entre uma e outra agência da CUBACAR, que levaram o dia todo para fazerem a troca do carro, porque se eu tivesse um acidente por falta de freio, teria de pagar um carro novo à locadora, porque o seguro que me custou 300 Euros não cobria acidentes.
Enfim, se eu soubesse que passaria 10% desse sufoco em Cuba, jamais teria visitado aquele país. Foi a minha primeira e última visita à terra de Fidel. Conheço cerca de 50 países e alguns muito complicados, como Myanmar, Índia, Bósnia, Bulgária e Rússia, mas nunca passei o que passei em Cuba.
Por isso, em nome da vossa sanidade mental, sigam o meu conselho: FIQUEM LONGE DE CUBA! Pelo menos nos próximos 20 anos, se é que aquilo um dia vai melhorar.
Oi, Luis.
Eu não tenho informações sobre imigração como no seu caso, que pretende viver em Cuba.
Sugiro que você entre em contato com o consulado de Cuba no Brasil.
Rua Cardoso de Almeida, 2115 Sumaré – SP
CEP 02151-001
(11) 23698824- 23698825
Horário de atendimento
De segunda-feira a sexta-feira das 09h:30 até 12h:30.
Um abraço!
Boa tarde, prezado companheiro!
É difícil morar em cuba, aposentado?
Minha esposa é pesquisadora da FIOCRUZ, INSTITUTO NACIONAL DE CONTROLE EM SAÚDE. Área toxicologia.
Dai, pra ela é difícil trabalhar em serviço público (Estatal) na área de saúde pública?
Assevero, que temos interesse efetivo de morar em cuba. É possível? Comprar uma residência em Cuba é possível?
No aguardo.
Sem mais.
Att.
Um forte abraço.
Luís Fernando.
Por nada, Mara.
Um abraço!
Obrigada pela explicação.
Oi, Kelly.
Só quero fazer uma ressalva: o embargo impede sim que Cuba negocie com empresas que tenham negócios nos Estados Unidos.
Obrigado por seu depoimento.
Um abraço.
As condições de vida em Cuba são totalmente miseráveis. E não, não são miseráveis por causa do embargo americano, mas sim porque o socialismo gera pobreza. O embargo nunca impediu Cuba de transacionar com nenhuma empresa de outro país e mesmo assim não atrai investimentos estrangeiros. Em 60 anos de socialismo mais de 1 milhão de pessoas fugiram de Cuba, taxa de pobreza em 90%. O socialismo é a destruição, não consigo entender quem defende esse regime.
Obrigado, Lucio!
Cuba é um país fascinante e com uma história incrível.
Vale a pena conhecer.
Um abraço.
Gosto muito das suas matérias jornalísticas está de Cuba conta a história de um país até os dias de hoje,quero conhecer Cuba estou estudando espanhol para entender um pouco los Hermanos.
Obrigado pela reflexão, José.
Um abraço!
Bom dia, Altier! Excelente matéria. Nunca estive em Cuba mas soube que é um país que investe em educação, ciência e conhecimento. Tem as suas dificuldade como mencionou com propriedade. Eu sou socialista mas não da linha marxista e defendo uma ação do Estado para controlar a usura do capitalismo. Nós, no Brasil, principalmente os que gostam de ostentação, criticamos o regime existente em Cuba por causa da vida controlada que aquele país está submetido e não atentamos para o embargo americano porque somos aculturados desde cedo a endeusar os EUA. Cuba é socialista e não comunista. As pessoas erram muito ao entender ambas palavras como sinônimas porquanto a segunda é a concretização de uma vida igualitária, sem preços, classes sociais e o próprio Estado, o que não acontece lá e nem em outro país.
Estive em Cuba – Jan 2020 – Muita pobreza. Um povo que ama seu País. Internet em algumas horas nas praças . Cidade limpa. Trabalhadores que limpam as ruas com vassouras improvisadas, bem como latões de lixo de algum recipiente reutilizado para lixo. Prédios belos, outros deteriorados. Não há assaltos, segurança total. Policais na rua não usam armas. Pessoas conversam altas horas da noite sentadas em cadeiras nas calçadas, o clima favorece. Ninguém dorme nas ruas. ocupam prédios velhos. Carros da década de 50, alegria dos turistas. Não tem favelas. O novo Presidente investe em agricultura, estão se modernizando aos poucos. Trump proibiu que Cruzeiros que saem de Miami, aportem em Cuba. Fizeram sua própria vacina pra Covid – Soberana -. O embargo americano os sufoca. O dia que ele acabar, será um grande País. Adoram Che Guevara mais que Fidel. Che falou ” Um País precisa de Saúde e educação”. Vale a pena visitá-lo.
As pessoas passam fome em Cuba?
Oi, Cristiano.
Sim, não há voos direto de Cuba para os Estados Unidos.
Um abraço.
Olá!
Inicialmente parabéns pela matéria!
Você conhece algum brasileiro que more em Cuba, ou mesmo guia local para esclarecer umas dúvidas?
É que estarei em Miami em maio e quero visitar Havana e Varadero. Ainda é difícil voar de Miami para Cuba? E ir de Havana a Cuba também é complicado? Obrigado!
Oi, Lucas.
Esses serviços não existem em Cuba.
Tudo que depende de uma boa conexão com a internet simplesmente não existe.
Todas as lojas são controladas pelo governo. Tudo, exatamente tudo!
Um abraço.
Obrigado pelo depoimento, Valeria.
Um abraço.
E como é com relação à internet pros cubanos e serviços tecnológicos como temos aqui no brasil, tipo uber netflix… Video games etc. Como são as lojas? Onde as pessoas compram eletrodomésticos e coisas do tipo? Todas as lojas são do estatais?
Eu estive lá nos anos 90, muita coisa deve ter mudado, já que na época fui atendida e medicada pagando apenas 1 dólar – que era o valor do peso cubano turístico – para repor o medicamento. O hospital era de primeiro mundo. Todos – digo todos mesmo – os adultos com quem tive oportunidade de conversar tinham cursado universidade. O analfabetismo era zero e o nível cultural sofisticado. Esquecemos uma carteira sobre a mureta do malecon e lá estava ela quando voltamos. Pobreza menor do que vi em grandes capitais brasileiras como Salvador, por exemplo. Viajei de ônibus e vi pequenos povoados simples, novamente menos pobres do que os nossos. Na época ninguém pedia nada nas ruas. Assisti a um discurso tipicamente longo de Fidel e o vi caminhando pela praça até o palanque rodeado de crianças correndo. Muitos franceses, alemães e espanhóis, além de crianças vítimas de Chernobil que estavam lá para se tratar. Povo alegre, divertido, acolhedor. Nada de luxo. A cada quarteirão, uma quadra de esportes, com cestas de basquete corroídas, assim como a pintura dos muros e fachadas… Mas isso foi há tempos, por volta de 3 décadas.
Oi, Dunhas.
Eu vi o documentário, assim como outros filmes cubanos. Eu não sei o que você quis dizer sobre relatos distorcidos, mas tudo bem.
Me responde uma pergunta? Você já esteve em Cuba quantas vezes? Pergunto isso por que vi pessoas pedindo sabonete na rua, vi que o governo constrói bairros longe das áreas doa resorts para que turistas e moradores não interajam. E tb vi que faltava gasolina nos postos, leite nos mercados, e ovos, que são vendidos no “açougue”.
Por fim eu tb vi de perto que não há eleições diretas em Cuba, que a Justiça não é independente e que a imprensa não é livre.
Sem qualquer desses três, é inegável que a Revolução se transformou em uma ditadura.
É isso. Boa sorte!
Vejam Cuba e o Cameraman e aí não precisaram de relatos, distorcidos de turistas, de como vivem naquele país. Ganhou Emmy de melhor documentário e é sobre Cuba do início da revolução até dias atuais. O relatos daqueles que visitam uma das nação mais pobre do globo é importante para quem vai visitar mas não para quem quer saber como é a vida de lá.
Oi, Aluisio.
No tempo que estive em Cuba não vi moradores de rua, pessoas totalmente abandonadas e “na miséria”, como você sugere.
Há sim, muita pobreza, pessoas vivendo com o mínimo possível. Isso eu vi especialmente em Havana, já que nas cidades de praia as coisas são mais “organizadas”.
O lado político existe e tem impacto na viagem desde o momento que a gente coloca os pés na ilha.
Uma viagem a Cuba muda completamente a nossa cabeça sobre tudo o que pensamos sobre a ilha.
Mesmo que tentasse explicar, não conseguiria. Só vivendo mesmo!
Um abraço.
Seria interessante se nos contasse o lado miserável de Cuba, se é que ele existe mesmo, como tal existe até mesmo nos EUA e Japão, com moradores de rua sem acesso ao básico para sobrevivência. O lado político já é bastante explorado e conhecido, porém, muitas vezes nos chega distorcido da realidade.
Abração